Florianópolis, 16.12.15 – Em entrevista com atenção para a forte temporada de verão, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, alerta que SC precisa destravar o setor de turismo e outros
Santa Catarina espera um verão histórico em número de visitantes. Como a Embratur contribui para isso?
Esta será uma grande temporada em função da questão cambial. Os hotéis estão lotados. Fizemos campanha da Embratur no exterior. Estamos investindo R$ 10 milhões na América Latina e vamos investir mais R$ 5 milhões, principalmente na Argentina. Esperamos um incremento muito importante do turismo nacional, de 20% a 30% mais do que na temporada anterior.
Quais países visitou?
Eu visitei o Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Paraguai e Uruguai onde estamos fazendo campanha. Estivemos também em países mais distantes. Turistas desses destinos procuram mais o Rio, Foz do Iguaçu e Nordeste. Florianópolis começa a aparecer no cenário, mas precisamos melhorar produtos. No Brasil, temos receita de US$ 7 bilhões com perto de 7 milhões de turistas. Com esses mesmos 7 milhões de visitantes, a Austrália não fatura US$ 7 bilhões, mas US$ 28 bilhões. Oferece melhores produtos. A indústria do turismo é a maior do mundo, mexe com 53 setores da economia. SC tem que acelerar nessa direção.
Os catarinenses estão percebendo esse potencial?
Há uma evolução maior da sociedade sobre essa lógida da nova matriz econômica que está surgindo no Estado com os serviços. No governo de Luiz Henrique da Silveira isso ficou muito claro. Com aposta em centros de eventos, tencologia, logística, portos. Não é mais só a SC tradicional, do setor de transformação. Mas precisamos acelerar o passo porque há muitos impasses na reformulação de modelo como o ligado com a ocupação do nosso litoral com marinas e portos turísticos. Toda essa abordagem requer o náutico porque ele fala de gastronomia, novos materiais, a mais bela costa que precisa ser motor para incluir a preservação ambiental, expansão urbana e portos.
Como melhorar os serviços?
Precisamos oferecer condições para investimentos, incluindo incentivos fiscais. A nova matriz econômica está solta. Quando você olha o conjunto de incentivos para a indústria, o setor de serviço está muito aquém. Você pega um projeto de resort para Santa Catarina. Que incentivos um investidor estrangeiro tem? (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)
Saavedra: lideranças pressionam para mudar local de instalação da base da Polícia Rodoviária Estadual em Joinville
Na reunião na noite de segunda, na Sociedade Rio da Prata, lideranças de Pirabeiraba resolveram reforçar a pressão para mudança no local de instalação da base da Polícia Rodoviária Estadual: em vez da área perto da Sociedade Dona Francisca, o pessoal quer a construção mais perto da Fundação 25 de Julho.
Mobilização – A mudança para área mais habitada na SC-418 é para dar mais segurança e melhorar a fiscalização dos acessos às estradas rurais. Só que o projeto para doação da área pelo município já está na Câmara, e representante da SDR na reunião disse que o local já está definido. A comunidade, inclusive a subprefeitura, promete lutar pelo outro local. (Fonte: A Notícia)
CPI da Funai começa a ouvir envolvidos na demarcação indígena do Morro dos Cavalos só em 2016
Com a proximidade do recesso parlamentar e a atenção do Congresso Nacional voltada para os processos de Impeachment de Dilma Rousseff e cassação de Eduardo Cunha, a CPI da Funai e do Incra deve começar a escutar os envolvidos na demarcação da terra indígena do Morro dos Cavalos, em Palhoça, somente em 2016. Pairam hoje suspeitas de irregularidades sobre o processo demarcatório da área, realizado pela ONG Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e posteriormente aprovado pela Funai.
A comissão aprovou, desde que foi criada em outubro deste ano até dezembro, todos os requerimentos de convites e convocações de depoimentos. Entre os pedidos aprovados estão o de Maria Inês Ladeira, autora do laudo técnico de demarcação indígena em Morro dos Cavalos, e Maria Augusta Assirati, ex-presidente interina da Funai. Também serão chamados a prestar esclarecimentos Aluisio Ladeira Azanha e Gilberto Azanha, que exerciam cargos na Funai em paralelo com a CTI.
