Presidente da Fetrancesc envia carta ao presidente Lula e condena o sistema de pedágios no Brasil

Florianópolis, 03.09.03 – O presidente da Fetrancesc (Federação das Empresas de Transportes de Cargas no Estado de Santa Catarina), Augusto Dalçóquio Neto, enviou, hoje, correspondência ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro dos Transportes, Anderson Adauto, ao da Casa Civil, José Dirceu, ao do Planejamento, Guido Mantega, ao secretário-executivo do Ministério da Casa Civil, Swendenberg do Nascimento Barbosa, ao secretário-executivo dos Transportes, Keiji Kanaschiro, condenando o processo de concessão e o penoso pedagiamento nas rodovias brasileiras, pecaminoso e injusto, principalmente por ter sido aprovado sem que a sociedade tomasse conhecimento das obrigações de todos e direito de poucos, além do conteúdo dos referidos contratos para a cobrança de pedágios. Em alguns trechos, os caminhoneiros pagam pedágio o equivalente ao custo do óleo diesel, destaca o presidente da entidade.
Dalçóquio Neto adianta ainda que a FETRANCESC já avançou numa proposta para esse serviço e que deve ser apresentado ao governo federal e estadual nos próximo dias, um modelo diferente do que vem sendo praticado no Brasil, que é absurdo, na opinião de Dalçóquio. O projeto da Fetrancesc prevê uma parceria da sociedade com poder público e iniciativa privada, visando implantar um programa no Estado de construção e melhoria das rodovias com custos compatíveis e acesso justo da comunidade em todas as decisões. Essa idéia já vem sendo discutida entre os vários setores de Santa Catarina, como no Conselho de Federações e no Fórum Estadual de Transportes.
O presidente da Federação destaca ainda na carta, que a entidade apóia toda e qualquer inciativa do governo Lula, no sentido de combater esta injustiça e partir para um novo modelo, que não seja este que aí está, safisfazendo apenas a minoria privilegiada e penalizando a maioria.
Dalçóquio lembra às autoridades que a Federação representa 3.800 empresas de transporte associadas em treze sindicatos, 30 mil autônomos e caminhoneiros e aproximadamente 300 mil motoristas. Fonte:Fetrancesc.