Muitos dos problemas vivenciados por empresários têm origem no que é chamado de logística fiscal. Ou seja, alta carga tributária, produtos caros e consequente perda de competitividade, sendo apenas alguns dos impactos trazidos pelo desconhecimento dessa estratégia.
A relação entre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e logística surge como uma oportunidade para que as empresas enfentam o complexo cenário fiscal brasileiro, potencializem o fluxo de caixa e aproveitem um número cada vez maior de oportunidades referentes ao seu segmento. Importante destaca ainda que tudo isso completamente dentro da lei.
Qual a relação entre ICMS e logística:
A grande questão acerca do ICMS é o fato dele ser de competência estadual. Ou seja, cada unidade federativa possui sua própria carga tributária. Por isso, uma boa estratégia de logística tributária é tão imprescindível para a sobrevivência das empresas que lidam com a transferência de mercadorias entre os estados brasileiros.
Nesse contexto de diferentes alíquotas de ICMS, é mais rentável para determinadas empresas saírem de seu estado de origem e instalarem-se em outro — mesmo que seus clientes finais e fornecedores fiquem no local inicial. Isso ocorre, pois, em determinados casos, a vantagem tributária que surge no diferencial de ICMS se sobrepõe a todos os gastos de transporte que surgem.
Assim como os centros de distribuição que são espalhados por todo o país para também contribuir com a redução dos custos operacionais e aumentar a competitividade da empresa. Esses tópoicos podem aparecer intagíveis e distantes da sua realidade.
Entendendo um plano logístico-tributário na prática
O Tax Group destacou o seguinte cenário: Uma empresa de camas e sofás com sede no Rio Grande do Sul e que foi aconselhada que parte de sua fábrica fosse para o Nordeste. Uma mudança drástica, não é?
Ainda que, na prática, mostre que a fábrica se distanciou de seus clientes e precisou se preocupar com novas contratações e reestruturação de operações, essa transformação trouxe benefícios fiscais. Com a nova sede, ela conseguiu vender produtos de forma mais competitiva — ainda que precise deslocar os itens do Nordeste para o Rio Grande do Sul.
Agora, vamos a outro exemplo — bem mais completo: uma empresa calçadista do Rio Grande do Sul precisa levar suas mercadorias para a Bahia. Há quem pense que a operação direta é melhor, não é mesmo? No entanto, não é bem assim.
Veja a viagem que os produtos fazem: os itens saem do Rio Grande do Sul, vão até Minas Gerais, seguem para o Rio de Janeiro, passam pela Paraíba e, por fim, chegam no seu destino final. Parece não fazer sentido, não é mesmo? No entanto, esse zigue-zague fez com que a empresa obtivesse uma redução de 14% nos débitos da operação.
Por conta disso, o Tax Group monta as melhores estratégias com o uso da tecnlogoia especial do Tax Log.
Essa solução faz com que seja calculado o custo de frete e o custo tributario dos produtos, considerando as mais diversas operações e transferências de mercadorias entre os estados brasileiros. Assim, é possível optar pela rota mais benéfica para o empresário e, como consequência, para o cliente final.
Vale ressaltar que o cálculo realizado pelo Tax Log é bastante assertivo — já que envolve condições como peso e dimensões das mercadorias, impostos e valor de frete nos diversos estados, regimes especiais vigentes e as regras de ICMS.