Florianópolis, 18.3.08 ? O Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte de Santa Catarina (DNIT) e a superintendência da PolÃcia Rodoviária Federal (PRF) implantam, a partir de sexta-feira, 21 de março, revezamento de tráfego de veÃculos de passeio e de carga na ponte sobre o Rio ItajaÃ-açu, no KM 112 da BR-101, em Navegantes. A medida foi uma sugestão da direção da Federação das Empresas de Transporte de Carga e LogÃstica de Santa Catarina (Fetrancesc) e tem a finalidade de amenizar o impacto das longas filas que se formam no trecho da rodovia desde o dia 14 de fevereiro, quando o DNIT iniciou a construção da passarela de pedestres na Ponte, que exigiu o fechamento de uma das pistas. O anuncio dessa alteração foi feito hoje à tarde, durante entrevista coletiva do presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, do superintendente do DNIT, João José dos Santos e do superintendente da PRF, Luiz Ademar Paes.
De acordo com eles, o fluxo de veÃculos deve melhorar com essa medida, já que haverá um tempo, que deve ser de 20 a 25 minutos somente para passagem dos veÃculos de carga e depois o mesmo tempo para passagem dos veÃculos de passeio. Antes disso, a PRF e DNIT colocarão placas de sinalização que orientarão os motoristas para que os veÃculos de carga permaneçam na pista à direita e os de passeio e ônibus à esquerda. As placas serão colocadas 10 quilômetros antes, uma antes do acesso a Brusque, outra antes do viaduto da SC-470 e uma neste acesso.
Quem ousar trafegar pelo acostamento será multado, cujo valor é de R$ 540,00. E quando chegar no afunilamento que fica a 300 metros antes da ponte, os veÃculos deverão esperar a sua vez para trafegar. Assim evitará a troca de pista que ajuda atrasar o andamento e ainda os caminhões terão a velocidade constante. Os motoristas serão também orientados a não descer do veÃculo para não atrapalhar o andamento da fila e manter a velocidade constante quando passarem pela ponte, muitos, de acordo com os policiais da PRF, os condutores reduzem a velocidade para observar a obra.
O revezamento, inicialmente será coordenado pelos patrulheiros da PRF. Mas ficou acertado que o DNIT vai implantar ali uma sinaleira para fazer essa operação automaticamente.
Outro orientação é que os motoristas de caminhão planejem a viagem na quinta-feira e no domingo de Páscoa e evitem os horários de maior fluxo, para ajudar na redução dos engarrafamentos com a volta para casa.
FERIADÃO DE PÃSCOA
O superintende da PRF, Luiz Ademar Paes, anunciou que a PolÃcia Rodoviária vai ter uma viatura permanente nos dias do Feriadão de Páscoa na ponte sobre o Rio ItajaÃ-Açu, para orientar os motoristas, mas principalmente, fiscalizar e coibir abusos de passar pelo acostamento e ou atrapalhar o andamento da fila. E não é apenas neste ponto que a fiscalização será intensificada no Feriadão de Páscoa, a partir da zero hora de quinta-feira, 20 de março. Vai receber reforço de viaturas e de homens de outros estados e todo o efetivo daqui vai estar nas estradas. O foco será o combate ao excesso de velocidade, o uso de bebidas alcoólicas e as ultrapassagens perigosas. Os patrulheiros usarão radares móveis e os bafômetros.
Na quinta-feira à tarde também começa o controle de tráfego de veÃculos Combinação de VeÃculos de Carga (CVC) e de Combinação de Transporte de VeÃculos (CTV), em pista simples de rodovias federais. Esses veÃculos não poderão trafegar na quinta-feira, entre 16 horas à s 22 horas, na sexta-feira das 6 horas à s 12 horas e no domingo, 23 de março, das 16 horas à s 22 horas
FETRANCESC FAZ REUNIÃO NO DNIT
Na manhã de hoje, o presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Florianópolis, Júlio César Hess, do Sindicato de Joinville, Joel Correia, do Setcesc, Osmar Labes, o presidente da Federação dos Trabalhadores (Fectroesc) João Borba representantes de empresas de transporte, estiveram reunidos com o superintendente do DNIT, João José dos Santos, da PRF, Luiz Ademar Paes para encontrar uma solução para o problema da obra da passarela.
Lopes criticou o fato do DNIT não ter tratado do assunto com os representantes da sociedade, especialmente daqueles que dependem da ponte para trabalhar. Segundo ele, o setor de transporte deveria ser ouvido sobre a obra, porque o fechamento de uma pista está trazendo desgastes e perdas ao setor, já que muitos caminhões ficam até duas horas para fazer um trecho de cinco quilômetros. Além dos atrasados, o arranca e pára do veÃculo provoca maior consumo e desgaste ao veÃculo. Além disso, depois muitos motoristas querem recuperar na estrada o tempo perdido na ponte. Fonte: juraci perboni/imprensa Fetrancesc