Clipping Imprensa – China quer entrar na briga pelas concessões de rodovias no Brasil

Clipping Imprensa – China quer entrar na briga pelas concessões de rodovias no Brasil

Florianópolis, 7.12.15 – A China está pronta a participar dos programas de licitações de ferrovias e estradas no Brasil. Foi o que a presidente Dilma Rousseff disse ter ouvido do presidente chinês, Xi Jinping, em encontro bilateral em Paris, à margem da Conferência do Clima, que se realiza em Paris. A presidente relatou que ambos abordaram o recente leilão de duas usinas que tiveram concessões renovadas em São Paulo, de Jupiá e Ilha Solteira (SP). A licitação foi ganha por uma empresa chinesa.
Depois de terem reiterado a parceria estratégica, Dilma voltou a abordar a maneira de aumentar as relações comerciais “diante do fato de que o mundo mudou”, e a venda de commodities está diminuindo. “O superciclo das commodities mudou de intensidade e queremos um comércio mais baseado em manufaturas”, disse.
Também à margem da conferência, a presidente teve uma reunião bilateral com os principais representantes da União Europeia (UE) sobre o futuro do acordo de livre comércio birregional. Persistem certas dificuldades para a troca de ofertas de liberalização por parte do Mercosul e da UE. Bruxelas vai marcar uma reunião antes do fim do ano para as últimas gestões, antes de se definir uma eventual data para a troca de ofertas.
“A UE precisa ainda de um tempo para equacionar todos os países”, disse Dilma, em uma referência indireta à posição de alguns países protecionistas agrícolas que colocam dificuldades para a retomada da negociação. Pelo lado europeu, participaram o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker; do Conselho Europeu, Donald Tusk; a representante especial de Relações Exteriores, Frederica Mogherini, e o comissário europeu de Ação para o Clima e Energia, Miguel Arias Cañete. (Fonte: Portal Transporta Brasil)

Acidente na BR-470 mata duas pessoas em Gaspar
Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas em um acidente na BR-470 em Gaspar neste domingo à tarde. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu no Km 31,4 da rodovia, por volta das 15h40min. Um carro Fiesta com placas de Blumenau colidiu de frente contra um ônibus também de Blumenau.
Dois passageiros do Fiesta morreram no local: Geci Eli Ribeiro, de 73 anos, e Pedro Paulo Eller, de 53. Outros passageiros do carro, uma mulher de 57 anos e uma criança de seis, tiveram ferimentos. O motorista do carro saiu ileso, assim como o condutor e os passageiros do ônibus.
Ao todo, três pessoas morreram em acidentes na BR-470 neste domingo. Na madrugada, um motociclista veio a óbito depois de bater contra um carro na rodovia em Blumenau. 89 pessoas morreram na BR-470 em 2015 até agora.

Fim de semana violentos nas estradas de SC – O fim de semana foi violento nas rodovias federais e estaduais que cruzam Santa Catarina. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), ao menos sete pessoas perderam a vida em acidentes desde a noite de sexta-feira e o início da tarde de domingo. Em uma dessas ocorrências, o motorista foi preso por embriaguez. (Fonte: Diário Catarinense)

Motociclista de 20 anos morre na BR-470 em Blumenau – Um motociclista de 20 anos de idade morreu em um acidente no Km 51 da BR-470 em Blumenau na madrugada deste domingo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Eleandro Nunes conduzia uma moto Honda CBX 250 Twister com placas de Blumenau quando bateu de frente contra um carro Mitsubishi Pajero, também de Blumenau.
Segundo a PRF, o carro saía da Via Expressa e entrava na rodovia quando atingiu a moto. O acidente aconteceu por volta das 3h40min e Eleandro já estava morto quando as equipes chegaram ao local. Essa é a morte de número 87 na BR-470 este ano. (Fonte: Jornal de Santa Catarina)

