Porto Alegre, 17.8.05 – O combate ao roubo de cargas e de caminhões deve ser feito de forma integradas entre os três estados do Sul do PaÃs, defendeu o presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes. Ele fez a proposta durante o encontro do Grupo de Combate ao Roubo de Cargas, da Secretaria da Justiça e Segurança/RS, ontem, 16, na sede do Setcergs em porto Alegre, com representantes da própria secretaria, PolÃcia Civil, Brigada Militar, PolÃcia Rodoviária Federal, seguradoras e entidades representativas do setor de transportes do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.. ?É preciso uma ação efetiva envolvendo a região Sul, principalmente, com as presenças das secretarias estaduais da Segurança e da Fazenda?, recomendou Lopes.
Para que isso aconteça, ontem mesmo foi criado o Fórum de Combate ao Roubo de Carga, com a participação de Policias Civil, Militar e Rodoviária Federal, entidades de transporte e representantes das Secretarias de Segurança Pública. Esse grupo vai planejar e elaborar um plano único de ação para os três estados, disse o presidente da Federação Catarinense, que deverá prever a possibilidade a cada uma das unidades federativas acompanhar os casos em andamento em todo o território Sul.
O Fórum terá já um primeiro encontro em Florianópolis, no inÃcio de setembro, informou Pedro Lopes, e depois deverá ter mais uma reunião no Paraná com a finalidade de explicitar o planejamento a ser executado. Segundo ele, haverá o empenho do setor e desse Fórum para que o governo de Santa Catarina crie, como já existe no Rio Grande do Sul e no Paraná, uma delegacia especÃfica para o Combate ao Roubo de Carga. No Rio Grande do Sul com o departamento exclusivo para esse tipo de crime já promoveu a redução das ocorrências. Na reunião de ontem, o coordenador do Grupo de Combate ao Roubo de Cargas, tenente coronel João Carlos Trindade Lopes, destacou a estatÃstica criminal divulgada no último dia 22 de julho pela Secretaria de Justiça/RS, referente ao primeiro semestre de 2005, que apontava uma diminuição de 28,76% das ocorrências de roubo de cargas no Estado em comparação com o mesmo perÃodo de 2004. “Esses dados não nos deixam contentes, mas indicam caminhos para trabalharmos de maneira mais integrada visando à obtenção dos resultados”. Enfatizou ainda que a SJS/RS tem a maior disposição em fomentar ainda mais as ações do Grupo.
Pedro Lopes disse ainda que o grupo discutiu que no Brasil esse crime gera um déficit de receita para a União de R$ 400 milhões, dinheiro que poderia ser usado para reaparelhar e reforçar a segurança pública. Neste ano estavam previstos R$ 412 milhões para o setor, mas só devem ser investidos R$ 119 milhões. Fonte: Juraci perboni/Imprensa Fetrancesc.
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