O setor empresarial e as emissoras de rádio e televisão do estado atuarão de forma sinérgica na defesa da reforma da previdência estadual, que, na visão de ambos os segmentos, precisa seguir a lógica das mudanças na previdência nacional, que já ajustaram a situação dos trabalhadores do setor privado e dos funcionários públicos federais. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 25 de fevereiro, em reunião-almoço com a participação dos presidentes das federações das indústrias (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, do comércio (Fecomércio), Bruno Breithaupt, e dos Transportes (Fetrancesc), Ari Rabaiolli, com o presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), Silvano Silva, e o coordenador do Gsul, grupo que reúne as entidades de radiodifusão dos três estados do Sul do Brasil, Marcello Petrelli.
“Certamente a iniciativa em conjunto será um grande passo rumo ao desenvolvimento e recuperação econômica, já que a parcela destinada à previdência é uma das maiores no caixa do Estado. Infelizmente isso faz com que as contas não fechem, ao considerar que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou e o número de inativos também cresceu”, ponderou o líder do Transporte Rodoviário de Cargas de Santa Catarina, Ari Rabaiolli.
“É urgente que equacionemos o problema, pois ele será cada vez maior se postergarmos essa decisão. Nesse sentido, é fundamental o esclarecimento da opinião pública para que possamos, de uma maneira organizada, definir os rumos para Santa Catarina”, acrescentou Mário Aguiar, sublinhando a importância dos veículos de comunicação para explicar o cenário à população.
Na semana passada, as sete entidades integrantes do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem/SC), durante reunião com o governador Carlos Moisés, já haviam manifestado apoio à reforma da previdência estadual.
“A Acaert já se posicionou a favor da reforma da previdência e hoje estamos veiculando campanha através de rádios e TVs de Santa Catarina. É um momento ímpar”, disse Silva, acrescentando que a reunião com as entidades que representam o setor empresarial amplia a representatividade do debate. “A decisão foi pela defesa da reforma da previdência com urgência. Precisamos ter recursos nos estados e municípios, que, sem a reforma, não terão como pagar os seus inativos, nem investir em saúde, educação e segurança. A reforma é urgente. Não pode ser adiada e precisa ser no mínimo do tamanho da reforma aprovada em nível nacional. É isso que queremos e para isso que estaremos juntos”, acrescentou. “Se é bom para o Brasil é bom para Santa Catarina”, completou Petrelli, do Gsul.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Fiesc