Clipping Imprensa – Coincidência: A recuperação da SC-135

Clipping Imprensa – Coincidência: A recuperação da SC-135

Joaçaba, 9.6.16 – A coluna publicou na edição de ontem uma foto que mostra as péssimas condições da SC-135 no trecho entre Joaçaba, Capinzal e Piratuba, no Meio-Oeste. Pois não é que no mesmo dia o Deinfra anunciou o nome da empresa vencedora da licitação para recuperar aquele trecho da rodovia. A promessa é de que o trabalho comece ainda neste mês.

Blá-blá-blá – O Fórum Parlamentar Catarinense se reuniu com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil para apresentar as demandas do Estado por obras de infraestrutura, as de sempre, como a BR-470. Ouviram que o Planalto está refazendo as contas e só depois será possível estabelecer prioridades. Ou seja… (Fonte: Diário Catarinense)

Três faixas na Beira-Mar de São José

Na tentativa de acabar com os conhecidos congestionamentos, melhorando o fluxo de veículos na Beira-Mar de São José, a partir do próximo sábado, toda a avenida passa a operar com três faixas de circulação, e não duas como acontece atualmente. Dois pontos da Avenida Beira-Mar passarão por intervenções, o primeiro deles é na intercessão com a Rua José da Costa Vaz, entre o Bistek e o Centro de Atenção à Terceira Idade (CATI), e o segundo será na intercessão com a Rua 5 de Novembro, próximo à Cassol. Terão ainda melhorias na Rua José da Costa Vaz e Rua 5 de Novembro, que atualmente é mão única, sentido Avenida Presidente Kennedy para Beira-Mar, passará a ter sentido duplo com circulação de mão inglesa. A previsão é que as obras de infraestrutura e sinalização sejam concluídas dentro de uma semana. (Fonte: Diário Catarinense – Ana Paula Bittencourt)

Sem data

No encontro dos senadores e deputados de SC com o ministro Maurício Quintella (Transportes), Marco Tebaldi soube que das cinco fases para a ampliação da pista do aeroporto de Joinville, a Infraero está na terceira, de análise, sem data para obras. O deputado federal lembra que seu governo conseguiu as documentações e o convênio não foi assinado com a Infraero. (Fonte: Diário Catarinense – Jefferson Saavedra)

E em Brasília

O Fórum Parlamentar Catarinense reuniu-se ontem às pressas, em uma audiência extraordinária no Ministério da Agricultura, para tratar da liberação das licenças de tainha. A conversa foi com o secretário executivo do Ministério, Eumar Roberto Novacki. O ministro Blairo Maggi está em missão oficial na China.

Na Justiça – Duas embarcações traineiras de Itajaí conseguiram uma liminar na Justiça Federal que obriga a União a informar até o fim da tarde de hoje se estão autorizadas para iniciarem a captura de tainhas. A multa diária, em caso de descumprimento, é de R$ 10 mil. A expectativa é que, diante da decisão, o governo federal publique a lista de embarcações autorizadas. (Fonte: Diário Catarinense – Dagmara Spautz)

Florianópolis entre as 10 cidades com maior potencial para crescer

A Capital de Santa Catarina está entre as 10 cidades brasileiras com maior potencial de desenvolvimento em 2016, conforme um ranking que avaliou 700 municípios do país. Na pesquisa, que está na segunda edição e foi divulgada ontem pelas empresas Urban Systems e Sator, São Paulo lidera e a capital catarinense aparece na sétima posição.
O estudo analisou 11 setores das cidades a partir de mais de 70 indicadores. Foram avaliados mobilidade e acessibilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, saúde, educação, empreendedorismo, governança, economia, segurança e energia.
No ano passado, o Rio de Janeiro havia ficado com a primeira posição, mas o eixo de mobilidade e acessibilidade rendeu aos paulistanos o título deste ano. Pesou para essa avaliação a implantação de 150 quilômetros de ciclovias em 2015, além da reserva de 460 quilômetros de faixas para ônibus.

