Clipping Imprensa – Agroindústria impulsiona SC

Clipping Imprensa – Agroindústria impulsiona SC

Florianópolis, 22.6.15 – O setor agroalimentar vai puxar os investimentos em Santa Catarina de 2015 até 2017, segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), divulgado na sexta-feira. Está prevista a injeção de R$ 1,7 bilhão para o triênio, um terço do total previsto nos investimentos do setor industrial catarinense.
Mesmo com a economia nacional patinando e as exportações do Brasil caindo 7,8% em volume de suínos e 3,1% em volume de frango nos primeiros cinco meses, as agroindústrias estão mantendo os investimentos.
– No mercado interno caiu o consumo, mas as indústrias estão olhando um horizonte a longo prazo e apostando na exportação – explica o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo Gouvêa.
Para o executivo, o status sanitário diferenciado de Santa Catarina – que é o único Estado brasileiro reconhecido internacionalmente como livre de aftosa sem vacinação, e que em maio também foi reconhecido como livre da peste suína clássica junto com o Rio Grande do Sul – contribuiu para o reforço nos frigoríficos.
A JBS, por exemplo, anunciou na semana passada que vai investir R$ 500 milhões em Santa Catarina. O diretor de agropecuária da empresa, José Ribas, detalhou que para este ano há planos de investir de R$ 150 milhões no Estado.
– Estamos mantendo os investimentos em Santa Catarina e esperamos um cenário mais otimista a partir do segundo semestre – afirma o diretor da JBS.
Até janeiro de 2016 a unidade da empresa em Seara vai ampliar o abate de 4 mil para 5,5 mil suínos por dia. O investimento na cidade será de R$ 40 milhões.
A unidade de suínos em Itapiranga também será ampliada até o início do ano que vem, aumentando a produção de 1,4 mil para 3 mil suínos/dia. Além disso a JBS estuda a implantação de mais uma unidade frigorífica.
– Existe a possibilidade de uma nova planta em Santa Catarina, entre o Meio Oeste e o Planalto Norte – antecipa Ribas.
A implantação de uma nova unidade representa investimentos de R$ 350 milhões da empresa no Estado.

Investimentos diversificados

A Cooperativa Central Aurora Alimentos – o terceiro maior grupo agroindustrial do país – concluiu a construção do conjunto de armazenamento composto por oito silos com capacidade para 1 milhão de sacas de grãos, no município de Cunha Porã. O valor total do investimento foi de R$ 27 milhões. Além disso, a empresa também está investindo na ampliação de uma das unidades de suínos em Chapecó.
A BRF é outra empresa a ampliar a atuação e fazer melhoria de suas unidades. Em Chapecó estão sendo aplicados R$ 15 milhões na construção de uma nova ala para o abate de perus, a ser inaugurada em julho.
– O momento é de cautela, mas nós não reduzimos investimentos – afirmou o coordenador de Recursos Humanos da BRF em Chapecó, Marcelo Carvalho.
De acordo com o coordenador, houve uma redução nas contratações até então, mas se espera uma recuperação para que o mercado de trabalho volte a ser aquecido. Para ampliar a receita com as vendas, a empresa projeta para o segundo semestre o lançamento de mais um mix de produtos com a marca Perdigão.

Fonte: Diário Catarinense

Bola picando

Do jornalista Róger Bittencourt, no Facebook, sobre a nova visita do técnico da American Bridge: “Tá no jornal de hoje (sexta-feira). O especialista da empresa americana que está avaliando se recupera ou não a ponte Hercílio Luz veio a Florianópolis para uma vistoria antes de dizer o preço do serviço. Segundo o jornal, trouxe um equipamento de alta precisão para ver a situação da ponte: uma máquina fotográfica (será que é daquelas com filme pra revelar?)”.

Aliás

Durante a reunião do governador Colombo à sede da empresa norte-americana, dia 12 de fevereiro, a promessa era de uma visita dos técnicos a Floripa e uma proposta no papel após semanas. Depois o prazo para a resposta passou para maio. Agora já estão falando em agosto e o futuro da obra segue indefinido.

