Presidente da Fetrancesc conhece projeto do Porto Brasil Sul

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Presidente da Fetrancesc conhece projeto do Porto Brasil Sul

O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina, Ari Rabaiolli, recebeu na manhã desta terça-feira, 16, a visita do diretor-presidente da WorldPort, Marcus Barbosa, empresa responsável pela instalação do Porto Brasil Sul. O mais novo porto de Santa Catarina ficará localizado na Ponta do Sumidouro, na saída da Baía da Babitonga, município de São Francisco do Sul, região norte do Estado.

Durante a conversa foi apresentada a operação do porto e o impacto da instalação na economia do Estado. Com base no levantamento da empresa serão criados cerca de 3 mil empregos nos sete terminais e no centro administrativo. Divididas em 600 vagas para pessoal de nível superior, 800 para tecnólogos, 1200 para pessoal de nível secundário e 400 para nível primário de escolaridade. “Nosso projeto é voltado para o futuro. Nosso projeto é voltado para geração de emprego”, disse o diretor da WorldPort.

O presidente da Fetrancesc, que estava acompanhado de Maurus Fiedler e Alan Zimmermann, respectivamente diretor executivo e coordenador da Federação, elogiou a iniciativa e uma maior integração entre os modais. Ari Rabaiolli também enfatizou sobre investimentos que deverão ser feitos no acesso, principalmente a BR-280, as instalações do futuro porto.

O diretor do Porto Brasil Sul informou que terminal só entrará em operação após a construção de novos acessos rodoferroviários, próprios e totalmente separados dos atuais existentes na região do Forte e Sumidouro, portanto, sem impactos negativos, inclusive proporcionando novas alternativas de mobilidade aos moradores de São Francisco do Sul. Além disso já desenvolveu o projeto da diretriz para o acesso ao Porto, a partir do entroncamento com a BR-280.

Segundo o presidente da Fetrancesc, um dos grandes desafios do Porto Brasil Sul será a melhoria no serviço de cabotagem. A falta de integração dos modais, o elevado tempo do transporte, a baixa frequência dos navios, a pouca confiabilidade nos prazos e a indisponibilidade de rotas foram apontados com gargalos neste serviço.

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