Florianópolis, 20.9.16 – O número de acidentes na BR-116, trecho do Paraná, que está duplicado, teve uma redução de 52,2%, entre novembro de 2013 e setembro de 2016. Dado revelado pelo superintendente da Autopista Planalto Sul, Cesar Sass, ao defender a duplicação do percurso em território catarinense. A duplicação é uma reivindicação prioritária das entidades do Planalto catarinense. Antes da duplicação, a concessionária vem realizando 10 intervenções em terceiras faixas, restauração e melhorias. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)
À espera de um milagre
Diante da abordagem genérica dos candidatos a prefeito de Florianópolis sobre o Plano de Mobilidade Sustentável (Plamus), a coluna decidiu mergulhar no projeto com base nas informações da Secretaria de Estado do Planejamento. A implantação de uma primeira etapa completa dos BRTs (ônibus rápido), com aproximadamente 35 quilômetros de corredores exclusivos, poderá melhorar muito a situação do transporte público na região metropolitana. O investimento necessário é da ordem de R$ 1,4 bilhão, incluindo as desapropriações. Desse montante, apenas R$ 200 milhões estão assegurados pela prefeitura de Florianópolis para a implantação do anel central por meio da Caixa e Ministério das Cidades. No entanto, o projeto global do Plamus orienta a construção de 90 quilômetros de BRT com custo de R$ 3 bilhões em até 20 anos. Para isso, o governo do Estado pretende firmar parceria com a iniciativa privada. O projeto das PPPs está parado na Assembleia Legislativa desde dezembro de 2015, quando foi enviado em regime de urgência.
Nova frota – O Consórcio Fênix está com um reforço na frota de ônibus de Florianópolis. É que chegaram 11 novos carros, sendo oito mais leves, para operação em linhas como no Maciço do Morro da Cruz, e três Amarelinhos para incremento do transporte executivo. Desde o início da operação consorciada já foram 128 novos ônibus e em 2016 foram 25 novos carros a entrar em circulação. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)
Só tem uma saída
A viagem do presidente Michel Temer aos Estados Unidos tem dois pontos estratégicos: firmar a sua imagem junto à comunidade internacional e atrair investimentos para o programa de concessões da União. O Brasil só voltará a crescer se reconquistar a confiança dos investidores e tirar o plano do papel. Se isso ocorrer, volta o ambiente de negócios. Entre 2015 e 2016, a instabilidade política congelou os investimentos. Dentro e fora do Brasil, empresários aguardavam o que iria ocorrer na República. Com o fim da novela do impeachment, agora a desconfiança é com capacidade do atual governo de cumprir a promessa do ajuste fiscal. Temer tem a missão de romper com essa paralisia. O país não suporta mais ficar em banho-maria. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)
Volume de serviços no transporte tem queda em julho
O volume de serviços nas atividades de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, no Brasil, recuou 0,3% em julho, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os números estão na PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) de julho, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados são ajustados para controlar influências sazonais.
Por segmento, o transporte terrestre recuou 0,2% e o aéreo diminuiu 2,5%. Já o aquaviário cresceu 7,9%, segundo a pesquisa do IBGE.
No volume total, os serviços, no país, cresceram 0,7%. Houve alta nas seguintes atividades: serviços prestados às famílias (3,2%); outros serviços (1,9%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,3%). Os serviços de informação e comunicação não variaram (0,0%). O agregado especial das atividades turísticas aumentou 0,7%.
Já no acumulado de 12 meses, o volume total de serviços prestados reduziu 4,9%. Nessa base de comparação, a retração em transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio foi de 6,4%. O transporte terrestre contabilizou o pior resultado, com baixa de 10,9%. O aéreo, por sua vez, expandiu 8,5% e o aquaviário, 5,7%. (Fonte: CNT – Extraído do Portal NTC&Logística)
Transporte tem maior potencial de redução de consumo de energia
O setor de transportes foi apontado no relatório (R)evolução Energética, divulgado hoje (13), no Rio de Janeiro, como o de maior potencial para redução do consumo de energia no Brasil até 2050, dentro de um cenário em que as fontes renováveis terão 100% de participação na matriz energética.
O relatório foi elaborado pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), e a organização não governamental ambientalista internacional Greenpeace.
O coordenador do estudo na área de transportes, Márcio DAgosto, professor de Engenharia de Transportes da Coppe, disse que, no cenário proposto, o país teria 75% de biocombustíveis na energia gerada e 25% de energia elétrica. Isso pressupõe que, de hoje até 2050, tem que haver um processo no Brasil de renovação de frota e de migração do transporte rodoviário para o sistema metroferroviário, que usa energia elétrica, além de substituição da frota de veículos movidos a gasolina e óleo diesel por outros movidos a energia elétrica e etanol. “É um processo gradativo para o futuro”, afirmou DAgosto.
Para que isso se torne realidade, segundo o professor da Coppe, é preciso estabelecer uma meta “e correr atrás dessa meta”. Com a utilização de biocombustíveis e de energia elétrica, em vez de combustíveis fósseis, o setor de transportes pode ter um consumo de energia 61% menor do que o atual, de acordo com o estudo da Coppe e do Greenpeace.
