Clipping Imprensa – Violência nas estradas federais de SC em 2015 é a menor em 11 anos

Clipping Imprensa – Violência nas estradas federais de SC em 2015 é a menor em 11 anos

Florianópolis, 18.1.16 – O ano de 2015 foi o menos violento nas rodovias federais de Santa Catarina desde 2003. Segundo levantamento divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã de sexta-feira, foram registrados 14% menos óbitos nas nove rodovias que cruzam o Estado em 2015, se comparado ao mesmo período de 2014. Durante o ano passado, 460 pessoas morreram nas rodovias.
A quantidade de acidentes e feridos graves também sofreu queda significativa nos últimos 12 meses: de 24% e 10 % respectivamente. Quanto aos acidentes, há nove anos SC não registrava um número tão reduzido. Segundo o inspetor da PRF, Luiz Graziano, o recuo pode ser explicado pelas duplicações das rodovias, o que fez diminuir o número de colisões frontais (especialmente na BR-101), e pelo aumento da fiscalização da polícia.
De modo geral, todas as rodovias apresentaram queda no número de mortes. A BR-101, por exemplo, teve um recuo de 9%; a BR-282, de 27%; e a BR-470, de 5,8%. Percentualmente, a BR-163, no Extremo-Oeste, apresentou a maior redução, com 36% a menos de mortes em 2015 do que em 2014 – de 87 para 65 vítimas fatais. A única que registrou aumento foi a BR-480, que em 2014 não tinha óbitos, e em 2015 contribuiu com duas mortes para o relatório.

BR-101 volta a ser a mais perigosa de SC – Depois de perder o posto para a BR-282 em 2014 como a rodovia responsável pelo maior número de mortes nas estradas catarinenses, a BR-101 voltou para o o topo do ranking, mas com uma redução no número total de mortes. Os 465 quilômetros que cruzam o Estado de norte a sul, próximo ao litoral, tiveram 133 mortes no ano passado, frente a 146 em 2014. A BR-282, que tem 677 quilômetros de extensão, registrou 108 óbitos no mesmo período, o terceiro maior número.
– A BR-101 é historicamente a rodovia onde acontece o maior número de acidentes, de feridos e de mortes. Em 2014, pela primeira vez, a BR-282 havia sido a que mais matou – aponta o inspetor da PRF, Luiz Graziano.
A segunda rodovia com mais mortes registradas em 2015 foi a BR-470, no Vale do Itajaí. Nos 12 meses do ano passado, 113 pessoas morreram nos seus 358 quilômetros de extensão. A quantidade faz a rodovia ter o maior índice de acidentes graves: 0,31 morto por quilômetro, enquanto a BR-101 tem 0,28 e a BR-282, 0,16. (Fonte: Diário Catarinense – Julia Ayres)

Blitz fiscaliza Lei Seca em Jurerê Internacional

Cerca de 35 agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar realizaram uma blitz da Lei Seca em Jurerê Internacional, no Norte da Ilha, em Florianópolis. A operação começou por volta de 22h30min de sábado, na Avenida dos Salmões, junto à esquina com a Avenida dos Dourados, e se estendeu até por volta de 4h de domingo.
Dados da Guarda Municipal dão conta que foram 100 abordagens, 40 motoristas autuados, oito veículos removidos, 62 testes de alcoolemia realizados. Desses, três deram positivos. Houve 23 recusas ao teste do etilômetro, sendo um motorista encaminhado à DP por crime de trânsito. Foram 26 CNHs recolhidas. Já a PM notificou 12 motoristas, recolheu um veículo, registrou um Boletim de Ocorrência e aprendeu duas CNHs.
De acordo com o subcomandante Alex Silveira, da Guarda Municipal, esta é a quinta blitz organizada pela corporação desde o começo do verão. A escolha do bairro se deu por conta da grande concentração de bares na região, além da realização de dois shows no bairro durante a noite.
– Precisamos fazer valer a lei. Muitas pessoas bebem e acabam causando acidentes nas estradas. A fiscalização é uma forma de tentar acabar com isso – afirma Silveira.
Poucos minutos após o começo da blitz, várias carros já se encontravam parados ao lado dos cones a pedido dos agentes. Alguns motoristas admitiam ter bebido e tentavam negociar com os agentes, que se mostravam inflexíveis no cumprimento das ordens.
Um dos motoristas parados foi um engenheiro civil argentino de 54 anos. Ele assoprou o bafômetro e seu teste apontou 0,13 miligramas de álcool por litro de ar. À reportagem do DC, ele admitiu ter bebido duas taças de vinho.
– Estou aqui há oito dias e é o primeiro dia que bebo. Tive azar. Mas eu acho certo isso que estão fazendo (de fiscalizar), apesar de que aqui vejo mais acidentes causados por bebida que na Argentina – afirmou o argentino, cuja mulher teve de conduzir o veículo ao sair.
Ao serem parados, era dada aos motoristas a opção de assoprar o bafômetro. Aqueles que se recusavam tinham a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida, eram multados em R$ 1,9 mil e precisavam apresentar um condutor habilitado para retirar o veículo. Quem não apresentasse tinha o veículo retido.
Os motoristas que assoprassem o bafômetro e testassem positivo para álcool eram enquadrados em duas categorias. Quem testasse abaixo de 0,33 mg/l era penalizado com as mesmas punições administrativas de quem se recusa a fazer o teste. Quem assoprasse e apontasse acima de 0,34 mg/l no teste também era preso e encaminhado para a delegacia. Lá, o conduto podia ser preso e solto mediante o pagar fiança. (Fonte: Diário Catarinense – Leonardo Gorges)