Fonte: Diário Catarinense (Visor – Rafael Martini)

Contorno atrasado

Engenheiro Ricardo Saporiti, que realiza inspeções periódicas das rodovias federais e acompanha as obras do Contorno Viário da BR-101, contesta o presidente da ANTT, Jorge Bastos. E informa: “Discordo que as obras estão andando dentro do prazo. Senão, vejamos: (1) Nenhum dos seis túneis previstos tiveram suas obras iniciadas; (2) Idem para as novas pontes sobre o rio Biguaçu; (3) No trecho norte do contorno, só agora que iniciaram as instalações do canteiro de obras; (4) O traçado do trecho sul ainda se encontra indefinido”.

Fonte: Diário Catarinense (Moacir Pereira)

“Permitiremos às empresas crescerem sem medo”
Secretário da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos

Para aperfeiçoar o projeto de lei do Supersimples, o PLP 025/2007, que deve ser votado no próximo mês, será realizada hoje, às 9h30min, na sede da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) uma audiência pública com a participação do ministro da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. Ao Diário Catarinense, ele falou sobre as propostas e outros desafios ao setor. O evento é organizado pela Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa e o Conselho das Federações Empresarias (Cofem).

Qual é o objetivo da audiência de hoje e o que falta para melhorar as condições das pequenas empresas?

Essa frente representa o projeto que está numa comissão especial com data prevista para votação para o dia 1o de julho. O objetivo de hoje é transmitir à sociedade e colher subsídios para que a gente possa aperfeiçoar a legislação do Simples, que vem registrando vários avanços através do tempo. Isso é importante porque o Simples deu certo. O que falta, agora, é o fato do Crescer Sem Medo, porque o atual sistema das tabelas do Simples dá um certo temor das empresas em crescer em função do salto que dá em cada faixa devido a tributação crescente. Precisamos criar uma rampa mais suave e a forma encontrada foi a mesma do imposto de renda progressivo. Quando passa de uma faixa para outra, só paga o imposto novo sobre a diferença, continua pagando o imposto da faixa anterior. Se você fatura R$ 100 e tem X de taxação, quando for faturar R$ 120, sobre os R$ 100 paga o mesmo X e sobre os R$ 20 você paga a diferença. Isso termina com o medo. Hoje, quando ela ultrapassa a faixa, abre outra empresa em nome de parentes.

Como foi o estudo feito para encontrar uma solução?

Contratamos quatro instituições universitárias de respeito. Esse trabalho é fruto desse consenso. Por coincidência, quem coordenou o trabalho pela FGV foi o nosso atual ministro do Planejamento Nelson Barbosa. Foi tudo feito olhando os dois lados da questão: o problema da arrecadação e o do crescimento da pequena empresa. Inclusive porque quando ela chega aos R$ 3,6 milhões, sai do Simples e cai no complicado. Pode ocasionar a morte súbita da empresa. Então, criamos uma rampa mais suave, que ela só entra no lucro presumido quando faturar R$ 7,2 milhões. O projeto foi construído com extrema responsabilidade para discutir agora no Congresso.

Por que não há reajuste na tabela do Simples desde 2011?

Essa é uma questão mais delicada porque isso remete à indexação na economia. Na hora que você coloca na lei um processo indexador, o temor é voltar ao passado com a alimentação da inflação por medidas indexadoras. Como o Simples tem sido objeto de permanentes revisões, pode ser que desta vez, como estamos fazendo um ajuste técnico na tabela e não só no aspecto inflacionário, que a gente tenha ainda o mesmo sistema e jogue para frente nova revisão.

No ano que vem, as empresas já poderão contar com novos limites?

Elas terão o novo limite de R$ 7,2 milhões. E no setor industrial nós criamos um novo limite especial para a indústria, de R$ 14,4 milhões. E para a indústria que exporta, pela nossa proposta o limite dobra, então pode chegar a R$ 28,8 milhões de faturamento se 50% for exportação.

