Joinville, 23.7.04 – O diretor-executivo da Federação das Transportadoras de Cargas de Santa Catarina (Fetrancesc), Pedro Lopes, avalia que uma paralisação prejudicaria as negociações entre a Frente Nacional de Transporte Rodoviário de Carga e o governo. Na semana passada, a frente – que congrega quatro entidades relacionadas ao setor – reuniu-se com o presidente Lula e expos uma pauta de reivindicações.
“O presidente se comprometeu a colaborar, os ministros Marcio Thomaz Bastos (Justiça) e OlÃvio Dutra (Cidades) também. Uma greve não seria boa agora. Temos que dar um voto de confiança ao presidente e sua equipe”, afirma Lopes, que participou do encontro. “Depois, numa reunião separada, apenas com os integrantes da frente, decidimos que darÃamos uma trégua.”
Ela, porém, não alivia os problemas da transportadora. Segundo a Fetrancesc, a frota de caminhões em Santa Catarina é de 198 mil veÃculos. Cerca de 15% pertencem a motoristas particulares, 30% são de autônomos reunidos em pequenas empresas e os demais 55% são de transportadoras grandes, que, segundo a federação, arca com mais carga tributária que as demais.
Segundo a CNT (Confederação Nacional dos Transportes), os tributos equivalem a 53% do faturamento das empresas. Lopes diz que a situação estaria levando ao fechamento de empresas maiores, que se desemembram em várias pequenas, autônomas, que sofreriam menos com tributos e encargos. Fonte AN
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