Florianópolis, 9.9.16 – Uma ampla pauta vai ser debatida no dia 5 de outubro na Assembleia Legislativa sobre a delicada situação das rodovias federais em Santa Catarina. Audiência pública da Comissão de Transportes, proposta pelo deputado Milton Hobus, quer avaliar como estão as obras do Contorno Viário de Florianópolis na BR-101, a duplicação da BR-470 e o plano de manutenção das estradas federais. Esperados dirigentes do DNIT, Arteris e ANTT.
Reforma: gestão de portos vai mudar – O governo do Estado pretende enviar este mês à Assembleia Legislativa projeto que vai mudar a gestão dos portos de São Francisco do Sul e Imbituba e que também extinguirá três empresas: a Companhia de Habitação de Santa Catarina (Cohab-SC), a Companhia de Desenvolvimento de Santa Catarina (Codesc), e a Besc Corretora de Seguros (Bescor).
Os estudos estão praticamente concluídos, segundo informou o secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, que coordena a reforma. São previstos programas de demissão incentivada dos servidores das três empresas. Antes de remeter a proposta ao parlamento, Serpa pretende se reunir com os diretores e empregados das empresas para tratar do PDI.
O projeto de lei será mais amplo. Vai transformar a SC-Par, que hoje administra o Porto de Imbituba, numa de suas principais atribuições. Por exigência da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, o governo deverá criar uma Sociedade de Propósitos Específicos (SPE) para administrar o porto de São Francisco do Sul, sob novo regime de concessão.
Hoje, a gestão é feita por uma autarquia estadual. A SC-Par será encarregada das providências para a ampliação e modernização do porto. Ela assumirá também algumas atividades hoje sob a responsabilidade da Codesc. Já a Cohab, esvaziada, deverá ter suas atribuições transferidas para uma diretoria da Habitação, para futuras negociações com a Caixa Econômica Federal, principal financiadora de projetos de habitação popular.
A Cohab-SC tem 95 empregados distribuídos na sede na Capital e cinco escritórios regionais; a Codesc conta com 40 servidores, 16 dos quais atuando na Secretaria da Fazenda; e a Bescor, apenas 6 colaboradores. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)
PRF garante patrulha na Via Expressa
A partir de segunda-feira, dia 12, a Polícia Rodoviária de Santa Catarina (PRF-SC) fará o patrulhamento permanente da Via Expressa, segundo informações da rádio CBN Diário. A medida serve para evitar que motoristas utilizem acostamento e aumentem as filas. A rodovia terá, no mínimo, 14 horas de fiscalização por dia com quatro policiais em duas motos e uma viatura. Uma determinação do Ministério da Justiça prevê que a Delegacia da PRF de São José, com o posto em Biguaçu, faça a fiscalização da Via Expressa. O tempo de deslocamento e o efetivo enviado para a Olimpíada do Rio dificultaram ainda mais o trabalho policial no último mês. Sobre a circulação de motos entre os carros, que não é permitido pelo código de trânsito, a PRF-SC busca junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a criação de uma faixa exclusiva para motocicletas. O projeto prevê o uso da faixa esquerda da Via Expressa, mas segue em estudo. (Fonte: Diário Catarinense – Ana Paula Bittencourt)
Lombadas eletrônicas são reativadas após vistoria
O trânsito em Chapecó está sendo interrompido parcialmente em algumas ruas nos últimos dias em virtude dos trabalhos de reativação das lombadas eletrônicas. Ontem, por exemplo, houve trânsito em meia pista nas ruas General Osório e Uruguai. De acordo com o secretário de Defesa do Cidadão, Claudiomiro do Amaral, o motivo são a instalação de novos sensores das lombadas eletrônicas além da auferição dos equipamentos pelo Inmetro.
Como o contrato antigo venceu em 31 de julho e houve nova licitação, mesmo com a mesma empresa sendo a vencedora, o Inmetro precisa fazer a “vistoria” antes da reativação dos equipamentos.
A Focalle segue prestando o serviço pelos próximos quatro anos. O valor do contrato é de R$ 3.553.350,96. São 314 radares instalados. Há sete novos pontos, sendo três na avenida São Pedro, dois na avenida Getúlio Vargas e dois na avenida Leopoldo Sander. O valor das multas é revertido para o poder público e não para a empresa. (Fonte: Diário Catarinense – Darci Debona)
Detran ficará em prédio alugado no Estreito
Embora no discurso da segurança a meta seja sair do aluguel e ir para prédio próprio, o Detran seguirá em espaço locado no Estreito. Não irá nem para o novo complexo da Secretaria de Segurança Pública, no Continente, nem para o novo espaço com o IGP, no João Paulo. Por mês, o Detran paga R$ 195 mil em aluguel, o que totaliza R$ 2,3 milhões ao ano.
O diretor do Detran Vanderlei Rosso afirma que conseguiu redução de 10% no valor do aluguel durante o primeiro mandato do governador Raimundo Colombo. Para este ano, o valor ficará igual e a empresa cuidará da manutenção.
Na sua avaliação, o valor pela locação é irrisório diante do que o Detran arrecada – cita que em só em taxas de veículos e carteiras de motoristas foram mais de R$ 50 milhões em agosto distribuídos à segurança (Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros, Defesa Civil e sistema prisional).