Fonte: Diário Catarinense

Mais produtividade e inovação para a soja

O futuro da produção de soja no Brasil será passado a limpo a partir de hoje à noite no 7º Congresso Brasileiro de Soja (Cbsoja) e VI Mercosoja promovido pela Embrapa, que acontecem até quinta-feira, no Centrosul, em Florianópolis, com cerca de 2 mil participantes, incluindo especialistas do Brasil e exterior, produtores e empresários. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, fala hoje sobre o Plano Safra 2015/2016 e o presidente da Embrapa, Mauricio Lopes, fará a palestra Pesquisa, Inovação e Políticas Públicas como Base para o Desenvolvimento da Agricultura Brasileira. A lista de desafios à produção da oleaginosa inclui a necessidade de mais pesquisas de ponta, especialmente para alimentos do futuro, e logística. Sobre esse último tópico, as maiores prioridades do Estado envolvem melhorias no transporte e fiscalização. SC necessita de 79 servidores para a área de fiscalização federal. A inovação é uma prioridade nacional no país que está muito perto do líder mundial em produção da soja, os EUA.Vale observar que o Brasil, graças às pesquisas da Embrapa, avançou muito em produtividade. Resultados expressivos foram alcançados na inclusão da oleaginosa nos alimentos. Mas muito mais pode ser feito para agregar valor.
Foram os participantes do congresso brasileiro de soja de 2012, em Goiânia, que escolheram Florianópolis para sediar o evento que começa hoje. Isso mostra a força da ilha de SC também para o turismo de eventos.

Energia

Será quarta-feira à tarde o lançamento do programa do governo catarinense para incentivar a geração de energia limpa no Estado. O palestrante convidado é o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni, um dos principais estrategistas de energia do Brasil e também conselheiro na Europa.

Simples SC

Santa Catarina Bem Mais Simples é o programa que o governador Raimundo Colombo lança hoje, às 9h30min, na Fiesc, durante o evento que debate o Simples nacional com o ministro Guilherme Afif Domingos. Entre as medidas dispensa de certidões de débitos tributários, previdenciários e trabalhistas para baixas de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Fonte: Diário Catarinense (Estela Benetti)

O Papa e o planeta

Merece atenção o alerta feito pelo papa Francisco na encíclica Louvado Seja – Sobre a Cura da Casa Comum. A casa comum da humanidade é o planeta, e a ciência, mais do que a religião, vem registrando sucessivos danos ao ecossistema, causados pelo estilo de vida, produção e consumo que o líder da Igreja Católica sugere revisar. Mais pela inteligência do que pela fé, o homem precisa conscientizar-se de que pode usufruir das benesses da natureza sem esgotá-las, como recomenda o Papa, com uma abordagem ampla do sentido de ambientalismo.
Pela primeira vez, a Igreja trata a degradação da Terra sob o ponto de vista político e sociológico. Diz o Papa que as ameaças são representadas por agressões aos recursos naturais e à vida, abordando também a situação de miséria de vastos contingentes da população. É assim, segundo especialistas, que o líder católico amplia o conceito de ecologia integral. A miséria social decorrente da agressão se manifesta nos danos ambientais e humanos, com as piores consequências para os que estão à margem do progresso que também destrói. A análise da situação mundial adverte para a responsabilidade de todos, das comunidades aos governos.
Observa o Papa que a sociedade já dispõe de evidências suficientes para agir. O recado é dirigido especialmente a políticos e empresários, que ainda não estariam à altura dos desafios mundiais. O Vaticano agrega-se a manifestações importantes de autoridades com reputação internacional, como o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore. Está claro que a destruição, em muitos casos irreversível, de áreas importantes do ecossistema vem se viabilizando pela omissão dos que têm o dever de evitá-la. Há falhas de governos, de leis e de controles, além da complacência com o interesse econômico.
Pelo poder institucional do Papa e da Igreja, a encíclica agora divulgada configura contribuição decisiva aos apelos pela conscientização em favor da vida, em seu sentido mais amplo. É relevante o destaque que o documento dá ao que Francisco define como dívida ecológica, acumulada ao longo dos anos pelas nações mais ricas, em nome de um pretenso desenvolvimento e de ganhos financeiros mantidos a qualquer custo. Salvar a Terra, alerta o Papa, é um esforço a que todos devem se dedicar, para que se preservem os meios de sobrevivência e, na essência, a dignidade humana.

Fonte: Diário Catarinense (Editorial)

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