Brasil lidera o ranking de países mais perigosos para o transporte rodoviário de mercadorias. Saída para empresas, transportadores e operadores logísticos é investir em avançados sistemas de segurança
Os números são alarmantes e colocam o Brasil na liderança de um ranking que em nada orgulha o setor logístico. O nível de periculosidade no transporte de mercadorias nas estradas brasileiras é equivalente ao do Iraque e da Somália, nações em situação de guerra.
De acordo com uma pesquisa do Comitê de Transporte de Cargas do Reino Unido, o Joint Cargo Committee, entre os 57 países onde o transporte é considerado o mais arriscado, o Brasil está em sexto lugar, perdendo inclusive para regiões em conflito como a Síria, a Líbia e o Afeganistão. Se excluídos os países em guerra, o Brasil salta para o vergonhoso primeiro lugar.
Figurar entre os líderes em periculosidade no transporte traz também prejuízos ao bolso. A escalada da criminalidade obriga as empresas a investirem alto em segurança. Divulgado em abril, um estudo da Fundação Dom Cabral revela que os custos com logística no Brasil subiram R$ 15,5 bilhões entre 2015 e 2017. No ano passado, segundo o mesmo levantamento, as empresas brasileiras gastaram, em média, 12,37% do faturamento bruto com a gestão do transporte.
E se o número de roubo de cargas registrado no Brasil cresceu 86% entre 2011 e 2016, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, passando de 22 mil casos por ano, o que dizer do prejuízo causado pela falta de segurança nas estradas: R$ 6,1 bilhões. A velocidade com que a incidência do crime aumenta em algumas regiões é outro dado preocupante: em 2011, pouco mais de 25% dos casos ocorreram no Rio de Janeiro. Em 2016, o percentual já chegava a 43,7%.
Soluções inteligentes
Se a avalanche de números desanimadores é o principal motivo de dor de cabeça para o setor logístico, a boa notícia é que o Brasil é um dos países mais bem preparados – e com a melhor tecnologia – para lidar com o problema. Forçada pelo aumento dos sinistros nas estradas e pela falta de investimentos do poder público em segurança, empresas de tecnologia não baixam a guarda na hora de desenvolver soluções sob medida para a realidade brasileira.
Responsável pela segurança da carga de 3 mil clientes e uma das líderes no mercado de soluções em gestão logística e gerenciamento de risco no país, a OpenTech gerencia mais de 150 mil cadastros de veículos e motoristas e 300 mil viagens por mês.
De acordo com o Superintendente de Vendas e Relacionamento da OpenTech, Diego Gonçalves, a empresa mantém seu foco em prevenção e no desenvolvimento de programas de gerenciamento de risco inteligentes. “Enquanto os roubos de cargas nas rodovias do Rio de Janeiro e São Paulo aumentaram cerca de 10% entre 2016 e 2017, o percentual de queda nas ocorrências de roubo em operações dos nossos clientes chegou a 11% no mesmo período”, revela.
Diferenciais
Além do gerenciador de risco OpenGR, a OpenTech oferece serviços complementares, como o GR UTI, por exemplo, especializado em rastreamento de cargas especiais e de alto risco. Recentemente, a empresa lançou o Rastrear 4.0, que minimiza eventuais falhas humanas e prioriza os alertas e comandos, melhorando a performance dos operadores da Central de Rastreamento.
A nova plataforma ampara os profissionais de campo e unifica todas as ações, oferecendo parametrização inteligente, gamificação, agilidade, automatização das ações (workflow sensível ao contexto), inteligência artificial e cadeia de ajuda inteligente.
Sobre a OpenTech
Uma das líderes do mercado de gestão logística e gerenciamento de risco, a OpenTech oferta soluções abrangentes e completas para empresas de transporte e embarcadores. Tendo a inovação no seu DNA, direciona 15% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento. A empresa continua apostando nos atributos que garantiram saltos de crescimento e qualidade em quase duas décadas: profissionais experientes, processos estruturados, inovação em tecnologia e excelência no atendimento.