O braço eletrônico da polícia

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O braço eletrônico da polícia

Florianópolis, 29.9.06 – Espalhada por 13 pontos das principais rodovias estaduais desde agosto, a nova geração de espiões eletrônicos se transformou em um poderoso aliado do Comando Rodoviário da Brigada Militar.
Os policiais rodoviários comemoram que os radares inteligentes ajudaram a dar eficiência às tarefas nas estradas. Ao flagrar veículos furtados, roubados ou com Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) atrasado e fazer o aviso imediato do problema, os equipamentos direcionam as abordagens para automóveis e caminhões irregulares. Também aumentam as precauções dos agentes, que vão preparados para se aproximar de um carro roubado.
– Eles não substituem o policial, mas são ferramentas que facilitam o trabalho para coibir acidentes e melhorar a segurança – empolga-se o comandante do Pelotão de Operações Especiais do Comando Rodoviário, Luiz Marcelo Reolon.
Um segurança de 33 anos de Novo Hamburgo descobriu o potencial do equipamento quando ouviu um agente soletrar três letras na manhã de ontem. Por causa do OCR, a sigla em inglês para designar o nome técnico do radar (reconhecedor óptico de caracteres), ele não conseguiu voltar para casa com o próprio carro. Assistiu ao recolhimento de seu Uno por não estar com o licenciamento em dia em Gravataí.
– Não sabia que esses radares faziam tanto. Eles só não são bons para quem está duro como um coco – reclamou.
Zero Hora acompanhou, durante três horas ontem, o funcionamento dos radares inteligentes da RS-118 e descobriu que o segurança não foi a única vítima dos vigias eletrônicos. Outros três motoristas interromperam a viagem pela mesma infração. Fonte: Diário Catarinense

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