Clipping Imprensa – Prazo para Serra do Corvo Branco

Clipping Imprensa – Prazo para Serra do Corvo Branco

Florianópolis, 22.7.16 – O terceiro lote das obras de pavimentação da SC-370, que dá acesso à Serra do Corvo Branco, está com 90% da terraplenagem concluída e 10 quilômetros, do total de 23,5, já receberam a primeira camada de rocha. O trecho liga o município de Grão Pará e a localidade de Aiurê, no sopé da serra. A obra recebeu do governo no Estado R$ 44 milhões e o prazo previsto para conclusão é até o final do primeiro semestre de 2017. Para finalizar os trabalhos no lote 3, o governo do Estado, por meio do Deinfra, está realizando os processos de indenização dos moradores que têm propriedades às margens da rodovia. A via é importante ligação entre o Litoral Sul e a Serra catarinense.

Rodovia recuperada – Foi inaugurada ontem a pavimentação de três trechos nas rodovias SC-370 e SC-108, entre os municípios de Gravatal, Tubarão, Braço do Norte e São Ludgero. Com aproximadamente 38 quilômetros de via recuperada, o governo do Estado investiu R$ 13 milhões. O ato foi no trevo da SC-370 em Braço do Norte, no Sul do Estado, com a presença do secretário de Estado da Infraestrutura, João Carlos Ecker. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)

Protesto na fronteira

Empresários, caminhoneiros e moradores de Dionísio Cerqueira e cidades vizinhas farão ato contra as paralisações que estão ocorrendo na aduana de cargas que fica na fronteira com a Argentina. O ato começa às 8h30min, em frente à Associação Comercial e Empresarial de Dionísio Cerqueira, Barracão-PR e Bom Jesus do Sul-PR (Ascoagrin).
Os manifestantes devem fazer uma caminhada até a sede da Receita Federal. A secretária-executiva da Ascoagrin, Andressa Stamm, disse que em virtude da greve dos auditores e analistas da Receita Federal, não estão sendo liberadas cargas nas terças e quintas-feiras. Isso estaria prejudicando o movimento no comércio da cidade e também ameaçando os empregos da região.
Diariamente passam pela aduana entre 50 e 60 caminhões. O movimento mensal é de R$ 150 milhões. Os empresários querem a volta do atendimento todos os dias. Inclusive devem entrar com um mandado de segurança para garantir a liberação das cargas. Representantes dos servidores alegam que as cargas represadas são liberadas com prioridade nos dias seguintes e que o impacto final é mínimo. Eles querem pressionar o governo federal a cumprir acordo de reajuste de 5% ao ano mais bônus por produtividade. (Fonte: Diário Catarinense – Darci Debona)

Indústria desacelera investimentos

Juros altos, inflação, queda do consumo interno e incerteza político-econômica têm afetado a indústria catarinense. De acordo com pesquisa da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), a previsão de investimento do setor em 2016 é de R$ 1,6 bilhão. Quando comparado ao investimento efetivamente realizado, a projeção deste ano é a menor desde 2011, quando o previsto foi de R$ 1,6 bilhão e o realizado foi de R$ 1,7 bilhão. É importante considerar, entretanto, que o levantamento foi feito nos primeiros meses do ano, quando o índice de confiança do empresário era menor.
O percentual de indústrias catarinenses que investem cai desde 2011, quando 77% dos empresários injetaram dinheiro no setor. Em 2015, 79% fizeram investimentos. O encolhimento do PIB em 3,5% no ano passado — na comparação com 2014, que foi um ano fraco – e a crise político-econômica afetaram a agenda de competitividade. A indústria no Estado teve queda de 7,9% na produção e de 12% nas vendas.
Com esse cenário, as empresas têm olhado mais para fora. Incentivos fiscais e menor custo da mão de obra foram alguns dos fatores que fizeram os catarinenses direcionar mais investimentos para outros Estados. O percentual de indústrias voltadas apenas para o mercado interno deve ser de 37% neste ano, menor que no ano passado (46%). Boa parte desse interesse em outros países se dá pelo mercado interno ruim, câmbio favorável e o já velho conhecido custo Brasil — impostos altos, burocracia e problemas na infraestrutura.
O governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), também vem incentivando as exportações e fazendo uma romaria a diversos países para renovar ou fechar novos acordos comerciais. Um desses já deve beneficiar Santa Catarina. Segundo Glauco José Côrte, presidente da Fiesc, em reunião recente com o embaixador brasileiro nos Estados Unidos, foi passada a informação de que está em vias de conclusão um acordo para exportação da indústria cerâmica catarinense.

Setor acredita em retomada para 2017 – Apesar de pelo menos um ano e meio de dificuldades mais agudas, a indústria tem motivos para ser otimista. Alguns fatores como abertura de novos mercados, substituições de produtos importados por nacionais e criatividade para enfrentar a crise são motivadores.
As estimativas mais recentes têm apontado para uma suave melhora no próximo ano. Neste mês, pela primeira vez em quatro anos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou as previsões para a economia no Brasil. Segundo a entidade internacional, o encolhimento da economia brasileira em 2016 será meio ponto percentual menor do que se estimava.
Em abril, a previsão era de 3,8% de queda. Agora, a previsão é de 3,3%. Para 2017, o FMI prevê que o Brasil alcance 0,5% de crescimento. Há apenas três meses, essa mesma previsão era zero. O presidente da Fiesc vê melhora, mas é cauteloso:
– Na média, a opinião é de que o pior já foi. Nos últimos dois meses não tivemos piora e o índice de confiança está próximo dos 50 pontos, a linha que separa o pessimismo do otimismo. No entanto, enquanto não for definida a questão política, enquanto tivermos governo interino, ainda haverá retração – diz o presidente. (Fonte: Diário Catarinense – Larissa Linder)