Menina morre em acidente em Concórdia, no Meio-Oeste de SC – Uma menina de nove anos morreu no começo da tarde deste domingo em Concórdia, no Meio-Oeste de Santa Catarina. Ela era a passageira de um veículo que capotou na SC-283, no Contorno Norte do município. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o acidente ocorreu ao meio-dia. O veículo IMP/ GM Tigra, com placas de Concórdia, teria saído da pista e capotado. O condutor do carro era um jovem de 19 anos. A menina, de acordo com a PMRv, era moradora de Concórdia. Esta é a sétima morte nas rodovias de Santa Catarina desde sexta-feira à noite. (Fonte: Diário Catarinense)
Jovem de 18 anos morre em colisão na BR-101 em Itajaí – Um jovem de 18 anos morreu na manhã deste sábado em um acidente na BR-101, em Itajaí. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que Jadiel de Souza conduzia uma motocicleta Honda/CG, com placas de Itajaí, quando colidiu contra um caminhão, caiu na pista e foi atingido por outro veículo. O acidente ocorreu por volta das 6h30 no Km 116, próximo ao posto de combustíveis Santa Rosa. Segundo a PRF, um caminhão estava saindo do posto quando houve a primeira colisão. Em seguida, o jovem caiu na pista e foi atingido por outro caminhão. A polícia ouviu algumas testemunhas, mas ainda está apurando as circunstâncias do acidente. A vítima morreu no local. (Fonte: O Sol Diário)

Duas pessoas morrem e três ficam feridas em acidente no Oeste de SC – Por volta das 2h deste sábado um homem e uma mulher morreram após acidente envolvendo um Fiat Uno e uma van Mercedez-Benz Sprinter no Km 462 da BR-282, entre as cidades de Ponte Serrada e Vargeão, no Oeste de Santa Catarina. Além das duas mortes, outras três pessoas ficaram gravemente feridas. Todos passageiros do Fiat Uno, que levava seis pessoas – uma delas saiu ilesa. Nenhuma das sete pessoas que estavam na Sprinter sofreu ferimentos. No momento do acidente havia bastante neblina no local e o Fiat Uno teria tentado ultrapassar a Sprinter, mas durante a manobra bateu no veículo e acabou saindo da pista. Capotou enquanto descia um barranco e parou dentro de um rio. Suspeita-se que os dois passageiros que morreram não usavam sinto de segurança, pois foram projetados para fora do veículo. As vítimas não levavam documentos e não foram identificados pela Polícia Rodoviária Federal no momento do acidente. (Fonte: Diário Catarinense)

Acidentes deixam dois mortos em rodovias estaduais nesta sexta-feira em Santa Catarina – Duas pessoas morreram em acidentes em rodovias estaduais nesta sexta-feira em Santa Catarina. A primeira morte ocorreu na SC-390, em Tubarão, no Sul do Estado. Eram cerca de 17h quando o condutor de 71 anos de um Honda City, com placas de Palhoça, se chocou contra um caminhão parado na pista, na altura do quilômetro 476. O segundo acidente com morte ocorreu pouco depois das 22h no município de Campo Alegre, no Norte do Estado. A colisão ocorreu no quilômetro da SC-110. A Polícia Militar Rodoviária se encontra no local e ainda não esclareceu as causas do acidente. (Fonte: Diário Catarinense)

Três pessoas morrem em queda de avião em Goiás
Um avião monomotor caiu no final da manhã deste domingo próximo ao município de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, matando três pessoas. O acidente ocorreu por volta de 11h30min.
Segundo informou a Força Aérea Brasileira (FAB) em nota, a aeronave, prefixo PT – VNC, PA32, saiu de Palmeiras de Goiás com destino ao Aeroclube Nacional de Aviação de Goiás, na capital.
Todas as vítimas eram homens, mas ainda não foram identificados, pois a perícia ainda era aguardada na tarde deste domingo.
Uma equipe do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (SERIPA VI) vai ao local do acidente para iniciar as ações de investigação. (Fonte: Diário Catarinense)