Avanços na ponte do rio Tubarão

A treliça, equipamento que vai içar e instalar vigas em cinco vãos da ponte sobre o Rio Tubarão, está sendo montada no canteiro de obras no trecho Sul da BR-101. É o início da segunda etapa de instalação das vigas na obra da ponte, um dos últimos gargalos da duplicação. Com previsão de entrega para o próximo mês, a ponte terá mais de 340 metros de comprimento. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)

O que está escrito ali?

Motoristas que trafegam pela Rodovia João Karsten, a SC-421, têm reclamado do estado de má conservação de algumas placas de sinalização. Estas duas da foto, por exemplo, indicam a existência de um trevo e as distâncias para Blumenau, Rio do Sul e BR-470, mas é praticamente impossível ler o que está escrito nelas. A manutenção cabe ao Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra-SC). O superintendente do órgão para o Vale, Rufinus Seibt, reconhece o problema e diz que o tema é uma das prioridades do Deinfra, mas não fala em prazos para troca das placas. (Fonte: Diário Catarinense – Pedro Machado)

CPI da Codetran em fase final

O vereador de Itajaí Fernando Pegorini (PP), relator da CPI da Codetran, passou as últimas duas semanas produzindo o relatório das investigações. A previsão é que o documento seja concluído ainda nesta semana, e possa ser lido em plenário no início de fevereiro. Pegorini confrontou as mais de 8 mil páginas de documentos do Ministério Público e da Justiça com os depoimentos e dados recebidos pela CPI. O vereador, que terá a responsabilidade de indicar uma possível punição aos envolvidos, ainda mantém em sigilo suas observações. O relatório terá que passar pelo crivo dos membros da comissão antes de ser votado pelos demais vereadores. Para o parlamentar, a situação é delicada. Um dos principais alvos da investigação foi o ex-vereador Zé Ferreira (PP), colega de partido de Pegorini. Dependendo do parecer da Câmara na CPI, Zé pode tornar-se inelegível.
Mais da CPI
O vereador Thiago Morastoni, presidente da CPI, aposta em modificações no processo de fiscalização de contratos da prefeitura como uma das principais observações a serem entregues pela comissão. Assim como mudanças nas regras para andamento de CPIs no Legislativo, para evitar entraves como a demora no envio de documentos pela prefeitura. (Fonte: Diário Catarinense – Dagmara Spautz)

Mais oferta de transporte

Para aumentar a oferta de transporte coletivo após eventos, principalmente noturnos, que reúnam grande número de pessoas, como festas e baladas, a prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana, publicou em dezembro uma norma complementar autorizando empresas de transporte turístico de superfície a incluir carros e vans em seus serviços. O documento estabelece uma série de exigências sobre os veículos e restringe a permissão a empresas constituídas há pelo menos três anos. Há, porém, um grupo descontente com a forma como foi feita a permissão e questiona a regra se sobrepor a um decreto de 2011 suspendendo por prazo indeterminado novas inclusões de automóveis e utilitários neste tipo de serviço. O secretário de Mobilidade Urbana, Vinicius Cofferri, diz que esta norma revoga o decreto mencionado e foi feita para aumentar a oferta de transporte coletivo, disponibilizado na Capital, e regulamentá-lo.

