O que fazer para reduzir acidentes nas rodovias?

  1. Início
  2. Notícias
  3. O que fazer para reduzir acidentes nas rodovias?

O que fazer para reduzir acidentes nas rodovias?

Florianópolis 3.12.07 – Agora, com o verão, o que as polícias rodoviárias federal e estadual devem fazer para reduzir o número de acidentes em Santa Catarina?

Tanto a Polícia Rodoviária Federal como a Polícia Militar Rodoviária, que cuidam das rodovias federais e estaduais, respectivamente, deveriam intensificar a fiscalização. Para quem não cumpre as leis, só tem uma solução: multa. Sentindo no bolso, o cidadão não reincidirá na infração. Como Santa Catarina é, na maioria das estatísticas sobre acidentes de trânsito durante feriados prolongados e finais de semana, o segundo Estado com mais colisões e mortes, atrás apenas de Minas Gerais, é fundamental a fiscalização e a aplicação de multas.
José Reinoldo Rosenbrock – Jornalista – Timbó

As polícias poderiam sair de dentro dos postinhos e começar a fiscalizar. Pelas BRs, passa o que quiser. Só há prisões quando há denúncias, raramente ocorrem em decorrência da ação fiscalizadora.
João Rode – São José

Numa tentativa de diminuir a carnificina neste Verão em Santa Catarina, penso que as autoridades de trânsito das áreas federal e estadual deveriam unir esforços para que o mal seja minimizado. Para tanto, penso que os efetivos de ambas as polícias rodoviárias devem ser somados e distribuídos, estrategicamente, ao longo das rodovias que apresentam maior incidência de acidentes. É evidente a impossibilidade de que a totalidade da área seja coberta, mas com uma colocação bem feita do efetivo, sempre haverá condições de abranger a máxima área possível. Os motoristas devem ser incentivados a denunciar os veículos que transitam de modo irregular, sendo que os telefonemas, por celular, poderiam ser direcionados a determinados números fixos e o efetivo que estiver mais próximo da área do transgressor imediatamente entraria em ação.
Indio Guilherme Bauer – Servidor federal aposentado – indiobauer@uol.com.br – Porto Alegre (RS)

Todos nós sabemos que o efetivo das polícias em geral é reduzido. Manter um agente de trânsito em determinados pontos poderá inibir a ação de alguns criminosos do trânsito, que a cada dia cometem novas infrações, mas não irá resolver o problema, que está no próprio motorista. Porém, quando flagrados, devem sofrer o rigor da lei e sentir no bolso a sua imprudência. Não obstante, deve sim existir uma interação entre as polícias (polícias rodoviária Estadual e Federal e as Guardas Municipais).
Rafael Freitas – Florianópolis

Os veículos de transporte de cargas devem circular em horários determinados, para evitar grandes congestionamentos. Tirar de circulação o maior número possível de motoristas bêbados e drogados. A fiscalização deve ser ostensiva, de maneira que os usuários das rodovias verifiquem a presença da fiscalização. Também deve-se fazer uma “farta” distribuição de multas para motoristas infratores, principalmente com relação às ultrapassagens em local proibido e ao excesso de velocidade.
Evair Limas – Laguna

O trânsito em Santa Catarina depende demais da BR-101. Esta foi entregue ao tráfego em 1971 (a obra começou em 1958, pelo trecho Norte). Com a 101, os governantes da época resolveram dois problemas: a rodovia interliga praticamente todos os municípios do Litoral e, sendo assim, não foi preciso investir na construção de rodovias intermunicipais. O resultado está aí, uma BR-101 usada para escoamento de produção e, ao mesmo tempo, para o tráfego municipal, de turistas, de trabalhadores etc.
Iuri Luiz Bedin – iuribedin@gmail.com.br – Balneário Camboriú

Deveriam fiscalizar mais os caminhoneiros. Deveriam retirar, nas horas de pico, os caminhões das BRs. E nós deveríamos respeitar os limites de velocidade, ter mais prudência e atenção. E precisamos pedir para que as autoridades apressem os trabalhos de duplicação do trecho Sul da BR-101, que está para lá de defasada.
Juca de Oliveira – jucaol@terra.com.br – Itápolis

Quanto à Polícia Rodoviária Estadual (PRE), acho que todos reclamam demais, já que seus policiais estão sempre presentes nas rodovias. Por isso, parabenizo a PRE, mesmo já tendo sido multado por ela. Já com relação à Polícia Rodoviária Federal (PRF), creio que seus profissionais deveriam estar mais presentes, para inibir os motoristas imprudentes. O que realmente está faltando é mais rigor e fiscalização por parte da PRF.
Renato Cordeiro – Jaguaruna

O tema é excelente mas será que os que “cuidam” do tráfego nas estradas têm interesse em resolver os problemas de verdade? Ou preferem “resolvê-los” no acostamento?
Jorge Gustavo Hubler – São José

A polícia não tem muito o que fazer para inibir os acidentes, porque não são eles que irão dirigir os veículos. Acho que falta consciência e educação por parte de nossos motoristas. Infelizmente, a única coisa que os policiais podem fazer é aplicar multas. Os brasileiros, muito mal-educados, só entendem quando alguém mexe em seus bolsos.
Antônio Pescador – acavimobiliaria@hotmail.com – Criciúma

Tolerância zero! Multas aos infratores e fiscalização a todos.
Sara N. de Souza – sarans@uvtc.net – Florianópolis

Por não receberem recursos adequados, os policiais rodoviários federais não podem fazer muito mais do que já estão fazendo. O próprio DC já publicou reportagens dando conta de que viaturas da PRF chegam a ficar meses paradas, ou por falta de dinheiro para os consertos e manutenção, ou por falta de dinheiro para comprar gasolina. É um verdadeiro absurdo. Quem viaja pela BR-101 percebe que se pode percorrer dezenas e dezenas de quilômetros sem que se aviste uma viatura qualquer. Espero que as polícias rodoviárias Federal e Estadual consigam, pelo menos, evitar os abusos cometidos por motoristas inconseqüentes que exageram na velocidade ou no consumo de bebidas alcoólicas.
Roberto Cardoso – São Francisco do Sul

Alguns policiais puderiam trafegar à paisana, com um carro comum, pelas BRs, conferindo as muitas barbaridades que nós vemos. Identificando os infratores, esses policiais repassariam as informações para as viaturas e postos, pegando assim os espertinhos que só cumprem a lei nas proximidades dos postos de controle.
Carlos Alberto N. Borges – Curitiba (PR)

Fonte: debates@diario.com.br

Compartilhe este post