TRC/SC debate o preço do pedágio no trecho Sul da BR-101

  1. Início
  2. Notícias
  3. TRC/SC debate o preço do pedágio no trecho Sul da BR-101

TRC/SC debate o preço do pedágio no trecho Sul da BR-101

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apresentou na última quarta-feira, 7 de novembro, em Criciúma, um estudo técnico sobre a implantação das praças de pedágio e os valores cobrados no trecho Sul da BR-101. Estiveram presentes empresários, prefeitos da região e lideranças do Transporte Rodoviário de Cargas do Estado, como o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Sul de Santa (Setransc), Lorisvaldo Piúco, o 1º vice-presidente do Setransc, Valdir Fontanella, e o coodernador da Fetrancesc, Alan Zimmermann.

A previsão é que a ANTT conceda o trecho Sul da BR-101 à iniciativa privada em 2019. A agência sugeriu que o valor cobrado nas quatro praças de pedágio no trecho seja, no máximo, de R$ 3,97 (sendo que a concessionária vencedora será a que apresentar a menor tarifa). De acordo com os estudos apresentados pela Fiesc, este preço está compatível com os investimentos de R$2,9 bilhões que serão realizados no trecho da rodovia. Os recursos serão utilizados para aumentar a capacidade de transporte, melhorar pavimento, execução de ruas laterais, recuperação de pontes antigas e melhoramentos a ser feitos.

Fetrancesc pede apoio do Cofem/SC para que concessão da BR-101 Sul não pague outorga ao Estado

Para Fontanella, que também é prefeito de Lauro Müller, com esses valores, o sul catarinense perderá a competitividade para realizar o transporte para o sudeste do país.  Os nossos cálculos apontam que as empresas pagarão R$0,67 de pedágio e R$1,50 com o diesel por quilômetro rodado. Isso é desproporcional e injusto com uma região que esperou tanto tempo para a duplicação da rodovia’’, afirmou. Ele também alertou que o custo de produção aumentará e poderá causar o fechamento de algumas empresas importantes da região.

Outro assunto debatido na reunião foi o sistema de cobrança. Os representantes do setor do transporte defenderam a possibilidade de estabelecer um free flow, que é um pedágio por quilômetro rodado. A ANTT já afirmou ser a favor desse sistema, mas que ainda não há regulamentação.

Os empresários e prefeitos da região reiteraram que farão um documento com uma posição única para enviar à ANTT sobre o assunto.

Compartilhe este post