O segredo, indicou o professor, é associar melhor eficiência energética de forma geral, com uso de propulsão elétrica e biocombustíveis. “Não basta só substituir por combustíveis renováveis. Tem que melhorar eficiência. E isso não significa só acessar máquinas melhores. É usar aparelhos que consomem menos energia, é deixar de usar automóvel e andar a pé e de bicicleta, dar preferência a transportes coletivos, é transportar carga mais por trem do que por caminhão”.
O estudo destaca que a infraestrutura dos trens deve ser melhor aproveitada. A recomendação é elevar a atual relação de carga e passageiros transportados por trem, de 25% e 4.1% hoje, respectivamente, para 47% da carga nacional e 13% dos passageiros, até 2050. (Fonte: Agência Brasil – Extraído do Portal NTC&Logística)
Mais voos
Azul Linhas Aéreas Brasileiras lançará, em 7 de novembro, dois voos diários – regulares e sem escalas – entre São Paulo (Guarulhos) e Floripa. As operações serão realizadas com os jatos Embraer 195, com 118 assentos e mais de 40 canais de TV Sky ao vivo. Entre 12 de dezembro e 31 de janeiro, a companhia incluirá um terceiro voo diário nesta rota, que atenderá a demanda da alta temporada de verão. (Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes)
Liberado
O motorista de um caminhão envolvido em uma perseguição no trecho sul da BR-101, entre Jaguaruna e Içara, irá responder em liberdade por desobediência e por perigo de dano, por estar ao volante sem a carteira de habilitação. Enquanto conduzia em alta velocidade, o homem de 23 anos ainda colidiu com dois carros e uma carreta, que tombou na rodovia. A perseguição mobilizou cerca de 30 policiais militares da região e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Tubarão. O motorista foi preso depois de parar o veículo em frente à delegacia do município de Sangão. Segundo o delegado de plantão que atendeu a ocorrência, Gustavo Madeira da Silveira, a Polícia Civil irá investigar o boletim de ocorrência registrado na sexta-feira, quando o dono do caminhão acusou o motorista de apropriação indébita e acionou a PM, dando início à ocorrência. Segundo o delegado, os dois crimes com as penas somadas dão um ano e meio, para a prisão em flagrante é necessária pelo menos a soma de dois anos. O motorista respondeu a um termo circunstanciado e foi liberado.
– Se eu fizesse a prisão em flagrante estaria cometendo uma ilegalidade – afirmou o delegado.
Um dos tiros efetuados pelo policiais contra o caminhão, para furar os pneus do veículo, acertou a perna do motorista, que foi encaminhado ao hospital, mas passa bem. A polícia irá instaurar inquérito para analisar se houve a apropriação indébita alegada pelo dono do veículo e apurar os outros dois crimes.
Ponte em obras – Uma das obras importantes na região de Tubarão aguarda um desfecho para os próximos dias. Uma comissão de licitação terminou de analisar os recursos das duas empresas que concorrem para finalizar o projeto das cabeceiras da ponte de Congonhas, entre Tubarão e Jaguaruna. Na próxima segunda-feira, será conhecida a empresa vencedora e entregue a ordem de serviço. A rota é utilizada durante a temporada de verão para destino às praias do Farol de Santa Marta, Arroio Corrente e Balneário Camacho. A antiga ponte foi demolida há dois anos. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)
Educação
Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, comanda hoje um debate sobre educação na Câmara de Vereadores de Itajaí. O encontro faz parte do Movimento Santa Catarina pela Educação, da Fiesc. A atividade começa às 10h. A inscrição é gratuita. (Fonte: Diário Catarinense – Dagmara Spautz)
Mesmo com arrecadação menor, carga tributária cresce
O agravamento da crise econômica fez a carga tributária aumentar em 2015, apesar da queda na arrecadação. A parcela da produção que retornou ao governo em forma de tributos aumentou de 32,42% em 2014 para 32,66% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, conforme a Receita Federal.
A carga tributária é a razão entre a arrecadação tributária bruta e o PIB. De acordo com o órgão, o principal fator para o pequeno aumento da carga tributária foi a queda de 3,8% do PIB no ano passado. Como a contração da economia foi maior do que a da arrecadação, a carga tributária subiu no ano passado. (Fonte: Diário Catarinense)
Nível de atividade econômica registra nova queda em julho
A economia brasileira voltou a registrar leve retração em julho. Divulgado ontem, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou queda de 0,09% no mês em relação a junho. Na comparação entre julho deste ano com o mesmo mês de 2015, houve retração de 5,20%, segundo os dados sem ajustes sazonais, já que são períodos iguais na comparação. Em 12 meses encerrados em julho, a retração ficou em 5,65% e no ano, em 5,29%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a atividade econômica brasileira e ajuda o Banco Central a tomar decisões como, por exemplo, aumento ou redução da taxa básica de juro (Selic). O índice traz informações sobre indústria, comércio e serviços, agropecuária e volume de impostos. (Fonte: Diário Catarinense)
Estado se mantém entre os mais competitivos
Santa Catarina registrou redução na sua nota de competitividade neste ano, de 77,3 para 74,3, mas permanece como o terceiro Estado mais competitivo do país, atrás de São Paulo (88,9) e Paraná (76,9). O Estado só não arranca o 2o lugar porque o Paraná o supera em Segurança Pública, fator que tem o maior peso na nota e no qual os paranaenses têm a melhor nota no país. No entanto, SC não está mal em segurança pública na comparação com outras unidades da federação: é o terceiro melhor. O levantamento foi divulgado ontem pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Economist Intelligence Unit e com a Consultoria Tendências. O estudo considera 65 indicadores, agrupados em 10 pilares.
