Clipping Imprensa – ‘O porto é a prioridade total’

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Clipping Imprensa – ‘O porto é a prioridade total’

A emoção de uma vitória apertada, conquistada voto a voto, pesou para Volnei Morastoni (PMDB). Depois de passar pela Avenida Beira-Rio, na festa dos apoiadores, o prefeito eleito de Itajaí sentiu-se mal e passou as primeiras horas de segunda-feira internado no Hospital da Unimed, em Balneário Camboriú. Segundo ele, foi uma crise de cólica renal acompanhada de pressão alta – resultado do estresse do dia.

Pela manhã, liberado pelos médicos, ele descansou algumas horas e partiu para a primeira maratona de entrevistas. A crise não foi suficiente para frear o entusiasmo. Volnei faz planos, não quer muito tempo para descansar e, conforme prometeu em campanha, pretende apressar a mobilização para estancar a crise no Porto de Itajaí.
O prefeito eleito terá pela frente o desafio de montar uma convincente equipe de governo. E promete usar a experiência de governar a cidade pela segunda vez para minimizar os erros. Por enquanto, o clima é de comemoração. Segunda, a festa foi no Limoeiro.

Entrevista: “O porto é a prioridade total”

Já definiu o secretariado?
Durante a campanha, não avançamos nessa discussão. Nos concentramos no objetivo de ganhar a eleição. Quero critérios para compor uma equipe com qualificação, em que o técnico prevaleça sobre o político. Já fui prefeito e sei que não se pode ficar na pressão dos partidos. No porto queremos gestão técnica. Há vários nomes, alguns de carreira do porto, outros que podem vir a aparecer. Vou criar de volta o departamento comercial do porto. Acho um absurdo não ter mais. Vamos trabalhar a composição entre público, privado e trabalhadores: uma gestão tripartite.

O Porto é a prioridade para os próximos meses?
É a prioridade. Na transição vou fazer uma visita ao prefeito Jandir Bellini e compor uma comissão mista. Vamos pegar ponto a ponto, o Porto, a educação, a segurança, formando uma comissão em cada área, levantando os dados reais. Mas o porto é prioridade total.

Vai ser mais fácil administrar a cidade pela segunda vez, apesar das diferenças no orçamento?
São realidades diferentes, mas a experiência sempre conta. Quero que a experiência passada seja para não cometer erros, para reforçar atitudes importantes. Quero muito usar esses próximos três meses para assumir com as coisas bem alinhadas.
(Fonte: Diário Catarinense – Dagmara Spautz)

“Quero tirar o barro e o pó das ruas”

Reeleito prefeito de Chapecó com a maior votação da história do município, 66.107 votos (61,74%), Luciano Buligon (PSB) começou a maratona de entrevistas às 5h30min de segunda-feira. Passou o dia indo de uma rádio para uma televisão, recebendo um jornal ou atendendo ligações no telefone, que não parava de tocar. Na prefeitura, alguns funcionários usavam uma camiseta com o símbolo da Chapecoense e o nome de Buligon e o número 40, do partido, nas costas.

Buligon recebeu o DC no gabinete e aproveitou para tomar um chimarrão. Disse que viaja nesta terça para Florianópolis para tratar da questão do aeroporto municipal Serafim Enoss Bertaso. Ele quer passar a administração para o Estado ou para a iniciativa privada.
Também pretende que a Chapecoense assuma a Arena Condá. Com isso, quer se dedicar principalmente a asfaltar os bairros. Pretende ainda ir a Barueri (SP), conhecer experiências na área de educação, e a Maringá (PR), de administração. De férias, prevê 15 dias com a família em dezembro. A equipe trabalha em uma reforma administrativa, extinguindo secretarias e avalia composição de governo.

O que representa a vitória com 61,74% dos votos?
Foi um reconhecimento do nosso trabalho. Consolidou o que fizemos com o projeto Ouvindo nosso bairro, ouvindo a população. Só perdemos em duas urnas, o que significa que vencemos em 99,48% delas.

Quais as primeiras ações?
Vou a Florianópolis para tratar do aeroporto. Pedi para o governador que assumisse a administração ou então vamos implantar uma parceria público privada. O aeroporto me dá um prejuízo de R$ 380 mil por mês. Minha equipe também está trabalhando no projeto para enxugar a máquina pública. Vou reduzir secretarias, superintendências e cargos comissionados.

Como vai compor o secretariado?
Será conforme a geografia das urnas. Não tenho veto a nenhum vereador. Vai depender dos partidos.

