Pesquisa CNT de Rodovias indica que 59% dos trechos catarinenses apresentam problemas

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Pesquisa CNT de Rodovias indica que 59% dos trechos catarinenses apresentam problemas

A malha pavimentada catarinense continua em condições insatisfatórias, segundo a 22ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte, na semana passada. De acordo com o levantamento, dos 3.214 quilômetros existentes no Estado, 1.923 quilômetros foram classificados como regular, ruim ou péssimo, ou seja, 59,5%. No ano passado eram 63,7% da malha viária catarinense.

O presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, destacou que os dados mostram que os próximos governantes precisam dar mais atenção à infraestrutura. “A maioria da produção brasileira passa pelas estradas e mesmo com leve redução no percentual elas ainda estão longe do ideal. Esperamos que o governador e o presidente eleitos invistam na infraestrutura das rodovias aqui em Santa Catarina”, falou.

A pesquisa dividiu, ainda, as rodovias em federais e estaduais. Nas estradas que estão sobre o controle do Estado, 94,2% estão em condições ruins, regulares ou péssimas, e 86,2% nas federais. De acordo com Rabaiolli esses números só confirmam que Santa Catarina necessita de mais investimentos em todas as esferas. “Vamos trabalhar junto com os novos representantes para que as condições rodoviárias melhorem’’, destacou.

Anuário CNT – Pavimentação das rodovias catarinenses aumentou 5,5% em 15 anos

Brasil – No país, a pesquisa apontou que 57% dos trechos avaliados apresentaram estado geral com classificação regular, ruim ou péssima. Em 2017, o percentual com algum problema foi de 61,8%. No total, a CNT pesquisou 107.161 km, o que corresponde a toda a malha federal pavimentada e aos principais trechos estaduais, também pavimentados.

A variável que contribuiu para a mudança dos dados foi a sinalização, que inclui placas de limite de velocidade, faixas centrais, laterais e defensas – elementos inseridos nas vias com a finalidade de reduzir o impacto de possíveis colisões.

Neste ano, o percentual da extensão das rodovias com sinalização ótima ou boa foi de 55,3%. No ano passado, 40,8%. A melhora de 14,5 pontos percentuais pode ser explicada pelos avanços nos programas dedicados à adequação da sinalização, sobretudo em rodovias federais.

A Pesquisa CNT de Rodovias também revela que as condições da geometria da via preocupam, pois 75,7% da extensão avaliada foi classificada como regular, ruim ou péssima. A situação do pavimento também é deficiente em 50,9% da extensão total avaliada.

Confira a 22ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias

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