Empresários temem atraso em projetos de infraestrutura
Empresários do setor de infraestrutura temem que o processo de análise do pedido de impeachment se alongue e provoque uma paralisia de novos investimentos, seja por afugentar o investidor estrangeiro ou por atrasar discussões regulatórias importantes para destravar projetos, como novos leilões do pré-sal e licitações de rodovias e aeroportos.
Para o presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena, o agravamento da crise política eleva a cautela dos grupos estrangeiros que têm o Brasil no radar. Para ele, por mais que técnicos do governo se esforcem para tocar novas licitações, o apetite pelos projetos pode diminuir.
— Se antes o investidor estrangeiro já estava cauteloso, agora tende a ficar mais. Esse é o impacto mais relevante. Acredito que o governo buscará viabilizar as licitações, mas o problema não é a oferta de projetos e, sim, a demanda por eles.
A Odebrecht Transport é o braço da Odebrecht para a área de logística e transporte, com participações em aeroportos, estradas, trens, entre outros.
O clima de apreensão é compartilhado por representantes da indústria petrolífera. Antônio Guimarães, secretário-executivo do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), que reúne as empresas do setor, receia que a interlocução com o governo caia num vácuo em meio à discussão política sobre o impeachment.
— O risco é de não termos interlocutor. Minha preocupação é com uma certa paralisia do Congresso. Se todo mundo ficar focado nessas discussões políticas e não olhar a nossa pauta para poder debater e aprovar projetos que têm que ser aprovados, como a obrigatoriedade de a Petrobras ser operadora única no pré-sal, essa agenda não vai ser resolvida. E ela é importante para atrair investimentos privados para o setor — disse Guimarães.
Entre 2008 e 2012, não houve leilão de petróleo justamente porque não se avançava na regulamentação do modelo de partilha, adotado para o pré-sal.

No Collor, inimigo claro – Para Guilherme Paulus, presidente do Conselho de Administração da CVC, maior agência de viagens do país, o importante é o que acontecerá após o pedido de impeachment. Seja com a manutenção de Dilma no poder, seja com a destituição da presidente, o ideal, na avaliação dele, é ter um cenário definido.
— Com Dilma ou sem Dilma, o país tem que ir em frente. Em 2016, temos que recuperar a economia para, em 2017, todo mundo voltar a ser feliz — diz ele, que também é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, órgão que assessora a presidente Dilma na formulação de políticas para promoção do desenvolvimento.
A crise política já havia contaminado a economia, lembra Luiz Moan, presidente da Anfavea, entidade que representa as montadoras de veículos. Ele afirmou que, como o impeachment é um instrumento previsto na Constituição, caberá à Câmara e ao Senado trabalharem de forma “legítima” para resolver a questão.
— Pessoas diferentes com interesses diferentes podem se unir em favor do Brasil.
O empresário Rogério Chor, fundador da CHL e hoje presidente da TGB, que atua no ramo imobiliário, é um dos mais céticos quanto ao futuro dos investimentos de longo prazo. Na sua avaliação, a falta de clareza quanto aos objetivos do governo joga o país em uma situação ainda pior do que a vivida no início dos anos 90, quando foi aberto o processo de impeachment do então presidente Fernando Collor.
— Na época do Collor, o Brasil tinha um inimigo claro, que era a inflação. Sabia-se que o governo queria abrir a economia e controlar esse inimigo. Hoje, estamos com juros altos, inflação alta, desemprego alto e dólar alto. E não sabemos para onde o governo quer ir, se quer continuar ampliando gastos ou fazer o ajuste. Quando um paciente tem hepatite, você sabe que, se arrumar um bom médico, ele vai ficar bom. É preciso um bom médico para curar a doença do Brasil.

Esperar a poeira baixar – O presidente da Fiat no Brasil, Cledorvino Belini, disse que ainda é difícil avaliar como a economia vai se comportar após a aprovação do pedido de impeachment:
— Hoje mesmo o dólar caiu e a Bolsa subiu. Por isso, tem que esperar a poeira baixar para fazer uma avaliação melhor. Ainda é muito cedo para saber.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, destacou em evento ontem no Rio que os empresários temem ficar sem interlocutores no governo.
— Estamos tentando construir uma pauta que se distancie da discussão político-partidária atual (…) É claro que (o processo de impeachment) atrapalha porque, se estamos discutindo interlocução para que essa agenda seja construída e o governo federal está com essa outra agenda… O empresário quer empreender, quer estabilidade.
Para o executivo de um banco de investimentos com trânsito no governo federal, o país viverá um momento de “dominância política”, em que todos os novos negócios deverão sofrer uma reavaliação. Na sua opinião, só ocorrerão grandes negócios com vendas de ativos de empresas que não têm alternativa, como o banco BTG e demais em presas envolvidas na operação Lava-Jato.
— Só vai ter transferências de ativos de quem precisa fazer isso — afirmou ele, para quem a prorrogação de negócios e, eventualmente, de novas concessões pode atrasar mais o processo de recuperação econômica. (Fonte: O Globo – Danielle Nogueira/Ramona Ordoñez/Ana Paula Machado/Danilo Fariello)