O antropólogo Edward Luz, que apresentou um contralaudo que contestava os estudos demarcatórios da terra indígena em SC, já falou aos parlamentares da comissão. Lá ele reforçou que a tese de que a migração indígena em Morro dos Cavalos foi estimulada de maneira fraudulenta por pesquisadores da Ong e da Funai.
O sub-relator da Funai dentro da CPI, o deputado federal catarinense Valdir Colatto (PMDB), acredita que depois do recesso mais pessoas associadas ao caso catarinense serão convocadas ao Parlamento para depor.
– Não sei se este ano teremos mais, pois tem muitos requerimentos. O presidente da comissão, Alceu Moreira, dá prioridade para quem vai falar. É ele quem prioriza os requerimentos.
A terra indígena do Morro dos Cavalos é também questionada por uma ação do governo do Estado de SC no Supremo Tribunal Federal(STF), mas que não teve nenhuma nova movimentação desde maio deste ano, quando a Procuradoria-Geral do Estado e a Funai apresentaram as provas que precisam ser produzidas para que o processo siga adiante.
O STF também negou nesta segunda-feira, 14, o pedido de liminar da deputada federal Érica Kokay (PT-DF) para impedir o prosseguimento da CPI na Câmara. Na decisão, o ministro Edson Fachin afirma não ter encontrado abusos ou inconstitucionalidade na criação da comissão.
Resta o ministro Teori Zavascki determinar um juiz instrutor para dar início à etapa.
A série de reportagens do DC Terra Contestada revelou como a CTI e Funai se articulam para obter benefícios a partir de migrações manipuladas por antropólogos da ONG. A prática rendeu à fundação R$ 11 milhões em indenizações por impactos gerados por obras de infraestrutura.
A Funai, em nota, defende-se dizendo que “parlamentares buscam sobrepor argumentos políticos, ideológicos e baseados em interesses pessoais ao que determinam os ordenamentos legais que regulam a demarcação de territórios indígenas e quilombolas no país. Ainda, buscam desqualificar o trabalho técnico de antropólogos, historiadores, biólogos e outros profissionais, que cumprem com critérios científicos em seus relatórios”. (Fonte: Diário Catarinense)
Após desabamento da ponte Tancredo Neves, prefeitura de Itajaí vai fazer projeto para nova travessia
Danielle de Amorim já estava na cabeceira da ponte Tancredo Neves, em Itajaí, quando escutou o barulho da estrutura desabando. Era por volta das 22h30 de domingo quando o acidente aconteceu. A jovem conta que estava voltando de uma sorveteria com o namorado e ia atravessar a ponte de bicicleta.
– Quando vimos que estava caindo a gente voltou. Ela foi desabando aos poucos. O barulho até parecia um terremoto – lembra.
A jovem explica que depois do acidente conseguiu avisar três motociclistas para não atravessar a estrutura. Segundo ela, eles dirigiam muito rápido e um conseguiu frear somente na beira da ponte. O desabamento acordou moradores e atraiu curiosos para ver a situação – ontem, pessoas ainda paravam no local para observar o incidente. Da parte central da ponte só é possível ver a estrutura de iluminação, que ficou fora da água. Ninguém ficou ferido.
A Defesa Civil de Itajaí esteve no local junto com a empresa responsável pelo projeto de reforma para analisar o que pode ter provocado a queda – já que foi emitido um laudo descartando a possibilidade de desabamento.
A ponte estava parcialmente interditada desde outubro, quando a estrutura sentiu os efeitos do período prolongado de chuvas e houve rebaixamento do asfalto. Apenas pedestres, ciclistas e motociclistas estavam autorizados a fazer a travessia.
Em novembro, um laudo apontou que as fundações estavam intactas – porém, a estrutura teria perdido resistência no solo. Com isto, a ponte cedia um milímetro por dia, conforme informaram os técnicos na época. A reforma da ponte seria licitada nesta semana.
O secretário de Obras, Tarcísio Zanelato, informou que a primeira medida foi isolar o local para que nenhum morador corra riscos. De acordo com ele, agora a prefeitura vai buscar uma alternativa para passagem de pedestres, ciclistas e motos, já que a ponte era uma das principais ligações entre os bairros Cordeiros e São Vicente.