Mão na roda – Com a Lei Seca, esse tipo de serviço é uma mão na roda para grupos de amigos poderem sair, beber e voltar para casa em segurança. Transportes alternativos são uma carência na Capital, onde quem não tem carro sofre com a falta de horários disponibilizados pelo transporte público e fica refém de pegar táxis – alguns têm cobrado preços abusivos em saídas de festas. Cofferi diz que está em estudo a possibilidade de disponibilizar estas vans Florianópolis durante o Carnaval. (Fonte: Diário Catarinense – Mônica Jorge)

Desemprego cresce 9% no país em 2015

A fila do desemprego continua aumentando no país. Entre agosto e outubro de 2015, mais de 9 milhões de pessoas buscaram uma vaga sem encontrar, 2,5 milhões a mais do que em igual período de 2014. Como resultado, a taxa de desemprego avançou a 9% no período, a maior da série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012 pelo IBGE. Até o fim de 2015, economistas acreditam que o desemprego tenha se mantido no mesmo patamar diante da contratação de trabalhadores temporários, ainda que em quantidade menor do que no passado.
Por outro lado, o início do ano, sempre delicado para o mercado de trabalho devido à dispensa de temporários, deve reservar resultados ainda piores em 2016. A intensa redução no número de trabalhadores com carteira assinada é um dos fatores por trás do aumento da procura por emprego. De janeiro até outubro, 1,184 milhão de pessoas perderam o emprego formal.
Mesmo com o cenário ruim no país, Santa Catarina vem conseguindo manter índices menos piores do que os demais Estados brasileiros. De acordo com o índice trimestral do IBGE medido até agosto do ano passado, o percentual de desempregados catarinenses ficava em 3,9%.

Voos na Serra – A companhia Azul Linhas Aéreas faz estudo de viabilidade para implementar um voo em Lages, na Serra catarinense. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Juliano Chiodelli, técnicos da empresa vistoriaram a estrutura e devem dar retorno sobre a definição em 90 dias. Por meio da assessoria de imprensa, a companhia se limita a dizer que está em fase de análise, mas não há nada concreto.

Aeroporto – A alta temporada de verão expõe os limites do Aeroporto Hercílio Luz em comportar o grande movimento de turistas. A expectativa agora é pela licitação da concessão do terminal à iniciativa privada. O processo está previsto até julho deste ano. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti/Julia Pitthan)

Vaga prioritária

Para mim esta foi a melhor notícia do começo do ano: quem estacionar o carro em vaga de idoso, cadeirante ou gestante, a partir de agora vai ter que pagar uma multa bem pesada, entre outras penalidades. Até que enfim! Se eu gosto de multas? Claro que não. Adoraria que elas não precisassem existir, que as pessoas respeitassem o que determina o Código Brasileiro de Trânsito apenas por serem conscientes. Mas já está mais do que provado que muita gente não está nem aí. Nestes casos, então, ter que colocar a mão no bolso poderá ajudar a coibir as infrações.
Até o final de 2015, estacionar em vaga proibida era considerado uma infração leve de trânsito, punida (quando havia fiscalização) com três pontos na carteira e o pagamento de R$ 53 reais de multa. A partir deste mês de janeiro, a infração passa a ser grave, o que leva o transgressor a perder cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação, além de ser obrigado a pagar uma multa de R$ 127, o que significa um aumento de 140% no valor. A informação é da Associação Brasileira de Apoio aos Aposentados, Pensionistas e Servidores Públicos (ASBP).
Mas é importante lembrar que para ter direito de estacionar nas vagas especiais é preciso portar uma credencial especial. Sem ela, mesmo os preferenciais poderão ser autuados e ter o veículo guinchado. Para realizar o credenciamento, o idoso deve apresentar cópias do RG, CPF e do comprovante de residência. Já os que possuem algum tipo de deficiência física, além destes documentos, devem apresentar também um laudo médico.
Este “crachá” deve ser colocado no painel do carro, de modo que possa ser visto pelos agentes de trânsito. O maior problema é que com exceção de onde há Zona Azul ou outro sistema parecido, praticamente não existe fiscalização, como em supermercados e shoppings, por exemplo. Nestes locais, é um Deus nos acuda. Desrespeito total àqueles que deveriam, já por questão de educação, ter direito à prioridade. (Fonte: Diário Catarinense – Viviane Bevilacqua)

