Cofem/SC declara apoio ao Projeto de Lei que prevê a cassação de inscrição de empresas receptadoras de carga roubada

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Cofem/SC declara apoio ao Projeto de Lei que prevê a cassação de inscrição de empresas receptadoras de carga roubada

O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem/SC) declarou apoio ao Projeto de Lei (PL) 53.3/2017, que trata da cassação da inscrição estadual de empresas receptadoras de carga roubada. O posicionamento, definido na manhã desta segunda-feira, 12 de junho, será firmado por meio de uma Moção destinada ao relator do projeto na Assembleia Legislativa no Estado de SC (Alesc), deputado Darci de Matos (PSD).

“Se tem aquele que comete o crime de roubo de cargas é porque tem o que recepta. E é por este receptador que temos que iniciar a repressão”, explicou o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, ao defender o PL aos demais presidentes das federações membros do Cofem.

“Em Santa Catarina são pouco mais de um roubo a cada dois dias. Isso é pouco se compararmos friamente aos números do Rio de Janeiro, que chegam a 27 por dia. Mas quando levamos em conta que veículos do nosso Estado circulam por lá também, consideramos que fazemos parte desta estatística”, reforçou Rabaiolli.

Para o presidente da Fecomércio/SC, Bruno Breithaup, “este é um problema que já deveria ter sido solucionado” com o PL aprovado e execução da lei. O posicionamento dele concorda com o do presidente da Fiesc, Glauco Corte, que defendeu a aproximação da realidade do setor produtivo aos Poderes Executivo e Legislativo.

O trabalho junto ao Executivo para comprovar que a renúncia fiscal inexiste quando se considera o combate a crimes, neste caso o roubo de cargas, é a alternativa mais viável na visão do presidente FCDL/SC, Ivan Roberto Tauffer. “Eu vejo que, talvez, este seja o maior empecilho que vamos enfrentar, mas o Cofem tem forças para defender e fazer este PL seguir adiante e ser aprovado”, destacou.

“Os prejuízos do roubo de cargas refletem em toda a cadeia produtiva”, reforçou o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo. Por isso, ele acredita que “temos que batalhar para que esta causa seja reforçada”.

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