Presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, prestigia Comjovem Experience

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Presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, prestigia Comjovem Experience

Jovens empresários do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) de todo o Brasil se reuniram na noite desta quinta-feira, 6 de agosto, para a primeira edição do Comjovem Experience, um evento digital que substituiu as reuniões itinerantes em virtude da pandemia da Covid-19. O presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, prestigiou a iniciativa.

 “Os nossos membros da Comjovem são extremamente dedicados e engajados a levarem o que há de mais moderno para dentro das transportadoras. Meu maior exemplo está dentro da minha empresa, com a minha filha tomando a frente dos negócios e trazendo muito conhecimento das experiências do Núcleo de Joinville. Eventos como o Comjovem Experience permitem ampliar a visão de mundo e de negócios, principalmente com esta programação vasta e importante”, comentou o líder do TRC de Santa Catarina.

A primeira parte da programação foi com a psicóloga e especialista clínica, Patrícia Magalhães, com a palestra “Como tomar decisões em momentos de crise”. Ela comentou as principais doenças emocionais afloradas durante a pandemia, como o estresse, a ansiedade e a depressão. Falou sobre a somatização de todos estes problemas e nas consequências para as saúdes física e psicológica.

Também lembrou da importância de elencar prioridades em tempos de home office, quando casa e escritório estão no mesmo ambiente. E reforçou a importância do autoconhecimento para encarar este e outros momentos delicados.

O segundo palestrante foi o secretário Nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura (Minfra), Marcello da Costa Vieira, que já participou da primeira edição do Conet&Intersindical em fevereiro deste ano, em Curitiba/PR.

Vieira comentou a visão do Minfra no pós-pandemia, além das ações tomadas imediatamente após o estouro da crise no Brasil. Entre elas, o secretário destacou a transformação digital, em que o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) tradicional foi substituído por uma versão que pode ser baixada pela internet e impressa ou salva no aplicativo CarteiraDigital no celular.

 “Assim o cidadão não precisa ir ao Detran pegar o documento e estar em meio a outras pessoas. Ele, facilmente e de forma segura, tem acesso a eles”, comentou ao reforçar que esta nova regra se aplica para outros documentos, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Marcello Vieira também comentou as ações do Minfra para garantir a retomada da atividade econômica no Brasil. Citou concessões, 39 entregas de obras somente no primeiro semestre de 2020 e a previsão de outras 30, além de 14 leilões, até o final do ano. Ressaltou, inclusive, a carteira de investimentos para rodovias do Ministério que soma R$ 230 bilhões em 30 anos, incluindo importantes rotas de SC.

Para o futuro, está no radar do Ministério, segundo o secretário, a Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros; o PNATRANS; o Plano Setorial de Transportes Terrestres; o Inov@BR; Licenciamento 4.0; e Pesagem dinâmica em alta velocidade.

Tendências futuras da economia pós-pandemia – Crise econômica, recuperação, investimentos e índices mundiais foram alguns dos itens comentados pelo sócio-consultor da Acqua Investimentos, Bruno Musa. “As empresas que estão sobrevivendo são as que tinham caixa e planejamento econômico. E esta é a lição que fica desta crise”, disse. Ele salientou a baixa nos juros e taxas, a exemplo da Selic, e do quanto isso impulsiona investimentos no mercado financeiro.

Tendências de combustíveis alternativos – Até 2025, a meta do Brasil é reduzir em 37% a emissão de carbono no meio ambiente em relação à 2005 e em 2030 o percentual deverá ser de -47%. Razões que fazem as empresas adotarem a chamada mobilidade limpa, conceito apresentado por Alexandre Jordão, da Iveco, durante o Comjovem Experience. Ele comentou, ainda, os tipos de combustíveis em um gráfico que comparou o índice de poluição. “É preciso avaliar se o combustível e a energia que o carrega são limpos, pois não basta que seja apenas um deles”, explicou. Reforçou, também, que “a matriz elétrica brasileira é favorável para a produção destes veículos, mas o País ainda não está adequado para a alta demanda”. Além disso, explicou, o peso da bateria reduzir significativamente a capacidade de carga e eleva o preço para o consumidor. Já o GNV, acrescentou, precisa de investimentos para ampliação da infraestrutura, mas é facilmente adaptável ao caminhão e tem preço acessível.

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