Clipping Imprensa – Central do trânsito da Capital começa a funcionar amanhã

Clipping Imprensa – Central do trânsito da Capital começa a funcionar amanhã

Florianópolis, 23.5.16 – Será inaugurada amanhã, às 10 horas, a primeira Central de Monitoramento de Trânsito da história de Florianópolis. É quando começam a trabalhar os 20 controladores que irão monitorar as ruas dia e noite. Os equipamentos vão funcionar numa sala do primeiro andar da sede da Secretaria de Segurança e Gestão do Trânsito, na Rua Deodoro, no Centro.
Com a Central, os semáforos já serão sincronizados em tempo real. O trabalho para instalação dos novos equipamentos começou em janeiro. De lá para cá, a cidade ganhou 134 sistemas de controle de trânsito, que funcionam computadores, onde softwares de última geração controlam os 630 semáforos da cidade. Num domingo de sol, os semáforos podem ser programados para que o trânsito em direção às praias flua com mais rapidez, por exemplo.
Na sala, irá funcionar também o monitoramento da Guarda Municipal e da Defesa Civil. (Fonte: Diário Catarinense)

Dois aeroportos no Sul

Manter ou não os voos comerciais nos dois aeroportos do Sul do Estado? Esse questionamento voltou a ser feito durante reunião do secretário de Infraestrutura, João Ecker, com prefeitos na Amrec. Em Jaguaruna, o aeroporto Humberto Bortoluzzi é administrado pela RDL e o contrato vai vencer no dia 30 de junho. Os números apresentados na reunião ontem revelam um prejuízo de R$ 3 milhões da empresa TAM na operação em Jaguaruna. No Aeroporto de Forquilhinha, o contrato com a Infraero também está prestes a vencer no próximo dia 31. O secretário de Estado de Articulação Nacional, Acélio Casagrande, disse que há intenção do Estado em manter voos comerciais nos dois aeroportos. Para o ano que vem, a Infraero pode operar os dois terminais. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)

Revitalização da Jorge Lacerda

O governador Raimundo Colombo (PSD) anunciou na quinta-feira à noite a revitalização de 25 quilômetros da Rodovia Jorge Lacerda (SC-412). Um trecho de 1,7 quilômetro a partir da BR-101 será duplicado. Trata-se daquela reta antes de chegar à rodovia federal que está frequentemente congestionada. O restante da rodovia até a Ponte do Vale, que está sendo erguida em Gaspar, vai ganhar uma nova camada de asfalto, além de melhorias na sinalização.
O projeto foi finalizado pelo próprio governo do Estado e a licitação para a execução da obra será lançada no dia 1º de junho. O custo está estimado em mais de R$ 50 milhões. O anúncio foi feito ontem em reunião de mais de uma hora e meia com uma comitiva de lideranças empresariais e políticas de Blumenau e região.

Outras obras – A comitiva blumenauense também cobrou mais velocidade nas desapropriações e obras no prolongamento da Via Expressa, que depois de concluída passará a ser a nova SC-108. O grupo também lembrou o governador sobre a necessidade de um novo acesso Leste na cidade, com uma ponte ligando a Rua Itajaí à Rua Silvano Cândido da Silva, e da construção de um centro de convenções no Parque Vila Germânica, cujo projeto está praticamente concluído. Questionados pelo governador sobre qual das duas obras é mais importante, o grupo escolheu o centro de convenções.
Não houve confirmação de ajuda por parte do governador, mas na próxima semana ele deve conhecer de perto o projeto e o local previsto para a estrutura, nos fundos do Setor 3. (Fonte: Diário Catarinense – Pancho)

Roleta-russa

Dirigir no perímetro urbano de Lages pela BR-282, à noite e com chuva, é um convite a um acidente. Como a rodovia foi recapeada recentemente, em alguns trechos não existe nenhum tipo de sinalização na pista. Literalmente nada. Você precisa adivinhar se está na rodovia ou no acostamento.

