Florianópolis, 10.6.16 – Assunto vai, assunto vem e volta-se a discutir a mobilidade urbana. Os mais ilustres estudiosos sobre o assunto são convidados a participar de seminário e concluem por ideias louváveis. Todos retornam a seus redutos, passam-se anos e tudo fica exatamente como era. Isto é: nada acontece.
Qual a razão de ficar tudo igual? É simples: os entes envolvidos, os gestores públicos, nada fazem, simplesmente porque não tem como fazer. Faltam os recursos.
E vem por aí mais uma campanha política, para escolhermos os prefeitos e vereadores, e as promessas são exatamente as mesmas: melhorar o transporte para as pessoas, a educação, a saúde, modernos programas sociais e lá se vão outras lorotas.
Os que virão, encontrarão prefeituras sem dinheiro, herdarão contas a pagar, com receitas totalmente comprometida. Estarão eufóricos por terem vendido ao povo a melhor proposta. As dificuldades mencionadas impactam diretamente na mobilidade urbana, já que este conjunto de fatores se complementa e, para tanto, depende de recursos.
Vai se dar bem aquele que, abertamente, não tiver receio de dizer ao povo do que precisa. Tudo o que falta deve ser debatido com propostas de solução. Ouvir o povo, que é quem paga a conta e é quem sabe do que precisa e que não tem.
*Pedro Lopes é presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc).
Coluna Fetrancesc – Diário Catarinense
Coluna Fetrancesc – A Notícia
Coluna Fetrancesc – Jornal de Santa Catarinense