Contra o mercado otimista, infraestrutura rodoviária brasileira é precária

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Contra o mercado otimista, infraestrutura rodoviária brasileira é precária

Enquanto que, por um lado, o mercado investidor está otimista em relação ao futuro para o Transporte Rodoviário de Cargas, a realidade das estradas brasileiras provoca um choque de realidade no transportador. A análise é do secretário Nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura (Minfra), Cel. Marcello da Costa Vieira, nesta sexta-feira, 7 de fevereiro, no CONET&Intersindical, edição Curitiba/PR.

O representante do Minfra fez o comparativo após assistir às palestras do economista, Bruno Musa, que mostrou o olhar otimista de investidores sobre o Brasil, e do diretor-executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bruno Batista, que apresentou rodovias em péssimo estado de conservação, além baixos investimentos em infraestrutura e frota brasileira e outros números do setor.

Segundo Marcello Vieira, o total da carteira de projetos na política de concessões do Ministério é de R$ 231,05 bilhões e a maior parcela delas é para rodovias (R$ 147,25 bi). No entanto, as imagens apresentadas por Batista dão conta de que o orçamento não é suficiente para solucionar todos os problemas.

“Precisamos transformar o sistema de concessões de rodovias em um negócio, com abertura para investidores estrangeiros, por exemplo”, disse ao elencar aqueles que considera os três pilares para nortear o trabalho do infra – liberdade econômica, desburocratização e menor participação do Estado.

Investimentos – O total da carteira do Minfra para investimentos previstos em projetos de parcerias é de R$ 233,36 bilhões, sendo que mais da metade deste valor, R$ 153,85 bi, foram convertidos para o modal rodoviário – em 2019 foram R$ 16 bilhões em investimentos, somando leilões e contratos, sendo R$ 9,4 bilhões foram usados em estradas.

Entregas previstas para 2020 – Em rodovias, nas entregas previstas para este ano há uma audiência pública, um edital, seis leilões (incluindo a BR 101 SC/RS) e um contrato, que somam a previsão de investimentos na ordem de 42,6 bilhões de reais.

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