Outro olhar – Durante apresentação da exposição de Picasso, em São Paulo, David Díaz, presidente da Arteris, concessionária da BR-101 e BR-116, foi interrompido por aplausos.
– Cultura, para nós, é investimento. A indústria cultural movimenta 6% do PIB na França. Cultura é também turismo, exportação, inovação, educação. É investir em cidadãos melhores no seu dia a dia e no trabalho.
E brincou:
– Não estou fazendo política.
Depois de Miró, ele traz a Florianópolis a exposição de Gaudí, em agosto. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)

União poderá dar prazo de carência para os Estados

O governo quer avançar na semana que vem nas negociações com os Estados sobre o alívio da dívida com a União. O ministro do Planejamento, Romero Jucá, sinalizou que o Tesouro Nacional poderá conceder um prazo de carência para o pagamento do valor principal e dos juros da dívida.
O governo deverá exigir, em contrapartida, medidas mais duras e pretende deixar claro que é uma ação emergencial para resolver o problema de curto prazo de fluxo de caixa dos Estados. A proposta de socorro, enviada ao Congresso Nacional pela equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff, terá que ser modificada. O governo federal quer, no entanto, evitar o termo “moratória” para as negociações.
O secretário de Fazenda de São Paulo, Renato Villela, disse na sexta-feira que, sem uma interrupção do pagamento da dívida por um prazo mínimo de um ano, o problema dos Estados não será resolvido. Ele defendeu que as regras têm que ser diferenciadas, porque cada Estado tem problemas específicos. Por isso, para o governo de São Paulo as regras de limitação do gasto, que serão exigidas dos Estados, terão que ser mais abrangentes.
– Não dá para fazer um sapato servindo para todo mundo – afirmou.
Outra preocupação dos Estados é de que o governo federal não aumente os gastos dos governos estaduais. Há receio sobre o impacto do reajuste do Judiciário que serve de parâmetro para gastos dos servidores nos governos estaduais. (Fonte: Diário Catarinense)

Arrecadação em queda em SC

O governador Raimundo Colombo volta a se reunir hoje com todo o secretariado e dirigentes de empresas e fundações para tratar da situação financeira dramática do Estado. Vai apresentar os novos números sobre queda da arrecadação no primeiro quadrimestre. A receita continua caindo. Neste ritmo, segundo o secretário Antonio Gavazzoni, o governo terá arrecadação neste ano igual a 2015. O problema é que só a folha de pessoal terá um aumento de 10%.
A partir deste encontro, Colombo vai controlar pessoalmente as despesas de todos os órgãos do governo estadual. A ideia é mostrar com transparência os números e pedir a colaboração dos secretários e ordenadores primários.
Será mantida prioridade absoluta para o pagamento da folha do funcionalismo e da previdência social.
Pela ordem, atenção especial com os cortes será dada a saúde, educação e segurança.

Trânsito – Começa a funcionar amanhã a primeira Central de Monitoramento de Trânsito de Florianópolis. Os semáforos serão monitorados em tempo real. O prefeito Cesar Souza Júnior (PSD), que esteve visitando a nova central, vai acionar remotamente a sinaleira da SC-403, nos Ingleses. A Capital passa a contar com 630 semáforos monitorados. A prefeitura investiu R$ 5,5 milhões na central. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)