Rosso observa ainda que a atual sede está em um prédio de 8,5 mil metros quadrados de área construída, o que não encontraria nos dois novos lugares construídos pela segurança, na Capital.
Já em relação ao novo complexo da Segurança, Rosso afirma que a direção do Detran não será transferida para o local, mas contará com um espaço de 300 metros quadrados para o gabinete do diretor e gerentes despacharem com o secretário de Segurança quando houver reunião e salas para 38 funcionários da comissão de leilões.
– Vamos continuar pagando aluguel até o Estado ter recursos suficientes para construir espaço para o Detran. O grande problema do Detran aqui (Estreito) não é de atendimento, mas de falta de estacionamento – diz o diretor, estimando em mil pessoas a média de atendimento diário no Estreito. (Fonte: Diário Catarinense)
Senado aprova redução de ministérios
Sob intensas críticas de oposicionistas e forte articulação do Palácio do Planalto, o governo aprovou hoje a Medida Provisória 726/2016, que faz uma reforma administrativa e reduz o número de ministérios. É a primeira editada por Michel Temer quando assumiu interinamente com o afastamento temporário de Dilma Rousseff no dia 12 de maio. Os senadores ainda vão votar dois destaques da MP 726. Essa medida, ao lado da Medida Provisória 727, que cria o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), perdem a validade hoje, e o governo tem se esforçado para mobilizar a base aliada a fim de votá-la. (Fonte: Diário Catarinense)
Três das 10 PMEs que mais crescem são de SC
O ranking As PMEs que Mais Crescem no Brasil, divulgado ontem pela revista Exame e a consultoria Deloitte, traz três empresas catarinenses entre as 10 que mais cresceram em receita líquida no período de 2013 a 2015. A Nanovetores, startup do setor de tecnologia para beleza e cosméticos, de Florianópolis, ficou em segundo lugar com crescimento de 175,41% ao ano, a Pollux, de Joinville, que atua com robôs e automação empresarial cresceu 95,05%, e o Grupo FW, de Blumenau, que produz lenços umedecidos e toalhas, ficou em oitavo lugar, com expansão de 63,22% ao ano. A pesquisa inclui as 100 pequenas e médias empresas que mais crescem no Brasil. Vale destacar que Santa Catarina tem 12 nesse ranking de companhias que encontraram oportunidades para crescer mesmo durante a pior recessão da história do Brasil. A pesquisa considerou critérios como estar operando há mais de cinco anos, ter receita líquida entre R$ 5 milhões e R$ 450 milhões em 2015 e não estar vinculada a grupo empresarial com receita igual ou superior a R$ 2 bilhões em 2015. Confira a lista das catarinenses na arte abaixo.
Fundada há oito anos, a Nanovetores fechou o período de três anos com crescimento acumulado de 658%, praticamente em empate técnico com a paranaense Pride Construtora, que ficou em primeiro lugar no país com alta acumulada de 660%. Segundo Betina Zanetti Ramos, sócia-fundadora e diretora técnica da empresa de nanotecnologia, entre os fatores que mais colaboraram para essa expansão acelerada estão a atuação em segmento específico de tecnologia, sustentabilidade, fornecimento customizado e alguns clientes grandes. Ano passado, a receita chegou a R$ 9,167 milhões.
– Uma das razões do nosso sucesso é não ter uma considerável concorrência – afirma a empresária ao destacar que a startup já exporta para 22 países, onde obtém cerca de 5% do faturamento.
A Pollux, que trabalha com automação empresarial, avançou apesar da crise porque vinha investindo alto nos últimos anos.
– Nosso crescimento foi em função da estratégia de alto crescimento em robótica e tecnologia. Atrelamos a empresa a uma grande tendência global de automação industrial, robótica e internet industrial. Também focamos em nichos que estão menos afetados pela crise no Brasil – explica José Rizzo Hahn, presidente da companhia.
Com a crise, a Pollux também passou a fazer reuniões mensais para reavaliar o negócio, buscando setores diferentes.
Brasil e Argentina criam conselho empresarial – Depois da restrição de negócios em função das crises nos dois países, as indústrias do Brasil e Argentina buscam uma reaproximação. Ontem, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e o presidente da Uião Industrial Argentina (UIA) Adrián Kaufmmann Brea, assinaram declaração que cria o Conselho Empresarial Brasil-Argentina. O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), Glauco José Côrte, que acompanha a comitiva de industriais brasileiros pela CNI, disse que esse conselho terá duas reuniões anuais e vai retomar entendimentos interrompidos nos últimos anos. E no final da tarde, os industriais brasileiros se reuniram com o chefe de gabinete do presidente Maurício Macri, Marcos Peña, quando cobraram facilitação de negócios entre os dois países. Conforme Côrte, as indústrias brasileiras já investiram cerca de R$ 6 bilhões na Argentina, mas o ritmo de projetos caiu nos últimos anos. Parte da agenda teve a participação do embaixador do Brasil na Argentina, Éverton Vargas. Entre os acordos encaminhados ontem está um para evitar a dupla tributação, um protocolo para estimular as compras governamentais e a criação de um fundo para investimentos. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)