Arrecadação de SC tem queda real de 4,25%

A crise continua causando forte impacto na economia catarinense e na receita pública. A arrecadação de impostos estaduais teve um crescimento 4,4% nominal no primeiro semestre deste ano frente ao mesmo período do ano passado, mas considerando a alta inflação do período, o resultado real é uma queda de 4,25%, segundo informações da Secretaria de Estado da Fazenda. No mês de junho, a arrecadação cresceu 3% frente a junho de 2015, mas a queda real ficou em 5,5%. Segundo o diretor de Administração Tributária da Fazenda, Carlos Roberto Molim, os principais setores industriais tiveram queda de vendas e de arrecadação de ICMS no primeiro semestre. A arrecadação foi positiva nos setores de combustíveis, medicamentos, cosméticos e bebidas. No grupo de bebidas, que cresceu 14% no semestre, estão incluídos refrigerante, cerveja, vinho e outras. Os melhores resultados ocorreram no período de janeiro a março porque o Estado recebeu um maior fluxo de turistas e, também, a base de comparação era mais baixa porque ainda não tinha acontecido o tarifaço de energia de março do ano passado. Conforme Molim, tudo caminha para que o Estado feche o ano com crescimento real negativo da arrecadação. Isso porque o setor privado aguarda a definição do quadro político para retomar investimentos, o que vai ocorrer no mês que vem. Apesar disso, a expectativa é de que a arrecadação melhore um pouco a partir de setembro, porque o segundo semestre sempre é melhor para a economia catarinense. Entre os segmentos que são impulsionadores do crescimento econômico e que vêm apresentando resultados negativos de arrecadação estão materiais de construção, embalagens, transporte e o setor metalmecânico, que fornece máquinas, equipamentos e uma série de produtos para setores importantes da economia.

Indústria retrai – Que o setor industrial catarinense é o que mais sente os efeitos da recessão no Estado isso não há dúvida. Quem confirma isso é a pesquisa Panorama e Perspectiva dos Investimentos da Indústria, realizada pela Fiesc, que será divulgada hoje na reunião da diretoria da entidade. Para este ano, as 110 maiores indústrias do setor pretendem investir, juntas, R$ 1,6 bilhão, 28% a menos do que no ano passado, quando alocaram R$ 2,1 bilhões. A indústria, que responde por cerca de 30% do PIB do Estado, vem se retraindo desde 2013 em função da falta de confiança nas políticas do governo federal.

Frango em alta – Até 2022, a carne de frango será a mais consumida no mundo, ultrapassando a carne suína. No Brasil, ela já lidera, apesar de o preço estar em alta em função do custo do milho.
O avanço do consumo do frango será um dos principais temas de simpósio que será realizado de 16 a 19 de agosto, na Capital, numa iniciativa da Associação Catarinense de Avicultura (Acav). Um dos palestrantes será o doutor em zootecnia Lúcio Francelino Araújo, que falará sobre o manejo de aviários. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

Dados do Datafolha apontam que 62% apoiam novas eleições

Novos dados da pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana apontam que 62% dos brasileiros apoiam a renúncia de Michel Temer e Dilma Rousseff para que sejam realizadas novas eleições presidenciais ainda neste ano. As informações foram publicadas ontem pelo jornal Folha de S.Paulo, após a divulgação inicial do levantamento, realizado em 14 e 15 de julho, ter sido alvo de questionamentos.
Na edição do domingo, o jornal havia destacado uma parte da pesquisa na qual 50% defendem a permanência de Temer no governo, 32% querem a volta de Dilma e 3% pedem novas eleições. Os outros 15% rejeitaram ambos, deram outras respostas ou disseram não saber. As informações foram reproduzidas por outros jornais, inclusive DC.
A divulgação pela Folha provocou controvérsia porque, na sondagem anterior, em abril, 79% haviam dito serem favoráveis a um novo pleito. Glenn Greenwald, jornalista responsável por trazer à tona a denúncia de Edward Snowden contra espionagem dos EUA, escreveu artigo acusando a Folha de manipular dados para favorecer Temer. A evidência seria o fato de que a pergunta oferecia só duas opções: volta de Dilma ou permanência de Temer, sendo que a preferência por novas eleições foi dada espontaneamente por entrevistados.
Após os questionamentos, a Folha apresentou outra parte da pesquisa: o percentual de favoráveis a novas eleições sobe para 62% quando o instituto perguntou: “Uma situação em que poderia haver novas eleições no Brasil seria em caso de renúncia de Dilma e Temer a seus cargos. Você é a favor ou contra Temer e Dilma renunciarem para a convocação de novas eleições?”.
Sobre a não publicação de questões, o editor-executivo da Folha, Sérgio Dávila, disse que é prerrogativa da Redação escolher o que acha mais relevante. Para ele, o dado polêmico não pareceu noticioso por repetir a tendência do levantamento anterior e pela mudança no cenário político, em que a possibilidade de eleições “não é mais levada em conta”. (Fonte: Diário Catarinense)

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