Mais impostos para reduzir o rombo

Ao divulgar a revisão da meta fiscal para 2016, com a projeção de déficit de R$ 170,5 bilhões nas contas da União, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou, na última sexta-feira, o que analistas de mercado já vinham alertando com frequência: o problema nas finanças públicas no país é maior do que o estimado dois meses atrás pelo governo Dilma Rousseff. Propostas para tentar diminuir, ao menos em parte, o rombo, serão anunciadas amanhã.
Com dificuldade de cortar despesas, especialistas estimam que o fôlego deva chegar por meio de aumento de tributos. A equipe econômica do governo do presidente interino Michel Temer tem evitado falar em alta de impostos, mas não nega que essa possa ser uma alternativa a curto prazo.
Três deles estão na mira. Além da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) – medida de maior impacto na arrecadação federal –, não estão descartados taxação de lucros e dividendos e aumento na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) da gasolina. As duas têm menor repercussão nas contas do governo, mas poupariam camadas mais pobres de um tarifaço.
Propostas para o retorno da CPMF e a taxação de lucros e dividendos já circulam pelo Congresso desde o ano passado, mas, com o acirramento da crise política entre Executivo e Legislativo, ambas seguem paralisadas. A estimativa é que se aprovado, o “imposto do cheque” renda até R$ 80 bilhões aos cofres públicos. A taxação de lucros e dividendos em 15%, outros R$ 12 bilhões. A Cide, que depende apenas da caneta do presidente interino, geraria receita extra de R$ 15 bilhões – se mantido o plano de aumentar a cobrança de R$ 0,10 para R$ 0,60 por litro de gasolina. (Fonte: Diário Catarinense – Cadu Caldas)

Fiesc cobra mais prazo para tributos

Ao falar no encerramento da Jornada de Inovação e Competitividade da Indústria, na sexta-feira, antes do pronunciamento do governador Raimundo Colombo, o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), Glauco José Côrte apresentou sete medidas que a indústria catarinense considera fundamentais para o governo federal resgatar sua credibilidade e conquistar a confiança de investidores. Em primeiro lugar, colocou a sustentabilidade fiscal, sem aumento da já exorbitante carga tributária, com controle e qualificação dos dispêndios; em segundo, segurança jurídica nas relações de trabalho; e, em terceiro, defendeu ampliação do prazo de recolhimento de tributos, ajustando-os às práticas comerciais e reduzindo, assim, a necessidade de capital de giro das empresas. Esse é um pleito importante, porque, muitas vezes, o empresário tem que pagar o tributo antecipadamente sem saber se vai vender aquela mercadoria. Essa mudança na arrecadação, também ajudaria na oferta de capital de giro. É o caso, inicialmente, do PIS-Cofins e do IPI. Temos que ter a coragem de proclamar que governo é que tem que se ajustar à realidade em que as empresas operam cobrou Côrte.

Dívida do Estado – O governador Raimundo Colombo considerou animadora a possível proposta do governo federal de oferecer um desconto de 60% a 80% da dívida deste ano para os Estados. A informação foi divulgada ontem pelo jornal O Globo, atento às negociações do Rio de Janeiro.
Ônibus elétrico em dezembro – Florianópolis deve ganhar o primeiro ônibus urbano totalmente elétrico em dezembro. A informação é do presidente do Instituto Ideal, Mauro Passos, após visitar, com outros parceiros, a fábrica da Marcopolo de Caxias do Sul (RS), que está fabricando o veículo. Também participam do projeto a UFSC, Eletra, WEG e Mercedes. O trajeto será do Campus da UFSC, da Trindade, até o Sapiens Parque, na Cachoeira do Bom Jesus. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

Microcrédito abre janelas para o pequeno empreendedor

A educadora Pâmela Paula Souza trabalhou durante 15 anos como coordenadora de uma escola. Com a experiência, decidiu montar o próprio negócio em Palhoça, na Grande Florianópolis. Reformou uma casa, mas não tinha dinheiro para os primeiros gastos. A solução para abrir o centro de educação infantil veio com o microcrédito de uma organização da sociedade de interesse público (oscip). Pâmela pegou um empréstimo de R$ 5 mil em fevereiro do ano passado.
– Parece pouco, mas para a gente fez diferença – afirma ela.
Hoje, o centro conta com 80 alunos e abrirá a segunda unidade em São José. Pâmela não está sozinha. Santa Catarina representa 60% do microcrédito operacionalizado por oscips, que são entidades sem fins lucrativos. No ano passado, esse tipo de crédito movimentou R$ 370 milhões no Brasil, sendo R$ 221,2 milhões no Estado.
O presidente do Conselho de Administração da Associação das Organizações de Microcrédito e Microfinanças de Santa Catarina (Amcred-SC), Júlio Búrigo, explica que essa modalidade voltada para micro e pequenos negócios tanto formais quanto informais começou em 1999. O apoio às entidades por meio de campanha do governo, da Agência de Fomento de Santa Catarina (Badesc) e da capitalização das organizações garantiu a consolidação do setor no Estado.
— O microcrédito das oscips cobre um vácuo deixado pelas instituições financeiras tradicionais. Atende principalmente a negócios informais, que não têm controle contábil. Então corre, em tese, em risco maior. Empregamos metodologia presencial que envolve visita obrigatória ao negócio. Ao contrário do banco convencional, que recebe o cliente na agência, a gente vai ao encontro dos microempreendedores — diz.

