Florianópolis, 12.9.16 – Autorizada no final de 2013, a duplicação da BR-280 andou em torno de 10% do previsto e, nessa velocidade, levará pelo menos mais duas décadas para ser concluída. O lote 1, entre São Francisco do Sul e Araquari, estimado em R$ 305 milhões (valor de 2014, a ser reajustado), ainda não começou. O trecho entre Araquari e Guaramirim teve R$ 19,8 milhões em investimentos, quase 15% de montante de R$ 134 milhões. Já o lote mais adiantado, entre Guaramirim e Jaraguá, com execução de R$ 78,3 milhões, também não chega a 15%. Portanto, na soma dos dois lotes, 10% dos R$ 975 milhões previstos. Além disso, há ainda as desapropriações. Até agora, foram gastos R$ 7,4 milhões na compra de imóveis. Todos esses terrenos ficam entre Guaramirim e Jaraguá. Ainda há outras áreas nesse lote a serem desapropriadas. Nos outros dois trechos, nenhum imóvel foi comprado, ainda. Para 2017, o governo federal prevê apenas R$ 50 milhões para a duplicação. A BR-280 também está no pacote de concessões à iniciativa privada. No entanto, não há data para o leilão. (Fonte: Diário Catarinense – Jefferson Saavedra)
Aeroportos do Sul
O governo do Estado confirmou que a empresa Azul Linhas Aéreas vai deixar de operar com os dois voos diários no Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha. A solicitação ainda precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Aviação (Anac). Caso o pedido seja aprovado, a partir do dia 10 de novembro, a região vai ter apenas os voos comerciais diários no Aeroporto Humberto Bortoluzzi, de Jaguaruna. O secretário de Infraestrutura do Estado, João Ecker, afirma que a decisão partiu da empresa, que se comprometeu a operar em Jaguaruna com dois voos diários e aeronaves maiores. A migração da Azul para Jaguaruna garante, segundo o secretário, obras de ampliação das pistas do Humberto Bortoluzzi. Em nota, a empresa disse que a nova operação contará com dois voos diários e será com os jatos Embraer 195, de 118 assentos. A mudança foi necessária já que em Forquilhinha – onde a companhia opera com modelo ATR de 70 assentos – não é possível pousar ou decolar com jatos Embraer. Em Jaguaruna, o aeroporto é administrado por uma empresa privada. Já a estrutura de Forquilhinha seguirá com a Infraero trabalhando pelo menos até o final do ano, quando termina o contrato com o Estado. O Aeroporto Diomício Freitas deverá ser usado apenas para voos particulares. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)
Obras
Graças ao Pacto por SC, que garantiu mais de R$ 10 bilhões em financiamentos com juros baixos e período de carência, o governo do Estado executa um dos maiores programas de obras em todas as áreas. São novos prédios de hospitais, de penitenciárias, revitalização e a construção de novas rodovias estaduais, complexos de Segurança e na recuperação e construção de escolas e a restauração da Ponte Hercílio Luz, na Capital, entre outras. Poucos governos investiram em tantas obras ao mesmo tempo. O quadro de queda na arrecadação não afeta o andamento das obras porque o dinheiro está garantido pelos financiamentos do BNDES e Banco do Brasil. Recentemente, o governo veiculou anúncios em sete regiões do Estado para mostrar o que está sendo realizado. (Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes)
Marina em Blumenau
A Secretaria de Turismo de Blumenau encomendou à empresa HS Arquitetos a elaboração de um projeto que prevê a construção de uma marina às margens do Rio Itajaí-Açu. A estrutura ficaria em uma área próxima à Penitenciária Industrial, com acesso pela Rua Silvano Cândido da Silva Sênior, no bairro Ponta Aguda. O problema é que o terreno pertence ao governo federal. A ideia é apresentar o estudo ainda neste ano, depois das eleições, à Secretaria do Patrimônio da União pedindo a doação do espaço. Como ele não está sendo utilizado, o secretário Ricardo Stodieck está confiante na liberação. Se o governo doar a área, o mais provável é que a marina seja construída por meio de uma parceria público-privada, via concessão. O estudo, porém, está em fase embrionária. Detalhes sobre o valor do investimento e número de vagas secas e molhadas para as embarcações, por exemplo, ainda estão sendo analisados antes de um possível lançamento da licitação. Também é preciso avaliar quais seriam os tipos e tamanhos de barcos – ou outros veículos aquáticos, como jet skis – que poderiam atracar. O que já está definido é que o projeto contemplaria infraestrutura turística, com espaço para praça de lazer e alimentação e estacionamento para ônibus de turismo. Outra iniciativa é a criação do Parque Enxaimel, uma espécie de museu a céu aberto que reuniria casas edificadas a partir desta técnica de construção. (Fonte: Diário Catarinense – Pedro Machado)