São Paulo se destaca em tecnologia e inovação – São Paulo foi considerada também a melhor cidade em tecnologia e inovação do país. O estudo destaca que a capital tem boa oferta de infraestrutura de comunicação e fica à frente das demais no número de patentes registradas e no valor financiado em bolsas de pesquisa.
Segundo colocado, o Rio de Janeiro foi considerado a melhor cidade do Brasil em economia e em empreendedorismo. O Rio concentra mais de 20 incubadoras de empresas e tem cinco polos tecnológicos. A pesquisa também chama a atenção para o peso da capital na economia fluminense, com 50% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado.
A lista das dez primeiras colocadas continua com Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Barueri, Recife e Campinas. A capital do Espírito Santo foi a mais bem avaliada em saúde e educação, Belo Horizonte foi a primeira em meio ambiente, e Curitiba teve a melhor governança e o melhor urbanismo. (Fonte: Diário Catarinense)

Tecnologia garante geração de empregos

Com faturamento anual de R$ 11,4 bilhões, o setor de tecnologia já responde por 5% do PIB catarinense. E em 2015, ano da pior retração econômica do país em 25 anos, as empresas em Santa Catarina seguiram um caminho inverso. Encerraram o período com crescimento de 3,6% na geração de empregos, o melhor resultado do país em 2015 na média dos últimos três anos.
Os dados fazem parte de um estudo realizado pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) em parceria com a Neoway que será divulgado hoje durante a posse da nova diretoria da entidade. A instituição completou três décadas este ano.
Entre os três maiores polos catarinenses, o levantamento também traz boas notícias. Em Florianópolis, o crescimento de novas vagas foi o mais expressivo entre as 13 principais cidades brasileiras ligadas ao setor. Na capital catarinense, o índice de aumento de vagas ficou em 6,9%, com Blumenau na segunda posição (3%) e Joinville na quinta colocação (0,7%).
Para o secretário-executivo da Acate, Gabriel Santos, o setor tecnológico tem características que fazem com que sofra menos em períodos de crise econômica. A explicação é simples: em tempo de vacas magras, as empresas buscam soluções para cortar custos. Soluções essas que são providas pela área de inovação.
— Se um restaurante tem 10 garçons e precisa cortar custos, muitas vezes a automatização dos serviços pode ajudar no aumento da eficiência. É um exemplo básico, mas que explicar porque os investimentos não param — afirma Santos.

Startups conferem dinâmica ao setor – Além dos investimentos, cresce exponencialmente também o número de empresas. Santa Catarina fechou 2015 com 2.899 delas. E são de todos os tamanhos, embora a maioria seja de pequenos empreendedores. Exemplo é o Youper. A startup foi criada em Florianópolis no começo do ano passado pelo psiquiatra José Hamilton Vargas e pelo desenvolvedor Diego Dotta para ajudar pessoas a combater ansiedade e depressão por meio de um aplicativo para smartphones. Trata-se de um programa online com atividades que ajudam na melhora da autoestima e na capacidade de autoavaliação. Em alguns casos, a ferramenta sugere o encontro com um profissional. Para Vargas, como médico, é uma forma de multiplicar seus braços e ajudar mais pessoas. Além disso, os negócios vão muito bem, obrigado.
— Além dos dois sócios-fundadores, temos um funcionário, mas estamos captando investimento para ampliar a equipe. Hoje já são cerca de 4 mil usuários em todo o mundo — conta o empreendedor. (Fonte: Diário Catarinense – Leonardo Gorges)