Taxas de juros giram em torno de 3,5% ao mês – Com as visitas e a análise caso a caso, feitas por um dos 700 agentes em Santa Catarina, as organizações conseguem liberar empréstimos inclusive aos clientes com nome negativado. Além disso, as taxas de juros só perdem
para as linhas de cré¬dito consignado ou com subsídios, girando em torno de 3,5% ao mês.
– Nos bancos, a pessoa não consegue por menos de 5% e não tem outros custos, como IOF. Os diferenciais são a rapidez e a flexibilidade – reforça o diretor-executivo da Amcred-SC, Pedro Ananias.
Foi de olho na pouca burocracia e na agilidade que Pâmela, optou por esse tipo de crédito. E, se depender das expectativas da Amcred-SC a modalidade deve crescer ainda mais no Estado:
— Com a crise econômica e taxa Selic mais alta, aumenta o risco de inadimplência e os bancos ficam mais restritivos. Isso amplia a atuação das oscips, pois têm possibilidade de análise que as instituições bancárias não fazem — resume Búrigo.

Cuidados antes de se endividar – Antes de tomar um empréstimo, é importante o microempreendedor fazer um planejamento do negócio. Deve analisar quanto será necessário investir, qual retorno terá e em qual prazo, aponta o economista e sócio da consultoria Par Mais, Alexandre Amorim.
– Com isso ele vai poder avaliar se o crédito vai realmente ajudar o seu crescimento e trazer lucro. Também é importante avaliar a capacidade de pagamento e, em especial, contrair o empréstimo apenas para investimento. Por mais baixos que estejam os juros, ainda são juros. Então, assim como qualquer outro empréstimo, ele deve ser cercado de cuidados para a dívida não virar uma bola de neve – reforça.
Amorim explica que só é recomendável recorrer ao crédito quando esse dinheiro for usado para aumentar a capacidade de produção e gerar receita. Lembrando que o retorno trazido pelo crédito deve ser maior do que o juro a ser pago.
– Muitas vezes também é útil para trocar alguma dívida com juros altos (banco) por uma dívida com juros baixos (oscip). Em um momento como esse, de inflação alta, muitas vezes o juro subsidiado acaba sendo menor do que a própria inflação, ou seja, a pessoa que contrai empréstimos paga juros reais negativos – completa o economista.

Conheça as condições
– O microcrédito atende geralmente segmentos produtivos de baixa renda e é destinado a micro e pequenos negócios, tanto formais como informais
– Os empréstimos variam entre R$ 1 mil e R$ 20 mil (com recursos próprios da oscip podem ser até R$ 40 mil)
– O prazo para pagamento vai até 36 meses
– A taxa de juros é, em média, de 3,5%. Para microempreendedor individual (mei) há programa do governo estadual sem juros, com linha de crédito de até R$ 3 mil
– Antes do empréstimo, é feita a consulta do nome no SPC e Serasa. Se houver restrições, a instituição irá pesquisar a natureza do impedimento e, dependendo do caso, concede o crédito. É necessária apresentação de documentação e orçamento do que vai adquirir, além do comprovante de renda
– Exige-se avalista
– SC conta com 17 oscips, como Credioeste, Banco do Empreendedor, Credisol e Casa do Microcrédito. Confira a lista completa em www.amcredsc.org.br