Scania compra sete concessionárias em SC, um negócio de R$ 101 milhões
A montadora de caminhões e ônibus Scania anuncia investimento de R$ 101 milhões na aquisição de sete concessionárias da marca em Santa Catarina que estavam com o grupo Battistella. Desde sexta-feira, as unidades que atendem 219 municípios estão sob a gestão da companhia sueca, numa prova de confiança no crescimento do mercado catarinense. Segundo o diretor-geral da Scania no Brasil, Mathias Carlbaum, o objetivo é melhorar o atendimento e crescer. O grupo prevê mais investi
entos no Estado para ampliação de serviços nos próximos meses.
A Battistella seguirá com as seis concessionárias que opera no Paraná. As unidades de SC assumidas pela fabricante são as de Biguaçu, Concórdia, Cordilheira Alta, Criciúma, Lages, Tubarão e Videira. O grupo Mevepi, que atua com a marca em parte do Estado, continua com as unidades de Joinville, Balneário Piçarras, Itajaí e Rio do Sul. Atende a clientes em 73 municípios da região.
A maior presença da Scania em Santa Catarina é com caminhões, mas ela se destaca também nos setores de ônibus rodoviários e urbanos, motores industriais e marítimos, além de uma forte rede de serviços. A sede de Biguaçu, na Grande Florianópolis, será a matriz da empresa no Estado e o gestor da nova operação é o sueco Oscar Jaern, 36 anos, que trabalha há 12 anos na Scania, tendo atuado na América Latina, Portugal e Oriente Médio.
Esta não é a estreia da montadora com lojas próprias. Ela detêm a Codema, rede de concessionárias de São Paulo, e a Suvesa, que atende o Rio Grande do Sul.
– A rede de concessionárias Scania é reconhecida por sua qualidade no atendimento e pela busca de encontrar a melhor solução para o cliente. Vamos continuar com essa tradição – afirma Carlbaum.
Em seis unidades catarinenses, a empresa oferece caminhões semipesados, pesados e off-road, ônibus urbanos e rodoviários, serviços, programas de manutenção, programa de serviços dedicados (estrutura dentro do próprio cliente), peças, motores industriais, marítimos e para grupos geradores de energia, serviços de revisão e manutenção de veículos. Em Criciúma, há uma loja que vende apenas peças. No total, a empresa soma 100 boxes de atendimento ao cliente.
Diretor-geral da empresa no país, Mathias Carlbaum afirma que novos investimentos serão feitos dentro de  seis meses

“Ofereceremos uma linha própria de crédito” – Entrevista Mathias Carlbaum, Diretor-geral da Scania no Brasil

Porque a decisão de comprar parte das concessionárias da marca em SC? – Santa Catarina é um Estado com quem temos um relacionamento muito longo e uma parte fundamental do transporte do Brasil está concentrado aí. A decisão de compra foi para assegurar o nosso nível de serviços na região e crescer mais. Já atuamos com concessionárias próprias em São Paulo e no Rio Grande do Sul. As que assumimos há 15 anos hoje estão três vezes maiores do que quando entramos.

Qual é o peso de SC para a companhia? – O Estado representa mais ou menos 10% do nosso volume nacional de vendas. A região da Battistella, que estamos assumindo, responde por 7% a 8% do total nacional. O que mais vendemos são caminhões. No ano passado, vendemos mais de 1,2 mil caminhões no Estado. São sete casas com venda de veículos novos mais os postos de atendimento de serviços. Os serviços são fundamentais para a região.

Além da aquisição das unidades, a Scania prevê mais investimentos no Estado? – Vamos investir mais, mas ainda é cedo para informar quanto porque estamos assumindo. Os investimentos poderão ser em capital humano, para atendimento em oficinas e também em novas instalações para serviços. No Brasil, além das oficinas próprias, estamos montamos oficinas dentro das casas dos clientes. Isso vai ocorrer também em Santa Catarina. Esse processo vai ser definido num período de quatro a seis meses. 

