Transportadores querem seriedade nas propostas para a infra-estrutura

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Transportadores querem seriedade nas propostas para a infra-estrutura

Itajaí, 13.11.03 – O desconforto do empresário e do motorista do transporte de cargas de Santa Catarina é cada vez maior quanto se trata de investimentos para a área de infra-estrutura, especialmente estradas. Ser responsável pelo transporte de 70% da riqueza brasileira significa muito pouco para alguns políticos e autoridades governamentais. Prometem e prometem obras e projetos, mas quase nada acontece e por isso, que alguns transportadores acham que são necessárias outras iniciativas, além de audiências com ministros, parlamentares, protestos que não encontram respostas concretas.
Um exemplo citado por muitos no Segundo Encontro Estadual do Transportador de Santa Catarina é o caso da duplicação da BR-101, que já se gastaram páginas e páginas em documentos, abaixo-assinados, horas de conversas e ações diversas. Agora a duplicação só deverá ocorrer em 2005. E a 101 é apenas um dos problemas enfretados pelo setor catarinense. Existem problemas graves em todas as rodovias federais, especialmente a BR-470 e a 280, que além de perigosas, provocam uma série de prejuízos para o transportador e o caminhoneiro. Atualmente 57% das rodovia sfederais catarinenses, não tem qualquer trabalhador fazendo manutenção, conservação ou qualquer outra atividade. Outro dado para ser que já começa a preocupar é que a vida últi da BR-101 duplicada é de seis anos, e como já está duplicada há cinco, volta a ser problema em pouco tempo. E o governo estadual deixa de arrecada cerca de R$ 20 milhões mensais por falta de investidores nas zonas de exportação catarinense.
Um dado nacional aponta que para cada hora parada, um caminhão custa 4 dólares e como as rodovias estão cada vez mais lentas e com cada vez mais enfgarrafamentos, é precio fazer uma conta ou seja quem perde quatro horas diárias em estradas além do tempo, perde 16 dólares diários. Pesquisa da Associação Nacional do Transportador, garante que se as rodovias fosse mnais eficientes, os alimentos teriam uma redução de custos de 15 a 20%.
Mas o que mais deixa o empresáriodo transporte mais revoltado é que os recursos arrecadaos pelo governo federal pára financiar as rodovias sempre foram desviados para outras finbalidades. Hoje qualquer pessoa paga R$0,52 por litro de gasolina para Cide, o que representou uma arrecadação de cerca de RS 21 bilhões entre 2002 e 2003. A duplicação da BR-101 -trecho Sul tem um custo de cerca de R$ 1 bilhão, Mas no orçamento de 2004, estão previstos para a obra míseros R$ 43 milhões para a obra. Sem contar esses desvios todos, o governo promete a inspeção veicular 2004 que deverá ter conta paga novamente pelo contribuinte. Imprensa Fetrancesc

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