Demanda por transporte rodoviário de cargas no Brasil tem melhor nível desde março, segundo Decope

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Demanda por transporte rodoviário de cargas no Brasil tem melhor nível desde março, segundo Decope

A demanda por transportes rodoviários de cargas no Brasil voltou a melhorar na última semana, atingindo o maior nível desde o final de março, em meio ao relaxamento de algumas normas de isolamento social para controlar o coronavírus, indicou pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Departamento de Custos Operacionais da NTC&Logística.

O indicador teve melhora de 1,4 ponto percentual na semana até 14 de junho, e agora apresenta queda de 36,8% em relação aos níveis verificados antes da crise sanitária e econômica.

Esse é o melhor resultado desde a semana terminada em 29 de março, quando o recuo da demanda atingia 26,9%.

“Os números parecem indicar este caminho… vêm melhorando. Se nada atrapalhar, acredito que estejamos no início da retomada. Mas para termos certeza é preciso aguardar as próximas semanas”, afirmou o responsável pela pesquisa da NTC, Lauro Valdivia.

Desde o início do levantamento, em março, o menor nível foi registrado na semana até 19 de abril –queda de 45,2%.

Para o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, os resultados são motivadores. “Ainda não podemos precisar como será daqui para frente, mas se continuar dessa forma, melhorando o nível do volume de cargas, podemos ter a esperança de que em breve as atividades do setor serão retomadas como eram antes da pandemia”, afirmou.

Embora tenha havido melhora na demanda, o percentual de empresas que tiveram queda no faturamento durante a pandemia aumentou para 89%, ante 88% na semana anterior. Em meados de maio, o índice chegou a 94%, segundo o levantamento.

Para cargas fracionadas, que contêm pequenos volumes, a sondagem mostrou uma melhora de pouco mais de 5 pontos na comparação semanal, embora ainda haja uma variação negativa de 31,23% em relação aos níveis pré-pandemia.

Já para cargas lotação, que ocupam toda a capacidade dos veículos e são utilizadas principalmente nas áreas industriais e agrícolas, a retração chegou a 37% na última semana, melhora de 2 pontos.

Confira a pesquisa.

Participe da pesquisa.

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