– Enquanto isso também vamos trabalhar no projeto da nova ponte, que é prioridade. Tudo será avaliado, mas ela poderá ser construída no mesmo local ou ao lado – explica.
Moradores se assustam com barulho de desabamento – Além do desabamento, uma tubulação de água foi atingida pelo incidente. O Serviço Municipal de Água e Saneamento (Semasa) informou que não houve falta de água no bairro São Vicente em função do acidente. Um morador do Cordeiros, próximo à ponte, procurou os agentes da Defesa Civil para dizer que sentiu tremor em um sua casa quando a ponte cedeu. A residência dele deve ser vistoriada.
Quem também se assustou com o incidente foi dona de casa Ivone da Silva, que mora bem perto da ponte Tancredo Neves. Ela disse que estava em casa quando ouviu o barulho:
– Achei que eram trovoadas, foram três estalos. Então abri a janela e vi o pessoal correndo para ver a ponte. Tinha passado por ali uma meia hora antes e estava tudo normal – conta.
Outro transtorno que os moradores terão que enfrentar nos próximos dias é com relação ao trânsito. Agora, para acessar o bairro São Vicente, quem está no Cordeiros precisa passar pela ponte Vilson Pedro Kleinübing. Já para ir ao Centro o melhor caminho é seguir pela Rua Augustinho Alves Ramos até a Avenida Reinaldo Schmithausen. A ponte da Nova Brasília também pode ser usada por quem está no São Vicente e quer ir ao Cordeiros.
– Vai ficar bem difícil pra gente. É um transtorno ter que usar a outra ponte, porque nos horários de pico o trânsito fica complicado – afirma a cozinheira Luciane Justina de Borba. (Fonte: O Sol Diário)
Ricardo Dias: Vídeo mostra ato de imprudência na BR-101
Vídeo enviado por leitor mostra ato de imprudência na BR-101, no Morro dos Cavalos. Ciclista se apoia em carro para andar pela via em maior velocidade. Clique aqui para assistir
Sem 13º, servidores do transporte em Blumenau entram em paralisação total
Após ameaças na semana passada e enquanto a cidade convive com o corte de 700 horários de ônibus, Blumenau terá nesta quarta-feira a oitava paralisação do transporte público em 2015. De acordo com o Sindicato dos Empregados das Empresas Permissionárias do Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (Sindetranscol), nenhuma das três empresas do Consórcio Siga pagou o 13º salário dos trabalhadores até esta terça-feira, dia 15, data limite segundo o acordo coletivo dos empregados.
– Esperamos até ás 18h e nenhuma empresa pagou e nem entrou em contato para avisar. Já havíamos avisado, se não pagou, parou – disse o presidente do sindicato, Ari Germer.
De acordo com Germer, a paralisação será de 100% do transporte a partir das 4h. O Seterb pede para que os trabalhadores mantenham no mínimo 30% do serviço em funcionamento nestes casos, chegando à 70% nos horários de pico, mas, segundo o assessor jurídico do Sindetranscol, Léo Bittencourt, não há lei que obrigue os trabalhadores a continuarem trabalhando.
Com a situação de paralisação total, o Seterb confirmou a liberação dos corredores de ônibus para o tráfego de carros nesta quarta-feira de manhã. Em nota emitida às 22h de terça, a prefeitura lamentou a paralisação e disse estar tomando “uma série de medidas administrativas” para “evitar as sucessivas paralisações do sistema e garantir transporte público eficiente e regular aos usuários”.
Nesta terça-feira a frota de ônibus em Blumenau contava com 39 veículos a menos. Além dos 27 apreendidos (destes, dois não faziam parte da frota), outros 14 ônibus estão quebrados. Assim, mantendo a tabela provisória que afetou 52 linhas do transporte com reduções.
Por volta das 22h30min, o Sindetranscol comunicou que havia decidido suspender a paralisação para avaliar a possibilidade durante a quarta-feira. (Fonte: Jornal de Santa Catarina)
Sindicato garante que Blumenau terá ônibus nesta quarta-feira – Após o anúncio de paralisação total do transporte público para esta quarta-feira, o Sindicato dos Empregados das Empresas Permissionárias do Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (Sindetranscol) garantiu que Blumenau irá amanhecer com o funcionamento normal do transporte público. De acordo com o assessor jurídico do sindicato, Léo Bittencourt, a diretoria se reuniu e decidiu que irá avaliar durante o dia a possibilidade de paralisação.
