“A Fetrancesc é contrária ao pagamento de outorga para o Estado para concessão da BR-101 Sul”, declarou o presidente da entidade, Ari Rabaiolli, durante reunião do Cofem/SC na manhã desta segunda-feira, 1º de outubro, na sede da Fiesc.
Ele usou a palavra para pedir apoio à causa das demais entidades empresariais integrantes do Conselho. “Pediria aos senhores que suas entidades fossem representadas nas audiências públicas que ocorrerão neste mês”, reforçou. E completou ao afirmar que “tudo o que tinha para ser pago já foi. Agora, se houver pagamento de outorga para o Estado, vai faltar valores para investimento onde é necessário”.
Em defesa ao pagamento de pedágio por quilômetro rodado, o presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, reiterou apoio ao acrescentar que “menos de 30% dos usuários da BR-101 Norte pagam pedágio. Se todos pagarem, o valor reduz. Daí a importância do Free Flow, adotado por muitos países”.
“Situação da BR-470 é uma afronta” – A declaração é do presidente da Facisc, Jonny Zulauf, que afirmou o ser para todos os catarinenses, não apenas do Vale. “O que funciona mesmo são as concessões”, falou ao corroborar com o discurso de Rabaiolli e de Aguiar.
Diagnóstico das demandas catarinenses – Um Conselho vai discutir as demandas catarinenses em diversos setores, especialmente o de transporte e infraestrutura – que impacta todos os demais. O grupo será coordenado pelo Cofem/SC e vai elaborar documento para entregar ao futuro Governador do Estado de Santa Catarina.
Entre os tópicos a serem explorados, o custo logístico foi unanimidade na reunião do Cofem. Uma das condições que elevam este custo no caso do transporte aéreo, segundo Rabaiolli, é a inexistência de terminal de cargas em SC.
“Produtos catarinenses transportados por avião precisam ser levados até Guarulhos ou Campinas, o que encarece o valor do produto final. Poderia se pensar em um terminal em local estratégico, por exemplo da região Norte do Estado, importante pólo industrial, que, além de reduzir o custo, deixaria impostos no Estado”, explicou.
Mário Aguiar acrescentou que o projeto do novo aeroporto de Florianópolis deveria contemplar uma estrutura como esta. “A região já carece disso”, finalizou.
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