Na edição deste ano, os itens econômicos, como solidez fiscal e potencial de mercado, foram os que mais impactaram tanto no crescimento quanto na queda entre os Estados. Foi o caso de SC. Em solidez fiscal, saiu de 93,2 para 64,5 e com isso foi da 7a para a 10a posição no país nesse indicador, que leva em conta a capacidade do governo em gerir receitas e despesas e também a oferta e a qualidade dos serviços públicos. A nota catarinense nesse pilar caiu por três itens: autonomia fiscal, sucesso da execução orçamentária e, principalmente, resultado primário, sendo que neste último caso SC ocupa a 19a posição no país.
Segundo o economista Fábio Klein, da Consultoria Tendências, é possível afirmar que a gestão fiscal do Estado teve grande peso na queda da nota geral.
– Se analisarmos o resultado primário (receitas menos despesas) de Santa Catarina, ele foi 0,05% do PIB no ano passado, fechou no azul, mas quase zerado. Enquanto a média no país foi de 0,6% do PIB – afirma Klein.
Para o presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Glauco José Côrte, a melhora da competitividade depende da maior eficiência do setor público.
– A administração pública precisa melhorar a entrega do que f
z à sociedade. Existe um esforço do governo, nós reconhecemos, mas é insuficiente. O setor privado, a indústria, está fazendo sua parte, cortando despesas, buscando alternativas. Temos um bom Estado, com indicadores sociais bons, mas precisamos de mais governança e menos governo – diz.
Uma outra demanda da federação para o aumento da competitividade no Estado é a logística. O pleito de Fiesc é por mais concessões nessa área.
O Estado também tem desempenho ruim em potencial de mercado, que leva em conta elementos como a taxa de crescimento do PIB e da força de trabalho. Nesse pilar, SC é o 19o colocado no Brasil.
Índices sociais têm destaque – Como já aconteceu em 2015, SC lidera em sustentabilidade social no Brasil. Esse índice mede o sucesso dos entes estaduais em contribuir para reduzir vulnerabilidades, e leva em conta dados como IDH, acesso a água e esgoto, previdência e mortalidade infantil.
O Estado também foi bem e inclusive ganhou posições nos pilares de sustentabilidade ambiental (subiu seis degraus) – principalmente pela melhora no item destinação do lixo – e em educação (subiu uma posição) em relação ao ranking de 2015.
Em educação, conquistou um lugar no pódio. No ano passado, SC estava em 4o e, neste ano, ultrapassou o Paraná e agora ocupa a 3a posição, atrás de São Paulo e Minas Gerais. A nota melhor no Enem e a menor taxa de abandono do Ensino Médio contribuíram para isso.
O estudo identificou que segurança pública é o maior gargalo do Brasil. Em seguida, as deficiências se concentram em infraestrutura e sustentabilidade social. Tais quesitos receberam maior peso na avaliação de competitividade. (Fonte: Diário Catarinense – Larissa Linder)
Brasil no final do ranking global
Embora SC tenha uma boa colocação no país, isso não é necessariamente motivo para comemoração, já que se trata de uma comparação feita dentro do Brasil, que tem baixa competitividade em âmbito global.
Em 2016, o país perdeu espaço no ranking mundial, e caiu da 56a para a 57a posição em uma lista com 61 países, de acordo com o Relatório Global de Competitividade, divulgado em maio pelo Instituto Internacional de Desenvolvimento de Gestão (IMD, na sigla em inglês) em parceria com a Fundação Dom Cabral. O país está atrás apenas da Croácia, Ucrânia, Mongólia e Venezuela.
E a situação não deve melhorar, ao menos não no curto ou médio prazos. Para o economista André Nassif, professor da Fundação Getúlio Vargas, o país precisa atacar elementos que demoram a ser implementados e a gerar resultados:
– Nível de qualidade da mão de obra disponível, de desenvolvimento da infraestrutura física, de desenvolvimento científico local e clusters são quatro fatores fundamentais para a competitividade. Praticamente em todos esses quesitos o país está aquém.
A infraestrutura, um dos grandes gargalos reclamados pelos empresários do país, é apontada por Nassif como um problema que o Estado brasileiro não tem condições de resolver. (Fonte: Diário Catarinense)