PIB do transporte no Brasil não reflete resultado de SC, aponta Fetrancesc

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PIB do transporte no Brasil não reflete resultado de SC, aponta Fetrancesc

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços finais produzidos, do Brasil em 2020 caiu em relação ao ano anterior. Segundo dados do IBGE, retraiu 4,1%, o que interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019.

Este número significa R$ 7,4 trilhões em valores correntes, além de totalizar o PIB per capta (por habitante) R$ 35.172 em 2020, 4,8% a menos do que em 2019.

Ao mesmo tempo em que o PIB de 2020 teve retração, o quarto trimestre do ano passado deu fôlego ao desempenho anual: registrou alta de 3,2% em comparação ao trimestre anterior. Contudo, foi 1,1% menor do que o mesmo período de 2019.

A maior surpresa, por sua vez, foi no resultado do Transporte, que acumulou queda de 9,2%, segundo o IBGE. Número este que, para o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, não representa Santa Catarina.

“É uma realidade muito diferente se considerarmos o desempenho das empresas a partir das consultas da federação. Elas podem até ter tido queda, mas, certamente, em SC é muito menor do que o total do Brasil”, disse. Rabaiolli também comentou que, de modo geral, “as empresas tiveram ganho de 8 a 10% sobre 2019 ou, no máximo, empate técnico”.

Outro setor também impactado negativamente foi a indústria, com -4,5%. Por outro lado, a agropecuária teve alta de +2,0%.

Entre os componentes de despesas, os resultados do PIB também apontam que a maioria foi com importações (-10%), seguido de consumo das famílias (-5,5%), consumo do governo (-4,7%), exportações (-1,8%) e investimento (-0,8%).

O Brasil no mundo – O resultado do PIB do Brasil não foi dos piores, se comparado com grandes potências mundiais. Foi o segundo País com percentual negativo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com -3,5%, e, claro, da China, com +1,97%. No ranking de queda do PIB o Brasil é seguido pelo Japão (-4,8), Alemanha (-4,9%), Rússia (-5,5%), Colômbia (-6,8%), Bolívia (-7,33%), México (-8,5%), Reino Unido (-9,9%), Espanha (11%) e Argentina (-12,31%).

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