Preocupação constante do empresariado catarinense, os desdobramentos da Reforma Tributária foram pauta da reunião do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem) na manhã desta segunda-feira, 5 de fevereiro.
Os representantes das federações voltaram a discutir os impactos da regulamentação da reforma nos diversos segmentos e também eventuais perdas de receita do Estado.
Na avaliação dos membros do Cofem, a regulamentação pode alterar completamente o objetivo da Reforma Tributária e é preciso ficar atento às propostas e reagir em defesa dos interesses do empresariado e da sociedade catarinense.
Atento também aos desdobramentos políticos em torno da Medida Provisória editada pelo Governo Federal que revisa a desoneração da folha de pagamento das empresas, o Cofem também debateu alternativas para buscar, junto com a bancada catarinense no Congresso, a manutenção da medida aprovada pelo Legislativo e que estende os incentivos até 2027.
Assunto recorrente na pauta do Cofem, a infraestrutura segue como prioridade. As entidades debateram os efeitos negativos das condições atuais das rodovias, em especial as federais, para a economia do Estado. Os membros do conselho destacaram a situação das filas e engarrafamentos da BR 101 e lembraram que o estado acaba perdendo atratividade no turismo, com impactos significativos no comércio e nos serviços.
Estradas em debate
O diretor executivo da Fetrancesc, Renato Macedo, reforçou que no dia 7 de março acontecerá o Fórum CNT de Debates Edição Regional, em Joinville. O evento vai discutir demandas e desafios do setor, especialmente em relação à infraestrutura rodoviária.
Fotos: Filipe Scotti/Fiesc
As longas filas de caminhões esperando pelo despacho aduaneiro no porto seco de Dionísio Cerqueira também foram avaliadas na reunião. O conselho das entidades fará uma manifestação formal ao Ministério da Agricultura e Receita Federal para que aumentem o efetivo no posto de atendimento da cidade do extremo oeste para agilizar o processo aduaneiro no local.
O Coem é composto pelas Federações das Indústrias (Fiesc), do Comércio (Fecomércio), da Agricultura (Faesc), dos Transportes (Fetrancesc), das Associações Empresariais (Facisc), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), além do Sebrae-SC.