Como foram as vendas para companhia no Brasil este ano frente a 2014? – Este ano o mercado brasileiro caiu para a nossa empresa na faixa de 60% em relação a 2014. Nós fomos fortemente atingidos pela crise. Entramos o ano prevendo que seria muito difícil e está sendo. De janeiro a novembro, vendemos 4.762 caminhões e 341 ônibus. Em 2014, vendemos 14.143 caminhões e 1.063 ônibus. Isso resultou da crise e de incentivos anteriores. Muitas compras de caminhões foram antecipadas em 2012, 2013 e 2014 em função de linhas de crédito acessíveis. 

Quais são as expectativas para o ano que vem? – Se fala em queda do PIB de 2% até 3%. Mas o nosso setor caiu tanto! Tivemos retração de 15%  no ano passado e de 60% este ano. O mercado já está bem no fundo. Mas há uma grande necessidade de transporte rodoviário no Brasil, tanto para cargas quanto para passageiros. E como não há recursos públicos para financiamento, a Scania oferecerá linha própria. Ofereceremos leasing do Banco Scania para financiar nossos clientes. É normal adaptar-se à realidade e trabalhar. O foco nosso em todo o país será de proximidade e atendimento aos clientes na área de serviços.

Montadora fez cinco lançamentos este ano – Apesar das dificuldades impostas pela recessão, a Scania, que tem fábrica de caminhões e ônibus em São Bernardo do Campo, São Paulo, desde 1959, aproveitou para lançar produtos inovadores. Apresentou cinco novidades, três para caminhões e duas para ônibus. Para o transporte de carga, lançou cavalo mecânico rodoviário 8×2 para 54,5 toneladas de carga normal e 37 toneladas de carga líquida. O Griffin Edition foi uma série limitada de 300 caminhões, com cor exclusiva, e a Cabine Estendida para três modelos, que permite mais conforto ao motorista e passageiro e maior capacidade de carga.
Como tem no DNA a ênfase pela segurança nas estradas, a Scania mantém desde 1997 uma parceria com a Fabet, de Concórdia nessa área. Fornece 30 caminhões usados para o treinamento de motoristas visando a aumentar os níveis de segurança nas estradas, reduzir o número de acidentes, valorizar a profissão de motorista e profissionalizar o setor. Segundo o diretor-geral da Scania no Brasil Mathias Carlbaum, essa parceria reforça a importância que o Estado tem para a companhia. Outra aposta da Scania é nos ônibus, diante da crescente demanda nas cidades brasileiras. Lançou o modelo K 360 para 50 lugares para médias distâncias e o biarticulado urbano F 360 HA, com capacidade para transportar até 270 passageiros e voltado a corredores BRT de grandes cidades.
Conforme Mathias Carlbaum, a composição do biarticulado com a configuração 8×2 e 28 metros de comprimento permite transportar 270 passageiros. Com essa capacidade, pode tirar das ruas até 135 automóveis com duas pessoas, ou 68 automóveis com quatro pessoas. Atualmente, 27 cidades do país estão implantando 61 projetos de BRT porque consiste numa solução semelhante a do metrô, mas com custo operacional 10 vezes mais baixo e tempo de implantação de apenas 18 meses. Outra mudança da Scania para melhor atender o transporte urbano foi a adoção de um novo formato de trabalho. Ela deixou de vender apenas chassi do veículo para oferecer solução completa, que inclui o veículo e colaboração em aspectos logísticos e legais para cada projeto.

