Ministro Luiz Furlan e Vianna visitam centro de educação e tecnologia em transporte da Fabet

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Ministro Luiz Furlan e Vianna visitam centro de educação e tecnologia em transporte da Fabet

Concórdia 28.07.03 – Moderfrota, o programa de renovação da frota de veículos de cargas; o movimento dos auditores fiscais do Tesouro Nacional; a necessidade de investimentos em infra-estrutura de transporte e logística. Estes foram alguns dos assuntos discutidos na manhã da última sexta-feira ( 25.07), em Concórdia (SC), pelo presidente Geraldo Vianna com o ministro Luiz Fernando Furlan (do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), durante visita ao Centro de Educação e Tecnologia no Transporte (CETT), mantido pela Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte e que comemora o primeiro ano de atividades com a realização de um seminário sobre tecnologia utilizada no transporte. O ministro e Vianna estiveram acompanhados do prefeito de Concórdia, Neodi Saretta, e do presidente a associação comercial e industrial local, Nauro Jasper. Foram recepcionados pelo superintendente da Fabet, Pedro Rogério Garcia.
No encontro com o ministro, Vianna expôs as reivindicações do segmento com relação ao programa de renovação de frota, ressaltando que, para que dê certo, é necessário que contemple itens como fundo de aval e seja executado em conjunto com a inspeção veicular.
Para o empresário, para se renovar a frota não adianta somente colocar em prática medidas para vender caminhão. É necessário também, de acordo com ele, se estabelecer mecanismos que retire do mercado os veículos mais antigos. No Brasil, há caminhões com mais de 30 anos de idade.
Outra questão importante discutida com o ministro refere-se aos prejuízos provocados pelo movimento dos auditores fiscais do Tesouro Nacional que atuam nas aduanas de fronteira. O movimento teve início em maio e se constitui de rápida paralisação aliada a operação-padrão (redução das atividades que, na prática, representa uma paralisação não oficial). Desde então, já foram registradas quase duas dezenas dessas ocorrências, o que têm provocado, além de aumento de custos (um caminhão parado custa US$ 170 e por dia passam pelas fronteiras do Brasil com os demais países da América do Sul mais de 1,6 mil desses veículos), sérios riscos para os profissionais do transporte rodoviário de carga internacional, uma vez que as fronteiras não dispõem de condições adequadas para atendimento dos motoristas. Na ocasião, Vianna considerou importante para evitar esses transtornos a liberação dos caminhões, deixando para a Receita Federal fiscalizar as cargas no destino, conforme estabelece norma daquele órgão no caso de paralisações nas aduanas.
A visita se estendeu também ao Setcom (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Meio-Oeste Catarinense), à Transcredi (cooperativa de crédito para transportadores de cargas) e à Coopercarga, uma das mais modernas cooperativas de transportadores autônomos do país.
Fonte NTC

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