Clipping Imprensa – Edital para obras do anel viário de Florianópolis deve sair na próxima semana

Clipping Imprensa – Edital para obras do anel viário de Florianópolis deve sair na próxima semana

Florianópolis, 21.8.15 – A duplicação da rua Antônio Edu Vieira, uma das obras de mobilidade mais esperadas pelos moradores de Florianópolis, começará a sair do papel na próxima semana, quando a prefeitura lançará o edital de licitação para as obras do anel viário trecho sul. O projeto executivo foi aprovado pela Caixa Econômica Federal, e a expectativa da prefeitura é assinar a ordem de serviço dentro de 60 dias.
Orçada em R$ 40 milhões, a primeira etapa da obra compreenderá o trecho entre o trevo do restaurante Dona Benta (na entrada do Córrego Grande) e o Armazém Vieira – numa extensão de 1,9 quilômetro, um dos maiores gargalos do trânsito na Capital. A expectativa do poder público é concluir a primeira etapa da obra em abril de 2016. A aprovação da Caixa era o que faltava para o edital ser publicado.
Entre o Dona Benta e o Armazém Vieira, o projeto de duplicação prevê corredor de ônibus exclusivo, ciclovias e calçadas. É também neste trecho da Edu Vieira que a prefeitura espera construir, nas proximidades da Eletrosul, o primeiro elevado somente para ônibus na Capital. A estrutura terá sete metros de largura e duas pistas para o transporte coletivo.
“É um momento histórico. É a maior intervenção já feita na história do sistema viário, privilegiando o transporte coletivo. A cidade não tinha um metro sequer de faixa exclusiva para ônibus, agora terá 17 quilômetros. O anel viário é nossa absoluta prioridade em termos de obras, e o início da duplicação da Edu Vieira é uma parte importante dessa intervenção”, disse o prefeito Cesar Souza Júnior (PSD).
A obra total do anel viário trecho sul compreende 7,4 quilômetros de extensão e vai da entrada do Córrego Grande até a avenida Paulo Fontes, no Ticen. O valor total de investimento é de aproximadamente R$ 37 milhões.

Prefeitura ainda negocia áreas com UFSC e Eletrosul

Paralelamente à publicação do edital e ao processo de licitação, que normalmente se estende por 60 dias, a prefeitura da Capital segue em negociação com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), para a cessão de 32 mil m2 de área, e de mais 6,4 mil m² da Eletrosul, onde a prefeitura pretende construir o elevado. Segundo o secretário de obras de Florianópolis, Rafael Hahne, a intenção é chegar a um acordo com UFSC e Eletrosul até a abertura dos envelopes para escolha da empresa que executará a obra. “Estamos nos últimos trâmites para se chegar a um acordo sobre as cessões de uso dos terrenos. Nossa intenção é começar logo após o resultado da licitação”, disse. (Fonte: Notícias do Dia – Leonardo Thomé)

Duplicação


Prefeitura de Florianópolis lança na segunda-feira e o edital de duplicação da rua deputado Antônio Edu Vieira, que liga o campus da UFSC ao Saco dos Limões. A primeira etapa, orçada em R$ 40 milhões, compreenderá o trecho entre a Dona Benta com a sede do Corinthians do Pantanal. O prefeito Cesar Souza Junior espera emitir a ordem de serviço em 60 dias. Prevê a conclusão da obra em abril de 2016. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)

Traçado e características…


A apresentação do EVTEA (Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental) do prolongamento da Ferrovia Norte-Sul aponta o melhor traçado a ser considerado em Santa Catarina. Foram analisadas cinco opções de traçado no trecho Panorama (SP) a Chapecó e seis alternativas no trecho Chapecó a Rio Grande (RS). Ainda que o mapa da Valec não apresente todas as cidades identificadas, é possível ver que os trilhos com bitola de 1,60 metro não vão passar por Chapecó.