Inflação acelera, e BC segura juros em 14,25%

A inflação no país voltou a acelerar em maio pressionada pelos preços administrados pelo governo (como a taxa de água e esgoto, energia elétrica e remédios) e pelos alimentos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,78% no mês passado, acima da taxa registrada em abril, de 0,61%, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o maior percentual para o mês desde 2008, quando havia subido 0,79%.
O resultado mostra a dificuldade para a inflação ficar dentro do teto da meta do governo, de 6,5% – o centro dela perseguida pelo Banco Central (BC) é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Isso porque a inflação acumulada de janeiro a maio é de 4,05%. A taxa acumulada em 12 meses avançou para 9,32%.
Esse aumento dos preços no mês passado pode ameaçar o cenário de redução do juro básico, a Selic. Segundo assessores da Presidência da República, a inflação alta inspira cuidados, mas a tendência é de desaceleração até o final de 2016. A avaliação é que a taxa de câmbio pode recuar um pouco mais e reduzir a pressão sobre preços, abrindo espaço para baixar a Selic neste ano. A dúvida no governo é sobre a data em que o juro básico pode começar a cair. Inicialmente, a aposta era que o corte começaria já em julho, mas a inflação pode deixar a queda para agosto.
Ontem, pela sétima vez seguida, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juro a 14,25% ao ano. Esse patamar equivale ao praticado em outubro de 2006.
Essa foi a última reunião do Copom comandada por Alexandre Tombini, que deverá assumir o posto de representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI). A partir do próximo encontro, em 19 e 20 de julho, o comitê será presidido por Ilan Goldfajn, cuja indicação para a presidência do BC foi aprovada na terça-feira pelo Senado.
O comunicado sobre a decisão foi idêntico ao anterior, de abril. De acordo com o BC, o nível elevado da inflação em 12 meses e as expectativas distantes dos objetivos do regime de metas não oferecem espaço para a flexibilização da política monetária.
Individualmente, o item com maior contribuição para o resultado da inflação de maio foi a taxa de água e esgoto, que registrou alta de 10,37% no mês. Sozinho, o item contribuiu com 0,15 ponto percentual do IPCA do mês. Esse aumento foi resultado da pressão da região metropolitana de São Paulo, que teve aumento de 41,9% com o fim da concessão de bônus por redução e de ônus por aumento e consumo de água, que passou a vigorar em 12 de maio.

Na média, preço da energia subiu 2,28% – O aumento do custo da energia elétrica para consumidores em cidades como Salvador e Belo Horizonte afetou o resultado do grupo. Na média, o preço da energia subiu 2,28% no mês passado.
O grupo alimentação teve a segunda maior contribuição para a alta da inflação em maio, embora a intensidade do aumento dos preços tenha sido menor do que a registrada no mês anterior, segundo dados do IBGE. A inflação de alimentos e bebida foi de 0,78% em maio, abaixo da taxa de 1,09% de abril. (Fonte: Diário Catarinense)

No bolso, nada mudou

Não surpreende o resultado da primeira pesquisa CNT/MDA, depois de um mês de mudança no comando do Palácio do Planalto, que revela o sentimento dos brasileiros entrevistados com relação ao novo governo. Segundo os consultados, o desempenho do interino Michel Temer está igual ao da presidente Dilma Rousseff. Para 54,5%, a troca não resultou em alterações significativas. E a principal explicação está no bolso. Embora a equipe econômica de Temer seja de primeira, isso ainda não representa mudança na rotina de quem vai ao supermercado. A inflação continua em alta, assim como o risco do desemprego. Além disso, os casos de corrupção continuam ocupando as manchetes dos jornais, envolvendo PT, PMDB, PP, PSDB. Quer dizer, estão todos no mesmo barco. Também é curioso que Temer, tão voltado ao Congresso, continue pouco conhecido entre a população. Para 2018, Lula lidera as pesquisas. Uma prova da fragilidade e incompetência dos adversários do petista.

Daqui não sai – No plenário do Senado, ganha força a seguinte tendência: se o Supremo Tribunal Federal acolher o pedido da Procuradoria-Geral da República, que quer a prisão de Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-PE), os senadores derrubarão a medida. Já existem parlamentares arrependidos de ter votado a favor da prisão de Delcídio Amaral (sem partido-MS).

