O ano de 2017 foi o mais violento ao falar em Roubo de Cargas no Brasil desde 1998. No início dos registros houve 10.950 casos contra 25.950 no ano passado. Isso representa um aumento de 150% desde que a NTC&Logística começou a acompanhar a ação criminosa. Os dados foram apresentados no Panorama do Roubo de Cargas no Brasil pelo assessor de segurança da entidade, coronel Paulo Roberto Souza, durante a tarde desta sexta-feira, 2 de agosto, no Conet&Intersindical, em Vitória, no Espírito Santo.
Realidade que é divergente da vivenciada em Santa Catarina, que teve redução de 42,3% se comparados os primeiros semestres deste ano e do anterior. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, foram 75 casos de janeiro a junho de 2018 enquanto houve 130 no mesmo período de 2017.
“Este panorama catarinense é fruto de muito empenho, muita dedicação, soma de esforços. Estreitamos forte parceria público-privada que contribuiu para este resultado. Hoje iniciamos o processo de colheita dos resultados. Tenho certeza de que não vai demorar para integrarmos o ranking das regiões mais seguras do Brasil ao falar em Roubo de Cargas”, avaliou o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli.
Os valores subtraídos em milhões de reais também aumentaram. Em 2017 o total foi de R$ 1.570 milhões, com a soma de mais de R$ 16 bilhões em vinte anos. De acordo com o Panorama do Roubo de Cargas, ainda, a Região Sul continua sendo a terceira mais violenta do País, com uma média de 4,5% a 10% do total dos casos. O mais violento continua sendo o Sudeste (76% a 86%), seguido pelo Nordeste (5,5% a 11%). O quarto lugar é ocupado pelo Centro-Oeste (2% a 3,5%) e o Norte é o mais seguro neste sentido (0,5% a 1,5%).
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