Ônibus verde – Projeto inovador em teste no Brasil é o Ônibus Scania a GNV, mobido a biometano/GNV que permite custo de operação 30% inferior ao do diesel. O uso do biometano reduz em 85% as emissões de gases poluentes nas cidades e se o combustível for o GNV, as emissões caem 70%. O veículo já foi testado este ano em diversas cidades do Brasil, inclusive em Florianópolis. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

COP inspira medidas para preservar clima – Conter as emissões de gases e outros danos à natureza para preservar a qualidade de vida no planeta Terra deixou de ser um tema para o futuro diante da série de danos que as pessoas enfrentam no dia a dia nas cidades poluídas, uso de insumos e produtos tóxicos e outros riscos. A COP21, Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece em Paris até sexta, tem como maior desafio definir compromissos de reduções de poluentes para países ricos, em desenvolvimento e pobres. A expectativa é de que metas sejam definidas e cumpridas, mas não dá para esperar. Cada pessoa pode fazer a sua parte. Diante desse desafio, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), está formulando um plano de enfrentamento às mudanças climáticas. Com apoio do Banco Mundial, analisa a exposição do Estado sob o enforque de alterações no clima e desastres naturais. Depois, serão elaborados modelos de risco para inundações e deslizamentos. Infelizmente várias regiões do nosso Estado sofrem com desastres naturais e nosso papel como agente público é traçar medidas que minimizem o risco afirmou Carlos Chiodini, titular da SDS.
Segundo ele, SC foi o pioneiro Estado a realizar um inventário de emissão de gases de efeito estufa da administração pública. Tem determinação para reduzir emissões. Mas vale lembrar que o Estado não está calculando o nível de poluição das cidades e falta as prefeituras também fazerem a sua parte. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

Estrada que dá acesso ao Morro da Igreja, em Urubici, é interditada por tempo indeterminado
A estrada que dá acesso ao Morro da Igreja, em Urubici, foi interditada na madrugada do último sábado após uma vistoria realizada pelo Destacamento de Controle do Espaço Aéreo, braço do Ministério da Defesa, encontrar um “perceptível aumento do estado de fissuração” da estrada. Segundo o comunicado, o local está com a passagem interditada entre os km 2,3 e 3 por tempo indeterminado.
O acesso é de controle do Ministério da Defesa, já que a área faz parte de uma base da aeronáutica. Apenas 50 moradores estão com a passagem liberada porque moram na região. O turista que chega no local está impedido de acessar os restaurantes e pousadas às margens da estrada.
O Morro da Igreja é um dos principais pontos turísticos da Serra catarinense. Do local é possível ver a Pedra Furada e parte do Parque Nacional de São Joaquim. Desde novembro de 2014, a entrada de veículos é restrita a 200 por dia, mediante a entrega de uma autorização expedida gratuitamente pelo Instituto Chico Mendes (Icmbio), que administra o parque.
Segundo o Icmbio, na última temporada de verão (de dezembro a março), 25.777 pessoas fizeram o caminho de 17km até o topo do Morro da Igreja. Apenas em dezembro, 6.852 visitantes retiraram a autorização. (Fonte: Diário Catarinense)

Mundo caminha para catástrofe climática, adverte Ban Ki-moon

O mundo caminha para uma “catástrofe climática”, afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ao abrir nesta segunda-feira a semana de discussões ministeriais da Conferência de Paris sobre o clima (COP21).
“O mundo espera algo mais que meias medidas”, declarou Ban na sessão plenária aos representantes de 195 países que negociam um acordo, que deve entrar em vigor em 2020, para conter o aquecimento global ao máximo de 2 graus na comparação com a era pré-industrial.
O tempo é cada vez mais curto, pois os ministros pretendem concluir esta semana dezenas de pontos que ficaram entre parênteses no rascunho elaborado na semana passada pelas delegações nacionais.
Ban recordou que os consensos alcançados podem ser insuficientes para impedir a multiplicação dos desastres naturais, como secas, inundações e a elevação do nível dos oceanos.
Os países insulares e os menos avançados desejam que as medidas adotadas permitam conter o aumento da temperatura em 1,5º.
Ban destacou a necessidade de instaurar a partir de 2020 uma revisão quinquenal dos compromissos alcançados, para que possam ser “reforçados em função dos dados científicos disponíveis”.
“Se salvamos Tuvalu, salvamos o mundo”, declarou pouco depois Enele Sosene Sopoaga, o primeiro-ministro deste arquipélago que tem a existência ameaçada com o aumento do nível do Pacífico.
O ministro francês das Relações Exteriores e presidente da COP21, Laurent Fabius, ressaltou que, depois das discussões das delegações, os ministros têm o dever de apresentar “decisões políticas” às questões pendentes.
A conferência de Paris tenta evitar a repetição do fracasso da conferência sobre o clima de Copenhague em 2009. (Fonte: js/fp – Extraído do Portal Diário Catarinense)

