Primeira vez desde que a pandemia da Covid-19 começou, as lideranças do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem/SC) se reuniram na manhã desta quinta-feira, 22 de outubro, para despachar sobre demandas do setor produtivo.
Um dos principais temas da pauta, a Reforma Tributária e os impactos no setor produtivo foram amplamente discutidos. Além disso, também foram abordados os impactos da pandemia na rotina das empresas, uma delas a regulamentação do trabalho à distância, também conhecido por home office ou teletrabalho.
O presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, apontou, ainda, a Lei 2.863/2020, sobre o parcelamento de débitos em execuções trabalhistas durante a pandemia e por 18 meses após este período.
Outra preocupação do setor produtivo é quanto à contaminação. Isso porque as empresas estão adotando todos os protocolos de segurança para evitar a contaminação entre os colaboradores. Contudo, a maior incidência de transmissão, segundo os órgãos de saúde, tem ocorrido nas ações de convívio social.
Também pautou a reunião os atrasos para liberação de veículos do Transporte Rodoviário de Cargas na aduana de Dionísio Cerqueira/SC, na fronteira do Brasil com a Argentina. Algo que, na visão de Rabaiolli, “é inadmissível, pois alguns produtos são perecíveis e, além disso, este embaraço eleva o custo do transporte para todos nós, sobretudo para o consumidor final”. Para o Cofem/SC, a solução é conceder a aduana para a concessão (iniciativa privada).
Além disso, o grupo comentou o atual cenário político em Santa Catarina e no Brasil, o agronegócio, fundos garantidores e a aproximação com as Federações Empresariais dos demais Estados do Sul do País.
A Fetrancesc também foi representada, na ocasião, pelo advogado especialista em Direito Tributário e no Transporte Rodoviário de Cargas, membro da Comissão Jurídica da entidade, Alex Breier. Todos os protocolos de segurança foram adotados para evitar aproximação e contaminação de Covid-19.