CORONAVÍRUS: Medidas de quarentena geram queda de 38% no volume de carga transportada no Brasil

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CORONAVÍRUS: Medidas de quarentena geram queda de 38% no volume de carga transportada no Brasil

A terceira semana de quarentena provocada pela pandemia do Covid-19 resultou na redução de 38,69% no volume de cargas transportada nas estradas brasileiras. O número é 11,79% maior do que a semana anterior. Ao segmentar os tipos de cargas, foram 40,16% a menos de cargas fracionadas e 39,24% de lotação.

Os dados são da Pesquisa Impacto do Coronavírus no Transporte Rodoviário de Cargas, realizada pelo Departamento de Custos Operacionais da NTC&Logística (DECOPE). As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 7 de abril, durante uma Live no canal da entidade no YouTube.

De acordo com a pesquisa, nos primeiros dias do acompanhamento já foi apresentada queda geral de 26,14%, mostrando que para cargas fracionadas, aquelas que contêm pequenos volumes, a queda chegou a 29,81% – número que corresponde a entregas para pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, além de supermercados, dentre outros estabelecimentos. Já para cargas lotação, que ocupam toda a capacidade dos veículos, a pesquisa apontava queda de 22,91%, demonstrando desaceleração do agronegócio, do comércio geral e de grande parte da indústria.

Os números foram aumentando ao passar dos dias e nos primeiros 7 dias do levantamento não houve retração da demanda geral. Segundo os dados divulgados no último dia 31 março, o departamento apontou na variação da demanda geral uma queda de 26,90%, chegando a quase 1% a mais em relação à última comparação.

Para o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, o resultado da pesquisa é reflexo de uma medida (isolamento) necessária para a garantia da saúde pública, porém afeta direta ou indiretamente a economia. “As transportadoras estão conseguindo abastecer os supermercados, as farmácias, os postos de combustíveis, entregar encomendas para a saúde, mas há muitos produtos que também precisam chegar à população e não está sendo possível entregar. Isso está saturando os terminais e, pior ainda, não atende às necessidades das pessoas”, comentou o líder do Transporte Rodoviário de Cargas de Santa Catarina ao frisar a limitação que as circunstâncias impõem ao setor.

Confira o resultado da pesquisa.

Participe da pesquisa.

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