Blumenau, 23.7.08 – Algumas medidas simples com o foco no todo quando o assunto é trânsito poderia evitar muitos acidentes. É a Gestão de Risco no Trânsito, assunto que será apresentado pela mestre e pesquisadora da UFSC/Fetrancesc, Lilia Diesel na sexta-feira, 25 de julho, a partir das 14h30min, no segundo dia do 7º Seminário de Educação e Mobilidade no Trânsito – Mais Qualidade de Vida. O evento começa amanhã, 24 de julho, no Viena Park Hotel, a partir 19 horas. LÃlian Diesel vai falar aos participantes sobre prevenir e reduzir as ocorrências com o uso da metodologia da Gestão de Risco no Trânsito. A Fetrancesc é a primeira entidade privada a participar de Programa de Gestão de Risco no Trânsito, junto com a Universidade Federal de Santa Catarina e PolÃcia Rodoviária Federal.
No evento em Blumenau, Diesel vai citar um exemplo de obra recente na qual faltou aplicar o conceito de Gestão de Risco: o asfalto da BR-282, em São José do Cerrito. Foi colocado o asfalto, mas não tem sinalização; a população local não foi orientada sobre a mudança traz no comportamento, inclusive com o aumento do fluxo de veÃculos. E por isso, precisa ter cuidados com ela mesma e com os animais. Algo que os agentes do trânsito deveriam ter feito. A educação dos usuários e das comunidades na relação com o trânsito é o primeiro ponto da Gestão de Risco no Trânsito.
Identificar os trechos crÃticos das rodovias e das áreas urbanos é importante para verificar se é possÃvel fazer correções e principalmente sinalizar o espaço e prevenir tanto motorista quanto as populações locais sobre o risco. É também necessário que essas áreas sejam monitoradas pelos agentes do trânsito. Conhecer, monitorar e analisar possÃveis desastres climáticos. Os responsáveis pelo trânsito devem usar das previsões do tempo e do conhecimento sobre as condições de solo e do asfalto, justamente para evitar ou amenizar ocorrências como problemas de drenagem, aqüaplanagem, erosão de solo, deslizamentos de pistas e encostas. E de novo, a orientação aos usuários e ao público.
LÃlian Diesel afirmou que há também muitos problemas de engenharia nas estradas e nas áreas urbanas. E que é possÃvel fazer correções e mudanças de comportamento. Cita como exemplo, o número elevado de atropelamentos por falta de passarelas, passagem de pedestres inadequadas e por não haver impedimentos à travessia dos pedestres para atravessar sobre as pistas. Muitas vezes, a travessia com segurança fica a menos de 50 metros e mesmo assim a pessoa insiste em passar de um lado a outro da estrada usando as pistas no meio de tráfego intenso. Por isso, deveria haver proteção para evitar o acesso à s vias.
Nesse conjunto de ações previstas pela Gestão de Risco de Trânsito, o motorista tem também sua parcela de contribuição, com os cuidados para a parte mecânica do veÃculo e equipamentos de segurança, não ingerir bebidas alcoólicas ou evitar dirigir se faz uso de medicamentos indutores de sono. E a PolÃcia fiscalizar intensamente todas essas condições e evitar o tráfego de veÃculos velhos, com pneus carecas, que não estejam dentro dos padrões. Fonte: Juraci Perboni/Imprensa Fetrancesc
Compartilhe este post