– O estado de greve continua, mas decidimos avaliar até o fim da tarde de paramos ou não. Os trabalhadores já concordaram, cabe à diretoria definir agora – explicou.
De acordo com o Sindetranscol, nenhuma das três empresas do Consórcio Siga pagou o 13º salário dos trabalhadores até esta terça-feira, dia 15, data limite segundo o acordo coletivo dos empregados. (Fonte: Jornal de Santa Catarina)
Carolina Bahia
A Lava-Jato é um petardo na testa do PMDB
A mais nova fase da Operação Lava-Jato atingiu em cheio a testa do PMDB. Do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, passando pelos ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), ao senador Edison Lobão, todos viraram alvo dos investigadores nesta manhã. O nome do presidente do Senado, Renan Calheiros não apareceu nas listas, mas a sede do PMDB em Alagoas também recebeu a visita da PF. O Ministério Público busca documentos para embasar novas denúncias envolvendo esses políticos e o escândalo da Petrobras. Uma ofensiva pesada: às 6h30min agentes da PF estavam na porta da casa de Cunha e, logo depois, entravam no gabinete da Câmara dos Deputados. Essa operação fragiliza o partido que vem se preparando para assumir o poder em caso de impeachment da presidente Dilma. Dentro do governo, o clima é de expectativa quanto à reação do partido liderado pelo vice-presidente, Michel Temer. (Fonte: Diário Catarinense)
Entusiasmo
Quando apresentou a nova proposta do grupo Teixeira Duarte para conclusão das obras da Ponte Hercílio Luz, o governador não escondeu sua empolgação com a possibilidade de reabrir o maior símbolo de Santa Catarina em 2018, no final da atual gestão. A empresa portuguesa está presente em 17 países e tem larga experiência neste tipo de obra. E foi indicada pela American Bridge, que construiu a Hercílio Luz. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)
Ilha da fantasia
Imagine a cena: você espera o ônibus confortavelmente acomodado em uma parada com teto verde e energia solar.
A estrutura também oferece entrada USB para a recarga do celular com rede wi fi livre. Em questão de minutos, embarca num veículo novinho com ar condicionado. O sistema BRT tem corredor exclusivo, portanto livre de trânsito, permitindo o desembarque no Terminal Central rapidamente. Ali você poderá escolher entre o metrô de superfície na Ponte Hercílio Luz ou uma embarcação para acessar ao continente.
Se preferir, poderá dar um passeio pelo aterro da Baía Sul, totalmente recuperado com o projeto paisagístico original de Burle Marx,e uma senhora vista para o mar. Outra opção será embarcar no teleférico para cruzar confortavelmente o maciço do Morro da Cruz pelo alto, só contemplando a paisagem da Ilha da Magia.
Se estiver muito calor, basta dar uma parada na Beira-Mar Norte para um mergulho na baía totalmente despoluída e depois tomar um banho de chuveiro na avenida revitalizada, cheia de bares e banheiros públicos.
O transporte público, eficiente e acessível, reduziu sensivelmente o trânsito de veículos nos horários de pico, acabando com os congestionamentos nas pontes Pedro Ivo e Colombo Salles. Não, caro leitor, este colunista não enlouqueceu (ainda).
Apenas reuniu a colcha de retalhos de promessas apresentadas pelos políticos catarinenses nos últimos 20 anos para melhorar a mobilidade urbana e qualidade de vida de quem vive em Florianópolis. Sobram maquetes. Pergunte quantas saíram do papel!
Alias – A parada de ônibus conceito, apresentada pela ACIF, é uma ideia sensacional. O problema é o custo, cerca de R$ 40 mil cada, o risco de depredação por parte dos usuários de drogas e a necessidade urgente de investimento na melhoria de pelo menos 400 abrigos que necessitam de manutenção urgente. Florianópolis tem hoje cerca de 1,3 pontos de ônibus. Cada um custa em média R$ 12 mil. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)