ItajaÃ, 5.10.06 – O combate à pirataria passa a ser feito com mais rigor nos portos de Santa Catarina, assim como em todo o PaÃs. Cerca de 400 agentes aduaneiros (alfandegários) passam por treinamento que auxilia na identificação de práticas ilegais, como pirataria, subfaturamento, falsa classificação fiscal e declaração de origem, no que se refere ao desembaraço aduaneiro dos produtos importados. Ontem, cerca de 20 agentes de São Francisco do Sul receberam as orientações. Hoje, o trabalho será feito com os agentes do porto de ItajaÃ.
Segundo a Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber), que faz parte do programa mundial de combate à pirataria, o mercado “cinza” chega a movimentar cerca de US$ 600 bilhões e pelo menos 250 bilhões afetam o mercado americano. DaÃ, a busca por novas medidas que possam diminuir a pirataria em todo o mundo. “Esse prejuÃzo afeta a segurança, a saúde e os empregos, que acabam deixando de existir formalmente”, alerta Solange Mata Machado, que faz parte US Chamber.
Solange reforça, ainda, que estão sendo feitos investimentos em cinco paÃses contra a pirataria, que chegam a um total de US$ 3 milhões anuais.” Aqui no Brasil, estamos buscando mecanismos para uma educação e até mesmo para uma reforma da legislação, fazendo com que o poder judiciário se torne mais ativo e mais rigoroso na punição as fraudes”, citou.
Durante o treinamento, os agentes aduaneiros ainda receberam informações de como reconhecer in loco produtos falsificados, como tênis, bolsas, isqueiros, óculos e relógios. Destaque para os isqueiros da marca BIC. A diferença está em detalhes, como no controlador da chama, que se mantém baixo no original e ainda em uma bolinha de metal que fica na parte inferior do produto, já que o mesmo original é envasado pelo fundo. Isso porque nem mesmo o selo do Inmetro, colocado no isqueiro, se livrou da ação dos falsificadores.
“Além desses detalhes, estamos repassando as rotas dos produtos originais e ainda as caracterÃsticas de importação para identificar as fraudes. Para o consumidor, a atenção deve estar sempre no preço do produto. Desconfie quando tiver uma grande diferença de preço na mesma mercadoria”, recomendou Luiz Cláudio Garé, consultor do Instituto de Proteção a Marca-BPG. Fonte: A NotÃcia
Compartilhe este post