Concórdia, 19.9.06 – Um recente estudo elaborado pela Coopercarga LogÃstica comprova que houve um abusivo aumento do óleo diesel entre 2001 e 2006. Segundo a pesquisa, o acréscimo foi superior ao da gasolina, que teve um aumento de 40,9%, enquanto o diesel subiu 140%, apresentando uma diferença de 100 por cento.
“A situação preocupa o setor de transporte de cargas que, além de contabilizar grandes prejuÃzos, teme pelo risco de desaparecimento, por falta de recursos suficientes para manter a atividade”, diz Dagnor Roberto Schneider, diretor presidente da Coopercarga.
De acordo com ele, a péssima situação das rodovias, a falta de segurança, a excessiva carga tributária, a frota sucateada (veÃculos com idade média acima 18 anos) já colocam em risco a atividade do transporte rodoviário de cargas. “Com a constatação de que o setor produtivo do paÃs (mais de 60% do que é produzido é transportado por caminhão) foi agredido por esses constantes aumentos, desencadeados ao longo dos anos, é preciso unir forças para manter esse serviço que é indispensável para manutenção deste importante segmento da atividade econômica nacional”, acredita.
Schneider lembra que o transporte rodoviário de cargas é responsável por importante parcela da economia brasileira, garantindo o abastecimento das populações em todo continente. “Todavia, este cenário é perigoso, e não sabemos mais por quanto tempo poderemos continuar”, avisa.
Para ele, o impacto do óleo diesel na atividade representa uma perda de 50% sobre o faturamento. Conforme exemplifica, de cada 100 reais faturados, 50 ficam nos postos de combustÃveis. “A continuidade do crescimento nacional passa por uma revisão. Necessitamos a imediata desoneração do preço do óleo diesel”, ressalta.
Fonte: guia do TRC
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