Quais os principais problemas de Chapecó?
Temos que encarar as mudanças no trânsito, a regularização fundiária, fazer funcionar nossa usina do asfalto, fazer a praça da família e oportunizar o lazer comunitário. Devo lançar o edital para o projeto da praça, no bairro São Pedro, ainda neste ano.

Qual marca terá seu governo?
Pretendo tirar o barro e o pó da frente da casa das pessoas. Para isso vou investir no asfalto comunitário, com a nossa usina de asfalto.
(Fonte: Diário Catarinense – Darci Debona)

Prefeitura transformadora – Fossemos uma cidade com planejamento e uma pitada, mínima, de vontade política, já teríamos um rodoanel para retirar o trânsito pesado das vias de acesso citadino. E corredores urbanos para o BRT, o autêntico ônibus-metrô. Mais um transporte marítimo de massa e pelo menos mais umas duas pontes e uns três túneis. Um ligando o centro à Universidade, tatuzando o Morro do Antão. Outro furando o Morro do Padre Doutor e ligando o Itacorubi à Lagoa da Conceição. E um terceiro, submarino, ao lado das pontes, como os túneis que ligam Kowloon a Hong Kong e Nova York a Nova Jersey.
São temas que pedem a atenção dos candidatos a prefeito. Não basta pagar o salário do funcionalismo e recolher o lixo. É preciso pensar em engenharia do trânsito, em obras físicas estruturantes, em visão prospectiva do futuro.
Se ainda precisamos conviver com os automóveis, que, na ilha, já dão em árvore, necessitamos de duas coisas. 1) Limites. 2) Ordenamento na ocupação do solo. “Com o inchamento da zona continental e a caotização da Ilha” – diagnosticou o falecido arquiteto Luiz Felipe da Gama DEça – criou-se um grande desequilíbrio que estimula os conflitos de uso e a desordem, ampliando o atrito urbano, hoje responsável pela deterioração do sistema viário.”
Ao invés da regulação de um Plano Diretor, o que vimos nos últimos anos foi uma “força-tarefa” na Câmara Municipal modificando zoneamentos e ampliando gabaritos de edifícios. Ou seja: um caos cuidadosamente cultivado e devidamente “contratado” para o futuro.
Poucas cidades do mundo, talvez nem mesmo Xangai, na China, tem crescido tanto e de forma tão febricitante quanto Floripa.
Em duas gerações, de 1960 a 1990, a cidade terá crescido a um ritmo de quase 4% ao ano. Em 1960, a cidade contava com uma população ainda de dois dígitos de milhar: 98.590 habitantes. Hoje, só na ilha temos meio milhão. Se incluirmos a Grande Floripa, um milhão.
(Fonte: Diário Catarinense – Sérgio da Costa Ramos)

Jorge Lacerda – Onze empresas apresentaram propostas para recuperar os 25 quilômetros de Rodovia Jorge Lacerda (SC-412) entre a BR-101 e Gaspar. Os envelopes foram entregues ontem e a documentação será analisada pelo Deinfra. A previsão é que este este trabalho termine na segunda quinzena de outubro.
A recuperação da rodovia prevê a duplicação do primeiro trecho, mais próximo da rodovia federal. Além disso, a rodovia ganhará novo asfalto e sinalização. O investimento estimado é de R$ 40 milhões.
(Fonte: Pancho De Ponto a Ponto – Diário Catarinense)

Novidades na Câmara – Maikon Costa (PSDB), empresário, 32 anos. Votos: 1.991

Ex-presidente da Associação de Moradores do Carianos, no Sul da Ilha, Maikon pretende focar seu trabalho principalmente em quatro áreas: fiscalizar o prefeito, fomento para a extinção dos terrenos de marinha, contribuir com a mobilidade urbana e saneamento básico. “É preciso pensar nas questões de esgotamento sanitário, fornecimento de água, políticas públicas para tratamento e redução de resíduos sólidos”, afirma. Na mobilidade, ele diz que é preciso focar primeiro nos modais mais simples, como fiscalizar as calçadas e a construção de ciclovias. Apoiador de Gean Loureiro, Maikon quer permanecer no legislativo e, se for convidado para assumir uma secretaria, só deve fazê-lo se for necessário para ajudar a cidade. Esta foi a primeira vez que concorreu e não tem histórico político na família.
(Fonte: Notícias do Dia – Felipe Alves e Matheus Jofre)

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