Pouco tempo depois de a CNT divulgar que Santa Catarina tem cinco das dez rodovias federais mais violentas do Brasil, o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, participou de audiência pública para debater as necessidades e encaminhamentos para a BR-282, a terceira mais violenta e a segunda que mais mata no ranking que avalia apenas as rodovias do Estado.
O evento foi nesta segunda-feira, 14 de junho, em formato híbrido (virtual e presencial), organizado pela Associação Comercial e Industrial e Câmara de Dirigentes Lojistas, ambas entidades de Lages.
Participaram do evento representantes políticos, públicos e empresariais. A reunião foi um pedido do Ministério Público Federal. A BR-282, junto à 116 e 101, integram inquérito civil público para acompanhar condições e necessidades de investimentos. Uma possível concessão para a 282 chegou a ser avaliada, porém os custos apontaram para a inviabilidade.
Importante corredor logístico que integra Oeste, Serra e Litoral, a BR-282 “está carente de investimentos e já deveria ser uma rodovia duplicada, tendo em vista o peso e a importância para a economia catarinense”, isso na análise do presidente da Fetrancesc.
Ainda de acordo com Rabaiolli, “esta pauta é urgente e deveria integrar, inclusive, o Plano Nacional de Logística, o chamado PNL2035”.
De acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira, presente no evento, a melhoria na referida rodovia é uma necessidade, o governador, Carlos Moisés, já entregou pedido neste sentido ao Fórum das Entidades e a possível concessão não evolui, pois não é possível chegar naquilo que se entende por “tarifa justa”.