Dados do setor
Em SC (2015)
Valor emprestado R$ 224.603.369,48
Operações realizadas 54.661
Valor médio das operações R$ 4.109,02
Empregos gerados 6.231
Empregos existentes 49.691 (Fonte: Diário Catarinense – Karine Wenzel)

A herança maldita está de volta

Michel Temer fecha a primeira semana no comando do Planalto acumulando erros, dois grandes acertos e apelando para a velha estratégia da herança maldita como justificativa às medidas duras que vêm por aí. O rombo nas contas públicas foi revelado para preparar os ânimos. Segurem-se! A partir de segunda-feira, o Congresso recebe a proposta de mudança na meta fiscal e começará a ser alimentada a necessidade de um imposto provisório para cobrir despesas inadiáveis. Uma estratégia que pode funcionar, mas tem data de validade.
Se o governo não colocar rapidamente na rua medidas de recuperação da economia e, se não cortar na carne, perderá a credibilidade. O início da administração de Michel Temer já foi complicado. Como já era esperado, a Lava-Jato chega a um dos principais ministros, Romero Jucá (Planejamento). Um escândalo maior é questão de dias. A escolha de um líder do governo na Câmara investigado por suspeita de homicídio também é surreal. A grande credencial de André Moura (PSC-SE) é ser aliado do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). É assim, no entanto, que Temer costura a aprovação de tudo o que precisa no Congresso.
Para compensar, a equipe econômica é um timão. Não tem neófito na órbita do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. É como se o governo fosse dividido em duas partes: a área econômica – com o apoio eficiente do núcleo duro do Planalto – e o restante. A cereja do bolo foi a escolha do ex-ministro de FHC, Pedro Parente, para o comando da Petrobras. A confiança dos mercados começa a ser recuperada.
Temer entra no baile de maneira ousada, falando de reforma da Previdência. Mas se fizer um ajuste fiscal mínimo, resgatar a inflação e sinalizar com aumento de emprego, estará mais do que no lucro.

Recuar para sobreviver – O Ministério da Cultura volta a existir, não por convicção do Planalto, mas porque o governo Temer quer abafar o movimento dos artistas, o único foco de reação com impacto junto à opinião pública. Como ainda não engrenou na área econômica medidas voltadas à geração de emprego devem ser anunciadas amanhã , Temer preferiu ceder para tentar apagar o incêndio. A decisão não foi unânime. Ministros contrariados argumentam que ceder às pressões pode desmoralizar o enxugamento da máquina. E, de fato, a reforma administrativa está meio bagunçada. Temer, no entanto, nunca foi um político do embate e sempre preferiu partir para conciliação. Mas não basta ter um ministério. O importante é saber, afinal de contas, quais são os rumos das políticas públicas para a Cultura.

Tudo tem limite – Apesar da pressão do Solidariedade, o Desenvolvimento Agrário não voltará a ser ministério, mas sairá do guarda-chuva do Ministério do Desenvolvimento Social. Será uma secretaria especial ligada à Presidência da República. O partido do deputado Paulinho da Força (SP) indicará o secretário, que não terá status de ministro.

Sem confusão – O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, entra em campo para que as centrais sindicais não declarem guerra ao governo de transição. Diante das informações de que Temer poderá propor flexibilização da jornada e de salários, Nogueira avisa que nenhuma medida será tomada sem que os trabalhadores participem.
– Ninguém será surpreendido. E também não há pressa – ameniza o ministro.

Quem topa? – As rodadas de renegociação das dívidas dos Estados com a União começam assim que o governo resolver a mudança da meta fiscal no congresso. O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) vai impor medidas duras de ajuste aos governadores. Quem cumprir terá melhor tratamento na negociação.

Terceirização – O senador Paulo Paim (PT-RS) entrega o relatório sobre o projeto da terceirização em agosto. Ele vai propor ao plenário do Senado uma mudança radical no texto aprovado na Câmara. O principal ponto é que a atividade-fim não poderá ser terceirizada. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)

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