Florianópolis, 16.6.05 ? O presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, estará amanhã, no Rio de Janeiro, na sede do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para mais uma rodada de negociações na definição do novo programa de financiamento de caminhões, que tem o nome de BNDES Caminhões. Também será apresnetada pelo Banco uma proposta de carência do Finame em vigor em função dos prejuÃzos provocados ao transporte pelo longo perÃodo de estiagem. O assunto já fora tratado em BrasÃlia na semana passada.
Esse projeto para financiar caminhões tem a finalidade de favorecer a renovação da frota de caminhões, em sua maior parte com mais de 18 anos de fabricação. O encontro terá a participação do diretor de Operações Indiretas do Banco, Cláudio Bernardo, do diretor de Inclusão Social, e Operações Indiretas, MaurÃcio Borges e do secretário de PolÃtica Nacional de Transportes, José Augusto Valente. Além de representantes do Transporte Rodoviário de Carga.
O programa anterior, o Modercarga não teve as procura, porque as taxas de juros e os prazos de pagamento não eram atrativos. Na segunda-feira, em Florianópolis, durante posse da diretoria da Fetrancesc, Valente afirmou que estarão disponÃveis R$ 4 bilhões para o financiamento dos veÃculos pesados. Do último encontro, realizado em BrasÃlia, ficou acertada a elaboração de uma proposta para a renovação da frota para retirar os veÃculos mais antigos de circulação. Por isso, o setor acredita que deva haver um benefÃcio maior para promover essa troca;
O BNDES Caminhões, em relação ao Modercarga, aumenta o limite máximo de financiamento de 70% para até 90% do valor do veÃculo. Os recursos para os financiamentos passam de R$ 1,6 bilhão para R$ 4 bilhões. O prazo de pagamento para autônomos passará para até 72 meses em caminhões novos e até 48 meses para usados. Para as transportadoras, o prazo agora será de 70 meses. A taxa de juros para empresas transportadoras, que era de 17% ao ano, passa para TJLP mais entre 2,5% a 4% ao ano. Para caminhoneiros autônomos, micro e pequenas empresas o banco cobrará 1% ao ano mais TJLP. Fonte: Imprensa Fetrancesc
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