Dilma e a ingratidão

Dilma Rousseff é tratada com ingratidão. Parte dos erros que levaram o país à recessão foram cometidos por convicções da gestora, mas outra porção ajudou a atender desejos do PT e da base social. Quando a crise negligenciada chegou de vez, aqueles que foram bem tratados por quatro anos rifaram a presidente r
eleita.
O ajuste fiscal serve de exemplo. Em tese, seria um ano de aperto para viabilizar três de investimentos. Na dificuldade, o ajuste fracassou com boicote de parlamentares e ministros petistas, reforçados pelos movimentos sociais e sindicatos.
Dilma mirou superar o padrinho Lula, queria ampliar MCMV, Fies, PAC, Bolsa Família. O dinheiro fácil para programas sociais e rodovias aditivou candidaturas. Em 2013, os balanços pediam ajustes, mas o PT permitiria um freio nos investimentos na véspera da eleição? Foi conveniente ver Dilma gastar o que o erário não tinha.
O comportamento ingrato carrega ressaca de 2014. O arrocho seria coisa de tucano ou marineiro. É legítimo se ressentir por ver o governo implementar a agenda que demonizou, porém seria mais virtuoso apoiar a presidente que manteve o gasto público alto, o que beneficiou movimentos sociais e candidatos.
Tal ingratidão é patrocinada pelo PT. Quanto convém, vide a redução da miséria, o governo é do partido. Quando não convém, como nas altas da inflação e do desemprego, ele é de Dilma ou de uma coalizão da qual a legenda faz parte. A presidente tem seus defeitos, cumpre menos do que prometeu, mas merece mais afago (e comprometimento) dos seus. Sem apoio da sua sigla, ela jamais reerguerá o governo e a imagem do PT.

Cunha segue no ataque – Eduardo Cunha (PMDB-RJ) promete paralisar as comissões da Câmara, que precisam escolher membros e presidentes em fevereiro. Afirma que não libera a renovação dos colegiados enquanto tiver dúvidas sobre o julgamento do impeachment no Supremo Tribunal Federal (STF). No recurso à Corte, ele quer saber se a proibição do voto secreto e das chapas avulsas se estende às demais comissões. Tenta pressionar os ministros. Caso o STF leve meses para apreciar o embargo, a Câmara ficaria acéfala dos colegiados. A ameaça de impeachment poderia permanecer, cenário que agrada Cunha e atrapalha o país – para a retomada da economia, é interessante resolver logo se Dilma Rousseff sai ou fica. Projetos do governo hibernariam, como a PEC da CPMF, que está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A CCJ ainda tem de avaliar o recurso concebido para retardar o processo contra o presidente da Casa no Conselho de Ética. A manobra pode congelar o caso. Cunha ensaia abrir 2016 ao seu estilo: com o ataque como forma de defesa. (Fonte: Diário Catarinense – Guilherme Mazui)

O dinheiro dos partidos

O orçamento da União para este ano, sancionado pela presidente Dilma Rousseff, foi marcado por cortes em investimentos de interesse direto dos brasileiros em geral, como os relacionados ao Minha Casa Minha Vida e ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mesmo assim, preserva integralmente um montante de R$ 819 milhões para o chamado fundo partidário, destinado a partidos e políticos, alguns dos quais até mesmo investigados no âmbito da Operação Lava-Jato. O simples fato de se tratar de dinheiro público, custeado com impostos dos contribuintes, já é uma razão consistente para que os eleitores se mantenham atentos à sua adequada aplicação, num ano que será marcado pela realização de eleições municipais.
Na decisão da presidente da República, pesou o fato de que estão proibidas as doações de empresas a partir da campanha deste ano, além da preocupação de não alimentar ainda mais as razões para conflitos. Logo depois do recesso, voltará a ser debatido no Congresso o encaminhamento do processo de impeachment. E é oportuno lembrar que, além dos recursos do fundo partidário, os 594 parlamentares contarão com mais de R$ 9 bilhões em emendas individuais, o que significa uma cota de R$ 15,3 milhões para cada um deles destinar a obras em redutos eleitorais.
No caso das verbas para partidos, a fiscalização compete à Justiça Eleitoral, que não dispõe de infraestrutura para avaliar com rigor e agilidade a aplicação do dinheiro. Cada vez mais, portanto, caberá aos cidadãos, com o respaldo de entidades civis, maior responsabilidade sobre o uso adequado de verbas como as do fundo partidário. (Fonte: Diário Catarinense – Editorial)

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