Jefferson Saavedra: Mesmo com duas ordens de serviço lançadas, obras da BR-280 avançam pouco
No início de dezembro de 2013, a presidente Dilma Rousseff assinou em Brasília o início das obras de duplicação da BR-280 entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul. Só não saiu ordem de serviço para o lote 1, entre o porto e a  BR-101, porque havia uma pendenga judicial, a ser resolvida logo. Dois anos depois, as obras em dois lotes estão em andamento, lentas e atrasadas. No caso do lote 1, foi resolvida a disputa por meio de nova licitação, mas não há previsão de início dos trabalhos porque falta contratar empresa para monitorar a obra no entorno das aldeias e encaminhar as desapropriações. O prazo para duplicar os 36 quilômetros entre São Chico e Araquari é de quatro anos. Pela previsão do PPA do governo federal, a obra deve ficar pronta em 2021. Mas como não tem data para iniciar e é improvável que o prazo contratual seja cumprido, nem em 2021 deverá ser inaugurada.

Mais prazo – O prazo para a entrega do projeto de duplicação da SC-108, no trecho do Distrito Industrial (Edgar Meister-Hans Dieter), foi prorrogado por mais 45 dias. Assim, a conclusão tem de sair até o dia 1º de fevereiro. A obra será feita pelas empresas vizinhas em troca de abatimento no ICMS. (Fonte: A Notícia)

Carolina Bahia: Padilha e os sinais
A saída do ministro da Aviação Civil,
liseu Padilha (PMDB-RS), do governo Dilma Rousseff é interpretada por grupos do PMDB como uma senha para um desembarque ainda maior. E a leitura está correta. Padilha é o ministro mais próximo do vice-presidente da República, Michel Temer, a ponto de muitas de suas declarações serem confundidas com as do próprio Temer.
– É uma sinalização do afastamento do vice-presidente do governo – entendeu o deputado Mauro Mariani (PMDB-SC).
A interlocutores mais próximos, Padilha já vinha comentando que não se sentia à vontade diante do atual cenário. Questionado, não podia falar bem nem mal do processo de impeachment. Se a presidente cair, quem assume o cargo é Temer. Se isso acontecer lá na frente, certamente Padilha ficará responsável pelas negociações em torno de um novo governo de coalizão.
Motivos práticos não faltam para o descontentamento do ministro. Do corte de recursos que paralisa o programa de aviação regional à indicação frustrada para cargo na Anac. Quem conhece Padilha sabe, no entanto, que ele é homem de partido. Se o vice considerasse fundamental, ele teria ficado. Foi assim quando a presidente Dilma o convidou para assumir a Secretaria de Relações Institucionais. Padilha disse não, Temer assumiu. Quem tocava a rotina da articulação política, no fim, era o ex-ministro. Além disso, o ambiente é de campo minado.
O movimento de Padilha é tão delicado que os petistas reunidos na executiva do partido, ontem, evitaram posições radicais. Integrantes da cúpula do partido avaliam que há duas possibilidades: se depois da conversa com Dilma Padilha voltar atrás é porque ele só queria pressionar por melhores condições à frente da pasta.
– Mas se ele decidir sair mesmo, é golpe – classificou um petista. Além de Padilha, mais seis peemedebistas de diferentes plumagens estão na Esplanada. Há os mais afinados com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), os indicados pelo deputado Leonardo Picciani (RJ) e uma mais fiel a Dilma, Kátia Abreu (TO), do Ministério da Agricultura. Se Temer assumir, no entanto, será o PMDB em peso no poder. Ou seja, todos continuarão contemplados. (Fonte: Diário Catarinense)

Reforço nas pontes
O velho problema do congestionamento que se espalha por toda Florianópolis quando qualquer veículo quebra nas pontes Pedro Ivo ou Colombo Salles finalmente vai ganhar uma solução. Nos próximos dias a prefeitura deve colocar em operação o guincho com capacidade para rebocar caminhão ou ônibus nas respectivas pistas. O equipamento ficará na cabeceira da ponte no sentido Ilha-Continente. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)

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