No segundo dia do evento que revolucionou a Logistique, importante feira do segmento logístico catarinense, neste ano Logistique Digital 2020, o último painel do dia debateu o papel do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) na cadeia logística. Mediado pelo vice-presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, e assistido cerca de quatrocentas pessoas, o debate aconteceu no final da tarde desta quinta-feira, 5 de novembro, e teve a participação de grandes nomes para o setor.
“O público que assistiu a este painel, sem sombra de dúvidas, ampliou os horizontes em relação à importância do caminhão, do motorista, do transporte em si para todos os cidadãos, uma vez em que somos responsáveis pelo desenvolvimento em diversos aspectos, além, é claro, do abastecimento”, ponderou Schneider.
O presidente da Fetrancesc, Conselho Regional do SEST SENAT Santa Catarina e Transpocred, Ari Rabaiolli, falou sobre os avanços gerados pela Reforma Trabalhista na relação capital-trabalho, tema que também pautou a participação do diretor executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bruno Batista.
“Foi uma troca impressionante de informações, sob vários pontos de vistas, que permitiu ampliarmos as nossas perspectivas empresariais e intelectuais, inclusive com visões de mundo diferentes, sobre toda a cadeia do transporte”, avaliou Rabaiolli.
Além disso, o presidente do Setracajo, Paulo Zendron, apontou os impactos do CIOT para todos, no formato apresentado, caso perca os efeitos suspensivos. Assunto que também foi comentado pelo gerente de regulação do Transporte Rodoviário Multimodal de Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), André Sousa Ramos.
Outro assunto debatido no painel foi a renovação de frota, os impactos da pandemia na produção de caminhões e as expectativas de produção para os próximos anos, com a participação do vice-presidente de Produção e Logística MAN Latin America – Volkswagen Caminhões e Ônibus, Adilson Dezoto.
Os painelistas também falaram sobre possível falta de motoristas habilitados (categorias C, D e E) para a atividade do TRC; a realidade da infraestrutura rodoviária brasileira e os impactos para o setor; e o roubo de cargas.