… da ferrovia Norte-Sul

O traçado que teve a maior pontuação, levando em conta cinco parâmetros de avaliação, desce em linha reta a partir de um ponto à esquerda de Pato Branco (PR) e até perto da BR-282 em Santa Catarina, em um ponto à esquerda de Chapecó, então sendo desviado até passar por Caibi. Mesmo sendo o percurso mais indicado, esse traçado ainda pode mudar conforme os interesses políticos e empresariais. No primeiro ano estimado para a operação da ferrovia, em 2022, a estimativa é que 26 locomotivas e 574 vagões operem no trecho de São Paulo a Santa Catarina. (Fonte: Notícias do Dia – Panorama/Alessandra Ogeda)

No Senado, ministra fala sobre desafios do transporte de cabotagem 


A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) falou nesta quarta-feira, 19 de agosto, sobre os desafios do transporte de cabotagem no Brasil, durante o 1 º Workshop da Frente Parlamentar de Logística de Transporte e Armazenagem (Frenlog) do Senado.
À plateia formada por representantes de agências reguladoras, ministérios, iniciativa privada e parlamentares, Kátia Abreu afirmou que a cabotagem é o “desafio de maior importância para o setor de logística atualmente no país”. O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, também participou da reunião da Frenlog, presidida pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT). 
Kátia Abreu apontou algumas medidas de curto prazo que, se adotadas, representariam economia de 18% no custo da cabotagem, tema ao qual dedicou parte do seu primeiro mandato como senadora. A isonomia no combustível foi um dos pontos destacados, uma vez que a cabotagem não tem isenção de PIS e Cofins, benefício que é concedido ao transporte de longa distância.
A ministra defendeu também a aplicação do resultado do trabalho realizado pela Comissão Nacional para Assuntos de Praticagem, a redução da burocracia e a adequação da tripulação ao porte dos navios. “Como posso ser competitiva se quem dita a quantidade de pessoas a trabalhar no meu navio é o governo brasileiro? Precisamos romper esse corporativismo e reverter essa imposição de mão de obra”, afirmou. (Fonte: CenárioMT.com.br)

O peso da denúncia contra Cunha

Nas marchas e contramarchas que tomaram conta do quadro político, o último agente que viu desabar sobre as costas um turbilhão de suspeitas foi o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Não que as denúncias sejam recentes, mas agora há evidências quase irrefutáveis de que o parlamentar também se beneficiou de propinas apontadas durante a Operação Lava Jato, que investiga crimes na Petrobras. O fato repercutiu pela denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas também porque Cunha era um dos principais detratores dos atos ilícitos envolvendo os petistas, seus adversários declarados.
A denúncia protocolada por Janot no STF (Supremo Tribunal Federal) fala em crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No documento, o procurador-geral afirma que Eduardo Cunha facilitou o fechamento de contratos entre a Petrobras e uma de suas fornecedoras, a empresa coreana Samsung Heavy Industries, sendo regiamente recompensado por isso.
Agora, os ministros do Supremo deverão decidir se acolhem ou rejeitam a denúncia contra o deputado. Qualquer que seja o caminho escolhido, perde espaço o grande opositor do PT no Congresso. Isso não isenta seus desafetos, e nem o ato de Janot implica em condenação do parlamentar, mas não há dúvida de que ele enfraquece a posição de Cunha como homem forte da Câmara e mesmo dentro do partido, que vive uma relação de amor e ódio com o governo. A turbulência política ganha contornos que se mostram ruins para todos. (Fonte: Notícias do Dia – Editorial)

Situação insustentável


Mesmo consistente, a denúncia apresentada ontem pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por acusações de envolvimento em corrupção na Petrobras, não chega a se constituir num impedimento para sua permanência no cargo. Ainda assim, se for aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o país passará a contar com um réu em processo criminal como o terceiro na hierarquia da República. Por isso, o parlamentar deveria atender aos apelos de vozes sensatas dentro e fora do Congresso para se afastar do cargo, sem prejuízo de seu amplo direito à defesa.
O deputado foi denunciado juntamente com uma prefeita fluminense e o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL), com quem começou sua carreira política, e outros agentes públicos devem enfrentar em breve a mesma situação. Dias antes, o presidente da Câmara chegou a ser acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de ter usado o cargo em benefício próprio para tentar se livrar de denúncias. Um país já suficientemente tumultuado sob o ponto de vista político não pode continuar submetido a um dirigente político que tem por hábito atacar ao invés de se defender, pensando apenas em seus próprios interesses.
Sob o ponto de vista político, é improvável uma pressão maior de seus pares, numa Câmara em que 166 deputados são alvo de inquéritos e 36 figuram como réus em processos em tramitação. Resta ao país confiar no STF para um desfecho adequado para esse caso constrangedor, em que o próprio presidente da Câmara é denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro. (Fonte: Diário Catarinense – Editorial)

