Rio do Sul, 25.6.07 Os transportadores rodoviários de cargas que trafegam pela BR-470 não estão cumprindo as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que exige o registro no órgão. Dos 119 caminhões fiscalizados na sexta-feira, 21, durante blitze nos postos da PolÃcia Rodoviária Federal de Rio do Sul e de Blumenau, 70 estavam irregulares.
A operação envolveu 30 policiais de todas as delegacias da PRF em Santa Catarina. O mesmo tipo de fiscalização será feito nas outras rodovias federais.
O inspetor-chefe da PRF em Rio do Sul, Manoel Fernandes Bittencourt explicou que o objetivo das blitze foi cobrar o cumprimento das normas da ANTT, que determina que todos os veÃculos tenham o registro de transportadores de cargas (RNTRC). A atividade de transporte rodoviário de carga por terceiros e mediante remuneração depende de prévio registro.
O inspetor observou que ele é obrigatório para quem faz transporte fretado, quer seja realizado por empresas, cooperativas ou motoristas autônomos.
Multa por causa do registro pode chegar a R$ 500
Os veÃculos têm que estar identificados por um adesivo afixado nas laterais externas da cabine e do reboque. As multas aplicadas na ausência ou falta de atualização do registro variaram de R$ 300 a R$ 500, mas nenhum veÃculo ficou retido.
O adesivo que comprova o registro na ANTT colado na parte da frente da carreta e não na lateral, conforme prevê a legislação, resultou em multa de R$ 300 para o motorista Marco Aurélio Maciel, de Imbituba, no Sul do Estado, que considerou a notificação um “absurdo”.
-Os critérios são diferentes nos estados, e, por esta razão, a gente tem que se benzer antes de passar nos postos da PRF.
Valmor Schreiber, de Rio do Sul, culpa o despachante pelas irregularidades. O seu caminhão ainda estava com registro do proprietário anterior, que não deu baixa.
Durante a blitz, a PRF apreendeu um caminhão, com placas de São José do Cerrito, transportando 38 metros estéreis de resÃduos de araucária. O motorista não portava o documento de origem florestal para transporte e nem o plano de corte.
A carga iria para uma empresa de celulose de Ibirama. A PolÃcia Ambiental foi acionada, e a multa aplicada, de R$ 100 por metro estéril. Fonte: Diário Catarinense