Deinfra diz que falta de pessoal dificulta conservação e manutenção das rodovias estaduais

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Deinfra diz que falta de pessoal dificulta conservação e manutenção das rodovias estaduais

Chapecó, 8.6.04 ? O Deinfra (Departamento Estadual de Infra-estrutura) deve definir uma operação tapa-buraco nas rodovias das regiões de Xanxerê, Concórdia, São Miguel do Oeste, São Lourenço do Oeste e Caçador. A sinalização vai ganhar 10 mil metros de placas que serão feitas na fábrica do Deinfra em Lages, além de tachões e tachinhas. A informação foi repassada pelo gerente da regional do órgão em Chapecó, Danilo Paludo, aos presentes à reunião Regional do Conselho de Representantes da Fetrancesc, na última sexta-feira, 4 de junho, no Hotel Bertaso. Ele participou do debate sobre Rodovias e Infra-estrutura do transporte, junto com o representante do DNIT e da PRE.
Paludo disse que hoje o maior problema enfrentado pelo Departamento é a falta de pessoal para a atividade fim ou seja a manutenção e conservação das estradas, resultado de um processo de terceirização realizado pelo Governo Estadual há alguns anos e que não deu certo. Segundo ele, na sua regional, são apenas três operários. Para amenizar o problema, apenados de vários municípios roçam e limpam as rodovias em troca da redução da pena. Apesar disso, na avaliação de todos os departamentos estaduais, as estradas catarinenses ocupam a segunda posição em qualidade, afirmou Paludo.
No entanto, há 100 pontos críticos nas rodovias, provocados especialmente projetos inadequados e que trazem riscos aos motoristas. Esses locais, como por exemplo, a Ponte sobre o Rio Chapecó entre Quilombo e Coronel Freitas, devem passar por correções. Paludo destacou que no segundo semestre, ainda dentro do Programa BID de rodovias, devem ser licitados trechos para pavimentação de diversas rodovias como a SC-465, 466, 458 e 480. Afirmou que o governo do Estado recebeu de repasse da Cide R$ 12 milhões que serão investidos em rodovias conforme plano acertado com o Governo Federal.
BITREM – Sobre a autorização para o tráfego de bitrens em todas as rodovias estaduais, Paludo afirmou que ainda depende da contratação da empresa que vai analisar a resistência da estrutura das pontes, que são mais de 400 no estado, algumas com cerca de 50 anos. Porém, ainda não tem data de quando essa contratação deverá ocorrer. O diretor-executivo da Fetrancesc, Pedro Lopes disse que o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) se propõe a fazer a análise dessas obras de arte.
A polêmica do Bitrem, ficou por conta da exigência de uma AET (Autorização Especial de Trânsito), para cada Estado. Alguns cobram, pela emissão, o que não é o caso de Santa Catarina. A saída, de acordo com os transportadores, como disse o vice-presidente da Fetrancesc, Edir De Marco, é pressionar para que o uso desses equipamentos seja regulamentado. Segundo ele, a AET era para ser provisória e virou permanente. Enquanto a regulamentação do tráfego desses veículos ficou esquecida
EXCESSO DE PESO ? O comandante da PRE no Oeste, primeiro tenente Márcio Antunes, alertou aos transportadores que o limite no peso total do veículo com carga é de 45 toneladas. Segundo ele, muitos estão carregando 47 toneladas, que é a tolerância permitida, porém é motivo de multa. Ele disse que é fundamental, que o transportador siga a legislação, por que o excesso de cargas está destruindo a malha viária.
Lembrou que a PRE e conjunto com vários órgãos, entre eles, a Fetrancesc realiza uma campanha de orientação sobre peso, altura e largura dos veículos. O comandante disse ainda que a Polícia realiza operação de pesagem em várias rodovias estaduais com as sete balanças móveis. Há um planejamento mensal de ação, mas nada impede de transferir a balança para um ponto qualquer do Estado. O primeiro tenente informou que está prevista, dentro do Programa BID IV, a compra de mais equipamentos de pesagem. E também que haverá a ampliação de postos de fiscalização nas estradas estaduais, dois deles já em construção e um inaugurado no ano passado.
E fez um pedido aos presentes, que denunciem os casos de excesso de peso, de embriaguez e de outras irregularidades observadas nas estradas. Segundo ele, a parceria com os bons motoristas é fundamental para ter segurança e boas estradas. Fonte: Imprensa Fetrancesc

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