Variação dos custos do transporte supera os 12%

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Variação dos custos do transporte supera os 12%

Florianópolis, 31.03.04 – A variação dos custos do transporte rodoviário de cargas, medida pelo INCTA-Fipe/NTC, acumulou em 12,69 nos últimos 12 meses. A informação é do Conet (Conselho Nacional de Estudos de Transporte e Tarifas), órgão consultivo da NTC&Logística.

O índice foi apurado pela Fipe/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo) no período de 21 de fevereiro a 20 de março. Denominado INCTA-Fipe/NTC (custo do transporte de carga ampliado), o índice mede a evolução de todos os custos da carga fracionada (industrial), incluindo os transferência, administração, terminais, coleta e entrega, gerenciamento de risco e impostos. O percentual vale para distâncias médias (800 quilômetros). Para as demais distâncias, a variação em 12 meses foi a seguinte: 14,68% (muito curtas, 50 quilômetros), 13,57% (curtas, 400 quilômetros), 10,91% (longas, 2400 quilômetros) e 9,63% (muito longas, 6 mil quilômetros). Em 24 meses, a variação média do índice acumula 31,68% e, em 36 meses, 40,36%.

Excluindo-se os custos de coleta e entrega, a variação média (distâncias de 800 quilômetros) dos custos nos últimos 12 meses chega a 13,02%, que corresponde ao INCTR-Fipe/NTC (índice que mede todos os custos da carga fracionada os citados). Para as distâncias, os percentuais são os seguintes: 15,92 (50 quilômetros), 14,23 (400 quilômetros), 10,87 (2400 quilômetros) e 9,53 (6 mil quilômetros). De acordo com o levantamento contribuíram para a elevação dos custos os aumentos verificados em óleo de carter (17,59%), óleo de câmbio (34,65%), salários (13,83%), veículos (20,65%), carroçaria (14,34%), rodoar (13,14%), pneu (12,16%), câmara (31,96%), protetor (34,03%), recapagem (17,32%), lavagem (9,41%) e seguros (38,14%).

Os custos de entrega e coleta, por sua vez, acumularam no período, em média, em 11,20%, para distâncias de 40 quilômetros. Nas distâncias curtas (10 quilômetros) e longas a variação ficou em 11,58% e 10,91%. Os insumos que apresentaram as maiores altas no período foram veículos (21,99%), carroçaria (4,71%), rodoar (14,21%), câmaras (6,96%), protetores (16,28%), recapagem (11,83%) e seguros (3,76%). Fonte: ABTI

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