Em encontro mediado pela Fetrancesc, secretário Jerry Comper fala sobre andamento das obras do Programa Estrada Boa

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Em encontro mediado pela Fetrancec, secretário Jerry Comper fala sobre andamento das obras do Programa Estrada Boa. 04/09/2024

Em encontro mediado pela Fetrancesc, secretário Jerry Comper fala sobre andamento das obras do Programa Estrada Boa

Nesta quarta-feira, 4, o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade de Santa Catarina (SIE), Jerry Comper, participou de uma reunião online para falar sobre o andamento das obras nas rodovias estaduais por meio do Programa Estrada Boa. O programa prevê 60 obras em todas as regiões catarinenses, com investimento de quase R$ 3 bilhões e a recuperação de mais de 1.500 km de rodovias.

Organizado pela Fetrancesc, o encontro teve mais de 2 horas de duração e contou com a participação do presidente da entidade, Dagnor Schneider, de lideranças do sistema de transporte rodoviário de cargas catarinense, empresários e diretores de sindicatos do setor.

O secretário iniciou a reunião mostrando um panorama geral por localidades, os andamentos das obras e investimentos nas oito coordenadorias regionais do Estado: Sul, Litoral, Norte, Vale, Planalto, Meio Oeste, Oeste e Extremo Oeste. Durante o encontro, o secretário também teve a oportunidade de responder diversos questionamentos e tirar dúvidas dos participantes do encontro.

Uma das perguntas foi sobre o andamento das atividades na interseção da rodovia Antônio Heil, na BR-101, em Brusque. Segundo o secretário, foi aberta uma licitação, houve uma empresa vencedora e nos próximos dias o governador Jorginho Mello irá assinar a ordem de serviço para o início dessa obra, considerada extremamente importante para a região.

“O governador pediu total celeridade, é a pauta número 1 quando se fala da Antônio Heil e do corredor de Joinville até o Contorno Viário de Florianópolis. São duas pautas fundamentais, e reconhecemos o esforço e a mobilização da Fetrancesc para essas obras, que já estão com recurso garantido para iniciarmos o quanto antes”, pontuou Jerry Comper.

Rodovia paralela

O presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, reforçou a sua preocupação com o desenvolvimento de Santa Catarina, que o Estado corre o risco de limitação de crescimento por conta da infraestrutura, já que a BR-101 está colapsada.

“Tivemos uma melhora com o Contorno Viário, mas precisamos acelerar a questão da Rodovia Litorânea, conectando o contorno a Joinville, isso tem que ser prioridade. Precisamos garantir recursos para investir na infraestrutura e precisamos de planejamento. Hoje, o nosso sistema tem um agravamento de custo por perda de produtividade de R$ 1 bilhão por ano, por demora de tempo, e aumento do consumo de óleo diesel. Santa Catarina precisa ter uma malha rodoviária recuperada e a Rodovia Litorânea é um projeto estratégico, precisamos saber o que esperar nos próximos meses”, colocou Dagnor Schneider.

O secretário Jerry Comper reconheceu a importância da Fetrancesc em buscar melhorias para o setor e que o tema da rodovia paralela está em andamento.

“Quando falamos em mobilidade, temos que falar que os Portos estão aqui e o nosso litoral é dos mais visitados do Brasil, senão o mais. Temos de Joinville até a Grande Florianópolis um trânsito que não temos mais para onde ir, é um fluxo muito grande. O governador está ciente e sabe da importância que isso tem para o nosso Estado. Amanhã (quinta-feira) terei uma reunião com ele, e vou incluir essa questão da Litorânea e depois compartilho as demais informações”, finalizou o secretário.

Outro assunto abordado na reunião, por meio da pergunta do empresário Tarcísio Vizzoto, conselheiro fiscal do Setcom (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Oeste e Meio Oeste Catarinense), foi sobre a colocação de lombadas nas rodovias. Segundo Vizzoto, essa prática deveria ser avaliada e substituída por meios alternativos, como a lombada eletrônica. O presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, reforçou o impacto negativo que as lombadas têm para os veículos pesados.

O superintendente de planejamento e gestão da secretaria de Infraestrutura, Alexandre Schaffer, afirmou que entende o quanto as lombadas são prejudiciais e alertou que também causam um problema nos atendimentos emergenciais como do Corpo de Bombeiros, por exemplo. “Estamos reforçando essa questão e buscando meios de redução de velocidade alternativos à lombada física”, pontuou Schaffer.

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