São José do Cerrito, 15.2.08 – Os últimos quatro quilômetros de chão batido da BR-282, a partir da ponte do rio Canoas, recebem todas as atenções da empresa ARG. Estima-se que até meados de março esse restante de estrada receba as camadas iniciais denominadas macadame, sub-base e base, para depois o pavimento asfáltico chegar. Assim, todos os 71 quilômetros entre o Cerrito e o trevo com a BR-470 terão desde pavimento definitivo até etapas prévias do asfaltamento.
A partir do Cerrito os primeiros 13 quilômetros da rodovia já receberam a última camada do asfalto. Agora está sendo feita a sinalização horizontal na pista para garantir a segurança do tráfego. Na segunda quinzena de fevereiro começa a aplicação dessa última camada no trecho de 17,4 km entre Vargem a BR-470. De acordo com o Supervisor do DNIT, engenheiro Gervasio Marcinichen, a metade do trecho entre o Cerrito e a BR-470 estará com a última camada executada até meados de abril.
BR-282: asfalto sem água na pista
Chama-se Camada Porosa de Atrito ? CPA, a última etapa do asfalto que está sendo colocado na BR-282. Trata-se de uma tecnologia moderna que reforça a segurança do tráfego na rodovia. A partir da aplicação desse sistema, a água da chuva não permanece no asfalto, deslocando-se e mantendo a pista sem água acumulada. Esse trecho a partir de Lages em direção ao Oeste é o primeiro em Santa Catarina a contar com o CPA.
Segundo o engenheiro Enio Spicker do DNIT de Lages, além de se constituir num reforço a mais no pavimento, permite essa segurança para quem trafega em dias de chuva. ?A porosidade faz com que a água se desloque, não permanecendo acumulada. Você trafega observando a água no acostamento, mas sem acúmulo na pista de rolamento?, explica o Engenheiro.
O trecho entre o rio Amola Faca e São José do Cerrito também está recebendo essa camada que evita a aderência de água, num trabalho executado pelo 10.º BEC ? Batalhão de Engenharia de Lages.
Fonte: Imprensa DNIT