Bitrem: Deinfra faz contato com empresa paulista para avaliar a resistência das pontes nas rodovias estaduais

Florianópolis, 16.02.04 ? O Deinfra ( Departamento Estadual de Infra-estrutura) deve começar nos próximos dias os contatos com uma empresa de São Paulo para fazer o diagnósticos das pontes nas rodovias estaduais. O objetivo é, a partir desse estudo, liberar o tráfego de bitrens nessas pontes, uma solicitação dos transportadores, feita na sexta-feira, durante reunião do Conselho de Representantes da Fetrancesc ao diretor-geral do Deinfra, Romualdo de França. Ele foi convidado para estar no encontro, junto com representante do DNIT, para falar sobre a proibição da passagem desses veículos e principalmente encontrar saídas.
O diretor de Operações do Deinfra, Luiz Antônio Goulart deve ir a São Paulo ainda esta semana para conhecer o trabalho de uma empresa que faz o diagnóstico das pontes e as soluções que podem ser implantadas para permitir a passagem dos bitrens. Essa empresa foi responsável pela análise das travessias e o reforço das rodovias paulistas. As pontes das rodovias estaduais são todas do tipo de resistência 24, que não suportam a passagemd e bitrem. Para não haver riscos o nível de resistência deve ser 36 e 45. As federais catarinenses são todas do nível 45.
E para liberar a circulação desses equipamentos vazios nas estradas estaduais, o gerente de engenharia de Tráfego do Deinfra, Deusdedit José dos Santos, disse que é necessário que os sindicatos das empresas de transportes interessados ou as associações de municípios encaminhem ao órgão, um ofício com o pedido e indiquem quais trechos necessitam ser liberados e a justificativa. Os empresários do transporte alegaram que a proibição de rodar por certos trechos está aumentando as distâncias para chegar a determinados destinos e elevando os custos. Santos informou que é necessário esse tipo de encaminhamento para seja analisado bem as condições daquela rodovia. Além disso, será necessário que a Polícia Rodoviária Estadual faça o controle desse tráfego.
São muitas as dificuldades para quem usa o equipamento na região Oeste e Meio-Oeste. Tanto que o vice-presidente do Sintravir, Clodomir Ribeiro e o assessor jurídico, Cássio Viecelli, afirmaram, na reunião de sexta-feira, que a entidade e os empresários locais estariam dispostos a pagar um profissional especializado para agilizar a avaliação da estrutura das pontes, já que o Estado não faz esse serviço por não ter nenhum especialista em seus quadros. Por causa dessas e de outras dificuldades enfrentadas pelo transportador nas estradas, Romualdo de França, convidou a Fetrancesc a acompanhar, com uma comissão, o trabalho do Deinfra, no que se refere à infra-estrutura do transporte. Compõem a comissão um representante dos sindicatos de Videira, de Criciúma e de Joinville. Fonte: Imprensa Fetrancesc