Condição – O senador Roberto Requião (PR-PR) ofereceu um jantar para 30 senadores na tentativa de cabalar votos a favor da presidente afastada, Dilma Rousseff. O principal tema nas rodinhas de conversas foi a alternativa de novas eleições presidenciais, mesmo que Dilma consiga voltar.

Superior – Causou mal-estar a mais nova manobra da tropa de choque de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O PR resolveu substituir Jorginho Mello (SC) pelo deputado Laerte Bessa (PR-DF), um dos representantes de Cunha. Jorginho, que é a favor da cassação, foi reclamar com os líderes do partido. A resposta é que eles receberam orientação superior. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)

O Brasil tem que reformar a previdência para não quebrar

Entre as notícias preocupantes que envolvem a economia e a política brasileira, a que mais causa apreensão é a decisão das centrais sindicais de se posicionar contra a reforma da Previdência. É uma questão matemática: o p
ís não tem dinheiro para sustentar o atual sistema e, se não reformar, vai quebrar a exemplo de alguns Estados brasileiros agora, em função da recessão, ou como a Grécia. Quem vai sofrer mais são os mais pobres, o que sempre acontece. Por isso, é importante que as centrais sindicais e toda a população discutam e aprovem a melhor reforma possível para o país ter uma estabilidade futura. Se a maioria dos países ricos tem idade mínima para se aposentar em 65 anos, porque um país pobre como o Brasil terá sustentabilidade com uma boa parte das pessoas se aposentando por volta de 55 anos?
Aliás, a realidade mostra que muitas pessoas que se aposentam cedo têm uma piora da qualidade de vida e parte até morre mais cedo por falta de atividade.
As últimas estimativas do Tribunal de Contas da União dão uma ideia do tamanho da conta impagável da Previdência brasileira. O rombo deste ano entre aposentados públicos e do sistema do INSS somará em torno de R$ 200 bilhões. Se nada for feito, ou seja, nenhuma reforma, o Brasil teria que gastar cerca de 60% do PIB para pagar aposentados em 2050. Isso é impossível. Em vez de dificultar, melhor seria os líderes sindicais estudarem a melhor reforma e, também, se empenhar em ajudar a economia a crescer. Assim, com mais impostos ficará mais fácil porque em função da atual recessão, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais enfrentam dificuldades para pagar servidores ativos e inativos. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

Câmara aprova texto base da prorrogação da DRU até 2023

Foi aprovado em segundo turno, na tarde de ontem, na Câmara dos Deputados, o texto base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023. A matéria foi aprovada por 340 votos a 96. Houve ainda uma abstenção.
Para que o texto siga para o Senado, os deputados ainda precisam analisar dois destaques. O primeiro deles tenta retirar do texto o trecho que faz o efeito da DRU retroagir a 1º de janeiro deste ano. Se essa definição for retirada do projeto, a desvinculação passaria a valer somente após a promulgação, reduzindo a margem de manejo livre dos recursos para este ano. O segundo destaque retira a expressão “contribuições sociais” de um artigo do texto. Na prática, a mudança retiraria as contribuições sociais do rol de receitas que poderiam ser desvinculadas pela União.
A PEC foi aprovada no último dia 2, por 334 votos a favor, 90 contrários e duas abstenções. Na última terça-feira, por acordo, os deputados aprovaram a quebra de interstício para acelerar a tramitação da proposta. A nova norma também aumenta a porcentagem que pode ser remanejada da receita de todos os impostos e contribuições sociais federais de 20% para 30%.
A DRU dá ao governo o direito de usar receitas obtidas com impostos e contribuições que deveriam ser destinados a determinadas áreas. Essa autorização do Congresso para remanejamento de receitas venceu em 31 de dezembro de 2015. A Câmara tinha aprovado a PEC da DRU em primeiro turno na madrugada de 2 de junho. Para que pudesse fazer a segunda votação nesta semana, deputados aprovaram na terça- feira requerimento de quebra para retirar o prazo regimental de cinco sessões. (Fonte: Diário Catarinense)

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