Ordem e regresso


Darcy Ribeiro, um eterno sonhador, aceitava a frase positivista de Auguste Comte, lema da bandeira do Brasil: “Ordem e Progresso”. Mas achava que a personalidade flamboyant dos brasileiros exigia um acréscimo mais caloroso. E sugeriu, divertido: por que não “Amor, Ordem e Água Fresca”?
Seria ótimo. Não faltaria, contudo, o deboche dos descrentes. O Brasil de hoje está menos para frases positivistas e mais para diminuições negativistas, como: “Desordem, Afano e Regresso”.
Se ainda temos o direito de dar um beijo nos lábios da amada – e sem pagar imposto – nem tudo está perdido neste Brasil do século 21. Já imaginaram se a Câmara Municipal, a Assembleia ou o Congresso resolvessem aprovar projeto de lei onerando o beijo e o carinho? Já pensaram a Receita Federal obrigando o cidadão a renovar todos os anos a sua Declaração do Imposto do Amor e do Bem-Querer?
Mal-acostumadas com a fome fiscal dessa turma de Brasília, as moças exigiriam mesada de R$ 20 mil (como naquelas “despesas sem necessidade de comprovação”) por um simples beijinho. Mão no quadril custaria R$ 25 mil. Mão boba, mais pra baixo, o valor seria igual ao de um Petrolão de R$ 100 mil. E pra “ficar com tudo”, R$ 200 mil.
Namorar é tão belo e tão puro que contém a palavra “amor” bem no meio do verbo. E sua conjugação é tão antiga quanto o romance de Romeu e Julieta, nascido da pena de Shakespeare e supostamente vivido na Verona medieval, nas fraldas da Renascença.
Nesse encalorado e paradoxal inverno estival o brasileiro deveria conjugar, com capricho e de forma regular, o inofensivo verbo “namorar”.
Namorarei eu, namorarás tu, namoraremos todos nós – leitora, leitor –, cientes neste mês de agosto de que nosso exercício é uma benigna exceção no mundo de hoje, mais habituado aos verbos “matar”, “roubar”, “chantagear” e “enganar”.
Os brasileiros, que já sabem protestar em paz e sem quebrar nada, gostariam de incluir uma inscrição prática em nossa bandeira:
– Senhores mandatários: “Vamo” parar de roubar aí?! Fonte: Diário Catarinense (Sérgio da Costa Ramos)

Prioridades dos alemães no país

A viagem oficial da chanceler alemã Angela Merkel ao Brasil, com uma poderosa comitiva para reuniões com a presidente Dilma Rousseff, ministros e empresários foi curta, mas abrangente. Os alemães deixaram claro que seus interesses são voltados à alta tecnologia, preservação ambiental e que podem investir em infraestrutura no país, mas, para isso, precisam de regras claras e mais segurança. O presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Glauco José Côrte, e o prefeito de Joinville, Udo Döhler, participaram da reunião-almoço. O plano de obras para logística do Brasil chamou atenção, mas os investidores solicitaram mais segurança jurídica e regulação de contratos. Em tecnologia, manifestaram interesse em setores como energia e nos minerais terras raras. A Fundação Certi, de Florianópolis, já tem um projeto em andamento sobre esses elementos e o Brasil conta com uma legislação graças a projeto do senador Luiz Henrique da Silveira, que faleceu em maio. Merkel disse que a prioridade com o Brasil é a proteção ao clima e prometeu trabalhar em favor da aprovação do acordo comercial Mercosul-União Europeia.

Encontro em Joinville


Desta vez, a chanceler Angela Merkel não poderá participar do Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que será realizado em Joinville de 20 a 23 de setembro. Convidada ontem, em alemão, pelo prefeito Udo Döhler, disse que não poderá vir de novo ao país.
Os organizadores do evento, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a sua irmã alemã, a BDI, divulgaram ontem a programação oficial do evento, que terá a presença de quase mil empresários. Os temas dos fóruns do evento serão: política econômica e comercial, inovação para o futuro, bioeconomia e biotecnologia, digitalização da economia, desafios enfrentados pelas cidades, energia e infraestrutura, segurança no trabalho-consequências da NR12. As visitas serão ao Porto de Itapoá, BMW, Senai e Siemens em Joinville. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

Compartilhe este post