Florianópolis, 2.8.16 – Um seguro para a carga que não penalize o transportador e nem o embarcador deve ser uma proposta a ser apresentada no Congresso Nacional pelos transportadores e os produtores de carne. Esse foi o assunto da reunião entre o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli e o diretor executivo do Sindicato da Indústria da Carne de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense da Avicultura (Acav), Ricardo de Gouveia, ontem à tarde, na sede da Federação. Atualmente o transportador é obrigado a ter o seguro para a carga e os embarcadores também devem contratar.
A principal preocupação do setor de carne, segundo Rabaiolli, está relacionado a três projetos de lei que tramitam no Senado e na Câmara Federal sobre o assunto, mas que precisam de ajustes para atender a indústria e o transportador. Rabaiolli sugeriu que o assunto seja analisado pelos assessores jurídicos para que depois possa haver um debate mais amplo entre os representantes dos dois segmentos econômicos.
Gouveia afirma que o custo atual com o seguro é altíssimo para as duas partes e acaba comprometendo a competitividade. Segundo, ele, existem os projetos 2080/2015 do deputado, Jerônimo Göergen e o 3463/2015 de Clarissa Garotinho. O terceiro é o PLS 766/2015 do senador, Paulo Bauer, que pretendem regulamentar a exigência de seguro para o transporte. No entanto, Gouveia propôs que a Fetrancesc e o Sindicarne trabalhem em uma proposta que seja mais adequada e menos onerosa para ambos. Fonte: Texto e foto: JP/Imprensa Fetrancesc.
